Parlamentar quer evitar construções próximas à Barreira do Cabo Branco
O vereador Fernando Milanez Neto (PTB) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na manhã desta terça-feira (28), para solicitar da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) que suspenda a emissão de alvarás para obras de construção civil na região da Barreira do Cabo Branco. Para o parlamentar, a suspensão deverá ocorrer até a solução efetiva dos problemas de erosão na área.
Milanez Neto destacou que o setor de construção civil tem um papel importante no desenvolvimento da Capital paraibana, mas pediu para que haja um olhar macro para cidade e uma ação de forma coletiva para evitar a degradação da falésia.
“Precisamos de uma ação conjunta: PMJP, Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Governos Estadual e Federal, todos juntos para encontrarmos uma solução. O problema da Barreira precisa de uma ação urgente e efetiva para ser solucionado. Enquanto não se inicia esta solução, que sejam suspensas novas construções na região porque a natureza não pode ser mais degradada”, sugeriu o parlamentar.
Em apartes, os vereadores Helton Renê (PCdoB), líder da situação; Bruno Farias (PPS), líder da oposição; Bosquinho (PSC); Eduardo Carneiro (PRTB); Humberto Pontes (PTdoB); Marcos Henriques (PT) e Tibério Limeira (PSB) destacaram a importância do tema e a necessidade de se debater a questão de forma macro e coletiva.
“Esse é o tema da cidade, daqueles que amam João Pessoa. No próximo dia quatro de abril, a partir das três horas da tarde, vamos debater o assunto aqui nesta Casa com toda a sociedade civil organizada. Se for demonstrado compromisso do Executivo em solucionar o problema, não precisará haver embate com o setor da construção civil. Basta que haja prioridade em criar uma ação efetiva para resolver o problema da nossa Barreira”, declarou Bruno Farias.
Já Helton Renê falou que o Executivo está atento e empenhado em resolver a questão, e enfatizou: “Precisamos aprofundar a discussão sobre esse assunto e encontrar a solução para evitar o agravamento da situação”.