Escolas da Capital deverão ter ações contra drogas
O vereador Carlão (DC) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta quarta-feira (23), para destacar o Projeto de Lei (PL) 1.072/2018, de sua autoria, que institui nas escolas da rede pública e privada de ensino, da Capital, atividades que tenham por objetivo transmitir aos alunos informações sobre as consequências do uso de drogas lícitas e ilícitas. A matéria, intitulada pelo autor de ‘Escola sem Drogas’, recebeu veto parcial do Executivo e aguarda promulgação da CMJP.
“Não poderia deixar de falar da importância do ‘Escola Sem Drogas’. Como membro do Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas (Comad), pretendo implementar os Comitês de Políticas contra as Drogas nas escolas de nossa cidade, para combater esse mal, que escraviza nossos jovens”, revelou o vereador.
De acordo com o documento, a aplicação das referidas atividades ficará a critério de cada estabelecimento de ensino, devendo observar, entre outros, os seguintes requisitos: carga horária semanal de uma hora, sem acréscimo; apresentação de reportagens, vídeos, livros, apostilas, debates, palestras de profissionais da área da saúde, estatísticas e outros meios para melhor orientação dos alunos; abordagem sobre a importância da prática do esporte; interação entre aluno, família e escola.
“Precisamos de um enfrentamento direto e efetivo contra esse mal, que faz a sociedade sofrer e chorar. Quando um jovem cai no mundo das drogas, não é só ele que torna-se doente, mas toda sua família. Sem falar nas ruas, que ficam mais violentas, porque esse jovem precisa manter seu vício e, muitas vezes, recorre às ruas para obter meios de comprar droga. Sempre usei o esporte como ferramenta para desenvolvimento de cidadãos, precisamos criar ferramentas para prevenir que os jovens recorram às drogas, principalmente com ações de inclusão social. A sociedade não pode ficar à mercê desse mal”, finalizou.
Os parlamentares Sandra Marrocos (PSB) e Marcos Henriques (PT) exaltaram à matéria de Carlão e dispensaram apoio para sua efetivação. “Esse projeto terá toda minha ajuda se for efetivado como está estabelecido, sem que haja qualquer interferência na liberdade de cátedra dos professores de nossa cidade”, ressaltou Sandra Marrocos.