Bancada de Oposição inspeciona Barreira do Cabo Branco
A bancada de oposição da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), ao lado da Associação “Amigos da Barreira”, vistoriou, na manhã desta terça-feira (24), a barreira do Cabo Branco. A inspeção faz parte do cronograma da caravana de visitas a obras e equipamentos públicos, pontos e atrativos da cidade de João Pessoa.
A visita ao trecho, conhecido por apresentar eminente risco de desmoronamento, teve o intuito de cobrar, da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), medidas concretas para conter a erosão da barreira, além de analisar os resultados deixados pelas recentes chuvas.
O vereador Bruno Farias (PPS), líder da bancada, explicou que a barreira não pode ser negligenciada por ser um patrimônio paisagístico, natural, ambiental, histórico, econômico, turístico e cultural de João Pessoa, além de colocar a Capital como referência, em todo mundo, por ser o ponto mais oriental das Américas.
“No último domingo, em razão de uma pesada chuva, mais uma parte da nossa falésia foi objeto de deslizamento e erosão. O prefeito Luciano Cartaxo (PSD), em 2012, se comprometeu em resolver de maneira definitiva ou atenuar os efeitos dessa erosão, e até o presente momento nada fez. Passaram-se quatro anos”, disse Bruno Farias.
O parlamentar lembrou que, na última campanha para o cargo de prefeito, realizada em 2016, Luciano Cartaxo utilizou como justificativa para não intervir na barreira uma questão burocrática com a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).
“O órgão ambiental destravou todo o processo e mesmo assim o prefeito continuou omisso. É, portanto, uma falta de vontade política explícita do prefeito. A barreira clama por socorro e a bancada de oposição faz de sua voz a voz de toda cidade”destacou.
Para o representante da Associação “Amigos da Barreira”, Fred Pitanga, pequenas ações já minimizariam o problema. “Nós estamos falando de pequenas ações que poderiam amenizar o problema, como uma cerca, já que ninguém sabe quando o projeto da obra sairá do papel”, sugeriu.