Parlamentar defende que CPI da Lagoa não sirva a projetos políticos

por Assessoria do vereador (Gabriela Luna) / Edição: Secom CMJP — publicado 07/03/2016 21h00, última modificação 08/07/2019 16h37
Ao todo, 10 parlamentares assinaram o documento que pede investigação de suposto superfaturamento e desvio de quase R$ 10 milhões

O vereador Lucas de Brito (DEM) acredita que a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), é fundamental para investigar possíveis irregularidades na obra de urbanização do Parque Solon de Lucena, apresentadas por um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com o documento, há indícios de superfaturamento e desvio de recursos públicos no valor de quase R$ 10 milhões.

“A CPI deve ser vista como algo natural, pois é uma prerrogativa do Legislativo fiscalizar o trabalho da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). Estranho seria se a Câmara se omitisse diante de fatos certos e determinados, apontados pela CGU”, afirmou o democrata.

Ao todo, dez parlamentares assinaram o pedido de abertura da CPI. De acordo com Lucas de Brito, o próximo passo será a publicação de uma portaria do presidente da Casa, definindo os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito.

“Com certeza, a Câmara fará uma condução isenta das investigações, para que, em um ano eleitoral, a CPI nem sirva a projetos políticos, nem seja usada para mascarar a verdade. O nosso compromisso está com a verdade e com o povo da nossa cidade”, concluiu Lucas de Brito.