Parlamentar faz reflexão sobre os dez primeiros meses de gestão do Governo Federal
Na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta quarta-feira (6), a vereadora Eliza Virgínia (Progressistas) fez uma reflexão sobre os dez primeiros meses de gestão do Governo Federal. Da tribuna, a parlamentar apresentou alguns índices econômicos e inferiu sobre acontecimentos ocorridos no cenário político brasileiro.
“Temos motivos para aplaudir nosso presidente Jair Bolsonaro (PSL), pois saímos de 533 pontos do risco país para 117 pontos, e o índice indicativo continua caindo. Esse risco aponta a possibilidade do Governo Brasileiro dar calote na dívida. Estamos celebrando a chegada de vários estabelecimentos comerciais em nossa cidade, criando muitos empregos para nossa população. É uma alegria entrar nessas empresas e ver homens e mulheres ocupando seus empregos. Isso é muito importante!”, comentou a vereadora.
Eliza Virgínia apresentou alguns números da economia nacional. De acordo com ela, a inflação caiu de 10,67% para 3%, os juros foram reduzidos de 14% para 5% e o Produto Interno Bruto (PIB) saiu de -3,8% para +0.8 %; cerca de R$ 40 bilhões foram investidos na construção da Ferrogrão, que vai ligar o estado do Mato Grosso ao Pará; e o Ministério de Saúde entregou 67 novas ambulâncias no Ceará, totalizando 708 veículos em todo país, em um total de R$ 134 milhões de investimentos.
“Atacam pessoalmente o presidente e ele responde conseguindo investimentos do Fundo Soberano da Arábia Saudita, na ordem de US$ 10 bilhões. Os investidores estão confiantes e a empregabilidade cresce em nosso país. São US$ 28 bilhões de investimentos estrangeiros. Vencemos, e estamos seguindo para um país melhor”, celebrou a vereadora.
Vereadora avalia acontecimentos políticos
Eliza Virgínia afirmou que a Rede Globo faz “ilações e picuinhas” sobre o envolvimento do presidente Jair Bolsonaro no assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Mariellle Franco. “Inclusive, a Rede Globo está sendo investigada por crime contra a segurança nacional. É uma grande desonestidade, empresas como essa não deveriam ter concessão”, enfatizou.
Ainda segundo a parlamentar, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva estaria envolvido no assassinato do prefeito de Santo André, que denunciaria irregularidades do Partido dos Trabalhadores; e o ex-governador Eduardo Campos, um dos pré-candidatos à presidência do Brasil nas eleições de 2018, teria sido assassinado, porque seria eleito. “Também mandaram matar Bolsonaro, porque ele seria eleito, assim como foi. Precisamos saber quem mandou matar Bolsonaro e quem ordenou que o porteiro mentisse, em seu depoimento, no caso do assassinato de Marielle. Quem fez toda a tramoia e está pagando o advogado de Adélio Bispo, que desferiu a facada em Bolsonaro? Não podemos esquecer da morte do juiz do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator do processo da Lava Jato na Suprema Corte”, inferiu.
O vereador Marcos Henriques (PT) enfatizou que um presidente não pode ter amigo miliciano, motorista miliciano, servidora esposa de miliciano e nem homenagear miliciano. “Em nosso país, um milhão de pessoas desceram da classe média para a pobreza. Os indicadores da macroeconomia podem até estar crescendo, mas os indicadores sociais têm caído. Essa conta não fecha, e sacrifica o mercado consumidor do nosso país. O presidente está criando um câncer social no Brasil”, aparteou.
Já a vereadora Raíssa Lacerda (PSD) falou que o câncer do Brasil é a Rede Globo. “Essa empresa queria ficar sem pagar impostos, e o presidente está obrigando a pagar. Então, ela ataca nosso presidente. Bolsonaro é o nosso messias, porque tem coragem de cobrar os impostos das grandes empresas”, afirmou.
“Estão instigando nossa população a fazer uma guerrilha no país, como está acontecendo no Chile. Estamos com o país em crescimento. Deus salve o Brasil desses vândalos e assassinos”, ensejou a vereadora Eliza Virgínia, no final do seu pronunciamento.