Parlamentar comenta importância de conquista do Mundial da Juventude de Jiu-Jitsu
Na sessão ordinária desta terça-feira (18), iniciada com o Voto de Aplauso do vereador Guga (PROS) para a medalhista Ewelyn Victória, campeã do Mundial da Juventude de Jiu-Jitsu realizado de 3 a 14 deste mês, o vereador Carlão Pelo Bem (Patriota) discursou acerca da importância da conquista da jovem de 12 anos, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. “Ela é um exemplo. Nós precisamos, na vida, de referências”, afirmou.
Para ele, ver Ewelyn atravessar o Brasil, ir para Abu Dhabi e voltar campeã é a esperança que deve ser depositada nas crianças. “Precisamos de um norte, um caminho a seguir, e esse caminho precisa ser real, não pode ser construído em factoides, em falas emocionadas. Precisa ser consubstancial”, ressaltou.
Além de elogiar o feito da estudante paraibana nos Emirados Árabes, o vereador ainda teceu críticas à corrupção citando a Operação Bleeder, deflagrada hoje pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União e Ministério Público Federal para apurar desvios de verbas contra obras de combate à seca, como construção de barragens e açudes no interior do Estado.
Carlão se estendeu às acusações feitas contra Luiz Inácio Lula da Silva, preso na Operação Lava-Jato. Segundo ele, uma manobra processual levou à liberação do petista. "Como muitos, ele deve pagar. Se o mal não pagar por seus crimes, vai ficar difícil fazemos o bem".
Por fim, o vereador comentou a afirmação feita pelo presidente Jair Bolsonaro de que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve ter a cara de seu governo: "A educação não deve ter a cara de ninguém. Ela deve se nortear pela evidência científica e pela metodologia de ensino. Isso levará à liberdade de ensino para os alunos", disse, com uma crítica contundente ainda ao Método Paulo Freire: "Não se usa isso em lugar nenhum do mundo".
Carlão concluiu dizendo que os governos do PT duplicaram o índice de evasão escolar: "Isso precisa ser corrigido. Eles deixaram o Brasil com um terço da população estudantil como analfabetos funcionais, aqueles que não conseguem interpretar um texto".