Câmara de João Pessoa lamenta morte do jornalista Nelson Coelho
A Mesa Diretora da Câmara de João Pessoa emitiu uma nota de pesar pela morte do jornalista, escritor e historiador Nelson Coelho, que faleceu na noite dessa quinta-feira (9), em João Pessoa, em decorrência de um câncer no pulmão. O velório acontece ao longo desta sexta-feira (10) na Central de Velórios São João Batista e o sepultamento, no cemitério Senhor da Boa Sentença às 16h . Coelho, que tinha 76 anos, deixa viúva e filhos, entre eles o atual prefeito de Sobrado, George Coelho. Natural de Santa Luzia, no Sertão da Paraíba, Nelson Coelho iniciou sua carreira no serviço público como Assessor de Imprensa no Governo Pedro Gondim, em 1961. Depois de exercer cargos públicosno s governos de João Agripino Filho e Jacob Frantz, e, por duas vezes, Secretário da Prefeitura de Sapé, ingressou no jornal Correio da Paraíba (1977), manteve programas na Rádio Cultura de Guarabira, Rádio Correio da Paraíba e Rádio Arapuan, sempre desenvolvendo um jornalismo político. O jornalista também foi Assessor dos Governadores Tarcísio Burity e Ronaldo Cunha Lima. Exerceu o cargo de Diretor Técnico, depois Diretor do Jornal A União, no Governo José Maranhão, onde ingressou como jornalista político em 1987. Em 2002, Nelson Coelho publicou o livro Esquina do Tempo, pela editora A União, órgão que dirigiu como superintendente. O livro foi apresentado pelo Jornalista Villas-Boas Corrêa, que reconheceu em Nelson Coelho “O modelo do novo repórter do Brasil”. Nelson Coelho se destacou por sua independência na apreciação dos fatos políticos locais e nacionais. Jornalista combativo, às vezes polêmico, era profundo conhecedor da história política paraibana. Confira a nota da Mesa Diretora:
NOTA DE PESAR
A Câmara Municipal de João Pessoa vem à público lamentar a morte do jornalista, escritor e historiador Nelson Coelho, na noite desta quinta-feira (9). Filho ilustre de Santa Luzia, acolhido por João Pessoa, onde passou a morar, Nelson acompanhou de perto a história política e social do nosso Estado, a partir de 1961, quando passou a exercer cargos públicos em governos como o de Pedro Gondim, João Agripino Filho, Jacob Frantz, Tarcísio Burity, Ronaldo Cunha Lima e José Maranhão. Atuou em rádio, na imprensa escrita e em assessorias institucionais e, como poucos, deixou impressa a memória política de João Pessoa e da Paraíba. Neste momento de dor, vereadores e servidores da Casa Napoleão Laureano se solidarizam com a família do jornalista.
Mesa Diretora da CMJP
João Pessoa, 9/8/2018