Dia da Poesia é lembrado em pronunciamento na Câmara de JP

por Paulo de Pádua — publicado 29/10/2018 22h00, última modificação 01/07/2019 15h11
Para Helena Holanda (PP), a poesia também pode ser uma terapia que combate depressão e Alzeheimer

O Dia Nacional da Poesia, comemorado hoje (30 de outubro), foi destaque no pronunciamento que a vereadora Helena Holanda (PP) fez na tribuna, durante a sessão desta terça-feira. A parlamentar lembrou, entre outras coisas, que a data foi determinada, através da Lei Federal nº 13131, de autoria do senador Álvaro Dias (Podemos-PR), que na época fazia parte dos quadros do PSDB.

Na tribuna, Helena Holanda explicou que trazia o tema porque a poesia tem a função também de terapia e, antes, era apenas uma arte de escrever por parte de algumas pessoas que achavam que tinham essa habilidade. Segundo ela, a poesia é utilizada hoje, principalmente como terapia, para as pessoas que sofrem com depressão, com idade avançada, para elevar a alto estima e tratar aquelas com sintomas de Alzheimer. “Quem sofre de Alzheimer, em momentos de lucidez, fala do passado, ai nós juntamos esses conteúdos e fazemos a poesia livre”, esclareceu.

A vereadora Helena disse, em seu pronunciamento, que as habilidades que possui, como poetisa, compositora, bailarina, atriz e cantora, lhe dão condições de ter uma vida feliz e ensinar os outros, de forma saudável, a arte de viver. “A arte faz parte da vida”, ressaltou. Ela destacou, ainda, que foi a representante da Paraíba nos concursos nacionais dos mais novos poetas do Brasil, em 2017 e 2018, tendo seus poemas classificados em 101º e 117º lugares, em concurso promovido pela Academia Brasileira de Poesia.

No final do pronunciamento, Holanda, que tem um mandato voltado, principalmente, para as pessoas com necessidades especiais, declamou um poema do escritor e poeta Carlos Drummond de Andrade, intitulada de “Para Sempre”.

Aparte

O vereador Carlão (PSDC) comentou, em seu aparte, que a vereadora Helena Holanda, como sempre, traz para a tribuna temas interessantes. Ele afirmou que Helena reforça o brilho que a poesia necessita, despertando o conhecimento e pensamento dos que acompanham a sessão.