Metas da Semam para 2017 são voltadas para crescimento sustentável de JP

por Érika Bruna Agripino — publicado 19/05/2016 21h00, última modificação 17/07/2019 13h30
O diretor de controle ambiental Anderson Fontes apresentou as principais ações da pasta para o próximo ano durante audiência pública sobre a LDO, realizada na CMJP

O diretor de controle ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) explanou, na manhã desta sexta-feira (20), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), sobre as principais metas previstas para a pasta no ano de 2017. Anderson Fontes participou de mais uma audiência pública em torno da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o próximo ano e afirmou que as ações da Semam continuarão sendo no sentido de permitir um crescimento cada vez mais sustentável da cidade de João Pessoa.

O responsável pela Secretaria explicou que todas as ações são voltadas para uma política pública ambiental que compreende ações a serem executadas pelas demais pastas do Município, com vistas a educá-las e provê-las de condições para cumprirem o que dispõe a Política Nacional do Meio Ambiente, assim como todos os cidadãos, a fim de melhorar sua qualidade de vida.

 

“A discussão sobre a questão ambiental é muito recente no Brasil, tem pouco mais de 30 anos, diferentemente de outros países, que já tratavam mais sobre o tema. A Semam, por exemplo, existe há 16 anos, e o nosso Código Municipal de Meio Ambiente ainda vai completar 15 anos”, situou.

Anderson Fontes frisou que, para o próximo ano, estão previstas mais de 100 mil mudas de espécies nativas a serem distribuídas de várias formas no Município. “Um dos carros-chefe da nossa gestão é a qualidade na produção dessas mudas e seu plantio primordialmente em áreas degradadas. Os cidadãos também podem pegar mudas lá no viveiro, seja para plantar nas suas ruas ou para realizar ações de revitalização de áreas degradadas no espaço urbano”, comentou.

 

No documento que explicita as ações da Semam para 2017, também estão previstos: aquisição de sementes, mudas nativas e ornamentais para arborizar a cidade; cadastramento ambiental de empreendimentos e sua conscientização ambiental; diagnóstico e tratamento fitossanitário para preservação das árvores existentes; revitalização e recuperação de praças e áreas de lazer; e instalação de novos parques.

Ainda há metas para realização de: estudos hidrológicos e na zona costeira; planos de conservação e recuperação da Mata Atlântica existente no Município; fiscalização em ambientes de recifes nas orlas de Picãozinho e Seixas; recuperação de áreas protegidas degradadas no Rio Jaguaribe e no Rio Sanhauá; manutenção do Parque Zoobotânico Arruda Câmara (mais conhecido como Bica); e implementação do Sistema Municipal de Áreas Protegidas