Indicação sugere ao Executivo criar Casas de Apoio ao Adolescente em JP

por Haryson Alves — publicado 29/04/2016 21h00, última modificação 16/07/2019 16h00
Espaços teriam equipes multidisciplinares trabalhando em função da saúde integral de crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos

A vereadora Eliza Virgínia (PSDB) apresentou uma Indicação ao Executivo Municipal solicitando a implantação de Casas de Apoio ao Adolescente, na Capital. A parlamentar explicou, durante seu pronunciamento, na sessão ordinária desta quarta-feira (30), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), que esses espaços seriam como casas de acolhimento, com equipes multidisciplinares trabalhando em função da saúde integral de crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos.

[citacao] A ideia é que esses locais promovam atendimentos individuais e também ofereçam atividades em grupo, com oficinas, laboratórios, mini cursos, etc. Um dos objetivos é promover uma regularidade no atendimento às crianças e adolescentes com clínicos gerais, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais, ginecologistas, nutricionistas, odontólogos, oficineiros, entre outros profissionais que garantam um melhor acompanhamento e mais qualidade de vida ao público a que se destina [/citacao]

A parlamentar salientou que a matéria visa a garantir mais apoio às crianças e adolescentes numa fase em que, a medida em que começam a ser mais independentes, também precisam adquirir mais informações e oportunidades que viabilizem aproveitar suas potencialidades, conseguindo dar melhor direcionamento para a vida.

“Sabemos que as crianças têm proteção do Estado enquanto estão matriculadas no ensino infantil. Contudo, observando a fase em que elas passam do ensino fundamental I para o II, sabemos que elas ficam mais suscetíveis a seguir outros caminhos. Isso deságua em possíveis quedas na qualidade do estudo, em mudanças de comportamento e no direcionamento que podem dar para suas vidas”, frisou Eliza.

De acordo com a parlamentar, as Casas de Apoio ao Adolescente seriam locais de convivência, onde a criança ou o adolescente pode encontrar pessoas que possam orientar para a vida. “Os usuários desses espaços poderão ter aconselhamento profissional, mais qualidade de vida, estarão mais cientes sobre como evitar doenças sexualmente transmissíveis, entre outras questões. Essa formação favorece a escuta, a construção de um saber coletivo, discutir relações, a vulnerabilidade, oferecer fatores protetores, desenvolver habilidades e aconselhar para a cidadania”, assegurou Eliza Virgínia.