Parlamentar defende a democracia e se posiciona contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff

por Damião Rodrigues — publicado 13/04/2016 21h00, última modificação 08/07/2019 09h11
O vereador Sérgio da SAC (SD) defendeu o Estado Democrático de Direito, a nação brasileira e o direito de poder subir em uma tribuna para se expressar.

O vereador Sérgio da SAC (SD) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) para defender a democracia no país e se posicionar contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. “Pense apenas no Brasil. Pense na democracia. Pense na Constituição, que foi construída depois de anos de sofrimento, sangue e lutas do nosso povo”, defendeu o parlamentar.

Sérgio da SAC apresentou a linha sucessória do Executivo Nacional: Dilma Rousseff, Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, destacando que os nomes que sucederão a presidenta, caso ela seja afastada, respondem por vários processos na Justiça. De acordo com ele, os nomes desses parlamentares estão relacionados a escândalos políticos e corrupção.

“Apenas um nome nunca teve nenhuma denúncia contra confirmada pela justiça. Apenas um nome foi eleito pela maioria dos brasileiros para governar esse país. Apenas um nome lutou pela democracia com a garra inerente a uma mulher destemida, guerreira e com coragem para enfrentar um regime militar ditatorial. Será que vale mesmo a pena arrancar o mandato dado por 54.501.118 brasileiros que exerceram seu direito ao voto e escolheram de forma legítima o seu representante?”, questionou Sérgio.

O parlamentar defendeu o Estado Democrático de Direito, a nação brasileira e o direito de poder subir em uma tribuna para se expressar. Para ele, investigações são necessárias para cidadãos ou partidos que cometeram crimes, mas devem sempre ser realizadas dentro da legalidade. De acordo com ele, acusam a presidenta por ter usado manobras que só foram consideradas irregulares no final de 2015.

“Tragam argumentos concretos, argumentos que me façam acreditar no real motivo do impeachment. Quero que o Congresso funcione. Nunca sairemos da crise sem que o Congresso trabalhe. Quero que, mais do que tudo, o Brasil entenda de uma vez por todas que a grande maioria dos intolerantes são lobos em pele de cordeiro”, comentou.