“Hospital não dispõe de condições básicas de higiene”, afirma oposição na CMJP
O vereador oposicionista Marcos Henriques (PT) ocupou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na manhã desta quinta-feira (29), para lamentar a situação do Complexo Hospitalar de Mangabeira, conhecido como Trauminha. Segundo o parlamentar, o “hospital não dispõe de condições básicas de higiene”.
Marcos Henriques citou uma matéria veiculada em um site de notícias afirmando que o equipamento tem o acesso à recepção bloqueado e padece na poeira e descaso. A matéria, ratificada pelo vereador, traz vídeos e fotos do hospital abordando o suposto estado de sucateamento e falta de conforto e estrutura disponibilizado aos usuários.
“A caravana da oposição mostrou há um ano a recepção do hospital com pessoas amontoadas e agora nem a recepção tem mais. As pessoas esperam do outro lado da calçada. O trauminha é um hospital importante para a cidade. Meu objetivo aqui é que a Gestão Pública possa solucionar esse problema”, afirmou o oposicionista lembrando remanejamento de verba votado na Casa que, segundo ele, retirou R$ 26 milhões da saúde pública municipal.
Agentes de endemias
O vereador ainda se mostrou decepcionado com a Prefeitura da Capital. Segundo Marcos Henriques, com o não cumprimento do acordo feito com a categoria dos agentes de saúde e endemias e a Gestão. “Ontem tivemos aqui os agentes de comunitários de endemias. Eles ficaram até cinco horas da tarde esperando uma negociação referente a um acordo para pagar de maneira linear uma gratificação chamada PQA-VS. Gostaria que o prefeito Luciano Cartaxo (PV) pudesse rever uma posição descumpridora do secretário Adalberto Fulgêncio”, explicou o Marcos Henriques.
O líder da situação na Casa, vereador Milanez Neto (PTB) rebateu o oposicionista afirmando que a categoria já conquistou muitos avanços na gestão de Luciano Cartaxo. “Tivemos a efetivação dos agentes; a regulamentação do pagamento em três parcelas do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (Pmaq); fizemos acordos e pagamos a eles o PQA-VS de quatro anos em um, sem nenhuma garantia legal, recebendo muito mais do que esperávamos, cerca de R$ 2.500; baixamos de oito para seis horas corridas a jornada de trabalho; e houve o reconhecimento da Vantagem Pecuniária Individual (VPI), garantido por lei”, elencou o parlamentar ressaltando o merecimento dos trabalhadores e a garantia de que continuará lutando pelos direitos da categoria.