Instituto Cândida Vargas terá orçamento de R$ 18,6 milhões em 2017

por Clarisse Oliveira — publicado 15/11/2016 22h00, última modificação 17/07/2019 10h39
A diretora-geral da maternidade apontou os setores que serão beneficiados com o investimento

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizou, na manhã desta quarta-feira (16), a primeira audiência pública para debater a Lei Orçamentária Anual (LOA), referente ao exercício financeiro de 2017. Entre as pastas que explanaram sobre seus orçamentos para o próximo ano, esteve o Instituto Cândida Vargas (ICV), que, segundo a diretora-geral da maternidade, Ana de Lourdes Vieira Fernandes, deverá contar com recursos na ordem de R$ 18.681.743,00.

A diretora-geral citou os investimentos na manutenção dos serviços administrativos para maximizar a produtividade do serviço público municipal, que serão no valor de R$ 3.460.000,00; no pagamento dos encargos com a Previdência Social, que chegarão a R$ 800.000,00; na manutenção dos serviços de pessoal, o que incluirá o pagamento de plantões extras, a quantia de R$ 8.300.000,00; no encargo de exercícios anteriores, como reservas para cumprir compromissos encerrados, que será no valor de R$ 10.000,00; na gestão de conhecimento e de pessoas para a capacitação de profissionais e na divulgação de ações e controles internos da instituição, com previsão de investimentos na ordem de R$ 2.000 e R$ 3.000, respectivamente.

Ana de Lourdes Vieira Fernandes destacou os serviços de assistência ambulatorial e hospitalar que garantem a assistência qualificada e humanizada às parturientes e bebês como os que “promovem a melhoria da assistência ginecológica, a realização de cirurgias e o acompanhamento de crianças com microcefalia”. Para estes serviços, serão destinados R$ 6.102.743,00.

 

Para o processo de humanização, que inclui potencializar a assistência às crianças recém saídas do “método canguru” e as com microcefalia por meio de processos interdisciplinares com estimulação sensorial e ludoterapia, foi destinada a quantia de R$ 4.000,00. A vereadora Sandra Marrocos (PSB) acompanhou a explanação e questionou o valor. “É muito pouco”, avaliou a parlamentar.

A diretora-geral explicou que há o investimento em capacitação de funcionários e eles são utilizados no processo de humanização. “Temos muita prata da casa, funcionários que fazem esse trabalho dentro do próprio Instituto. Investimos em capacitação para isso. É pouco, mas conseguimos fazer muito mais com muito menos”, garantiu a gestora.

A vereadora ainda perguntou sobre as verbas destinadas ao projeto Rede Cegonha. “Encaminhei um requerimento solicitando informações sobre um recurso de R$ 350.000,00 que veio para o Município em 2012 e não foi aplicado como deveria. Uma das ações prometidas era a construção de uma casa de apoio. Não recebi resposta do requerimento. Cadê este dinheiro?”, questionou Sandra.

“Recebemos a verba em 2015, mas ela não contemplou a construção da casa de apoio, apenas serviços assistenciais, e nossos indicadores avançaram bastante. Tivemos ganhos significantes e é um processo que nunca acaba, estamos sempre em busca da excelência”, certificou Ana de Lourdes Vieira Fernandes.