Associação Comercial da PB pede apoio aos vereadores para que setor não seja completamente fechado

por Paulo de Pádua — publicado 23/02/2021 12h53, última modificação 23/02/2021 12h53
Colaboradores: Foto: Paulo de Pádua
Presidente da Câmara se coloca à disposição para ajudar o segmento e fortalecer a atividade

No fim da manhã desta terça-feira (23), após a sessão de reinício das atividades legislativas deste ano, o presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereador Dinho (Avante), recebeu, ainda no plenário, a visita do vice-presidente da Associação Comercial da Paraíba, Severino Cabral Neto.

O dirigente comercial esteve na Casa para pedir o apoio do presidente e dos demais vereadores para que o setor varejista não seja prejudicado mais uma vez pelas medidas restritivas dos Poderes Públicos de enfrentamento à Covid-19.

“Viemos à Câmara Municipal hoje [terça-feira] pedir o apoio do presidente da Câmara e dos vereadores para dialogar junto com a sociedade sobre as medidas contra o Covid. Que sejam feitas fiscalizações aos estabelecimentos comerciais e aqueles que não estiverem cumprindo as normas sanitárias devem ser punidos. Mas, nnão queremos o fechamento completo. Defendemos as punições individuais e não coletivas”, argumentou.

Cabral Neto ainda defendeu a flexibilização dos horários de funcionamento do comércio. “Quanto mais elasticidade dos horários, menos aglomeração. E se houver uma redução dos horários, haverá mais aglomeração”, disse.

Durante a conversa, o presidente da Câmara, Dinho, se comprometeu em apoiar a entidade e toda a categoria no que for necessário. De acordo com Dinho, que na oportunidade estava na companhia do vereador Carlão do Bem (Patriota), o setor comercial varejista enfrenta uma crise econômica severa há mais de um ano em decorrência dos problemas causados pela pandemia do novo coronavírus. Para ele, alternativas precisam ser encontradas para fortalecer o setor sem expor os trabalhadores e empresários à Covid-19.

Carlão endossou o pensamento de Dinho e acrescentou que o comércio de João Pessoa não vai suportar mais uma paralisação, mesmo reconhecendo que há um crescimento de casos da doença na cidade e uma superlotação na rede pública e privada de saúde.