Parlamentar destaca necessidade de políticas públicas para refugiados na Paraíba
Políticas públicas voltadas para os refugiados da Venezuela, que estão na Capital paraibana, foi o tema principal do pronunciamento do vereador Lucas de Brito (PV) na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), durante a sessão ordinária desta terça-feira (20). Na ocasião, o parlamentar parabenizou o Exército Brasileiro pelo que considerou como excelente trabalho realizado na ‘Operação Acolhida’ desses cidadãos, no Norte do Brasil.
“Vamos tratar de um assunto relativamente novo em nosso país e em nossa cidade: os casos de refugiados que estão chegando nos último três anos, que têm se caracterizado como o maior fluxo migratório terrestre dos últimos anos, motivado pelo cenário de crise vivido na Venezuela, que enfrenta um caos político, econômico e institucional, com a perda de direitos humanos dos cidadãos”, explicou o vereador.
Segundo Lucas de Brito, cerca de 250 refugiados chegam ao Brasil diariamente, e já são mais de 170 mil acolhidos mundo afora, tornando a Venezuela o país que mais exporta refugiados no mundo. “Impressiona como a esquerda demagoga deu suporte a um governo que deixou 90% da população na miséria, com um salário mínimo de oito dólares mensais, cerca de 32 reais, que dá para comprar apenas um quilo de frango lá. Não são apenas os iletrados que estão na miséria, médicos, jornalista, profissionais liberais também vivem esse caos”, comentou.
O parlamentar destacou que existe a necessidade de se discutir a formulação de políticas públicas que garantam dignidade para esses refugiados que estão chegando à Capital paraibana. De acordo com ele, são cerca de 400 refugiados que estão em João Pessoa e no Conde. “Precisamos pensar em políticas públicas voltadas para esses cidadãos, para possibilitar sua inserção no mercado de trabalho, além de outras ações sociais”, sugeriu.
Exaltação ao Exército Brasileiro
Na ocasião, o vereador Lucas de Brito elogiou e reconheceu que o Exército Brasileiro tem feito um “grande serviço humanitário, estando à frente da ‘Operação Acolhida’, que disponibiliza 12 tipos de vacinas e confere os principais documentos (CPF e Carteira de Trabalho) a esses refugiados, para oferecer, ao menos, o mínimo de dignidade”.