Parlamentar solicita realocação da imagem de Iemanjá

por Damião Rodrigues — publicado 17/10/2016 22h00, última modificação 18/07/2019 17h00
O vereador Sérgio da SAC (SD) também defendeu a liberdade religiosa e fez uma prestação de contas de seu mandato

O vereador Sérgio da SAC (SD) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta terça-feira (18), para cobrar a realocação da imagem de Iemanjá, localizada no sopé da Barreira do Cabo Branco, devido ao processo de erosão que assola a área. O parlamentar ainda defendeu a liberdade religiosa e fez uma prestação de contas de seu mandato.

“Em dezembro, estaremos celebrando a segunda maior festa religiosa de nossa cidade, a Festa de Iemanjá, que acontece na orla da nossa Capital. Hoje, venho pedir para que a imagem de Iemanjá seja removida da região onde se encontra, próxima ao sopé da Barreira do Cabo Branco. Essa área está sofrendo um processo de erosão que pode atingir a imagem de Iemanjá. O nosso prefeito, Luciano Cartaxo (PSD), apoia a festa na nossa orla. Ele, através de uma Indicação do meu mandato, instituiu a data 8 de dezembro (Dia de Iemanjá) no nosso calendário oficial. Esta data será sempre celebrada e apoiada, independente do gestor”, afirmou o vereador.

 

Sérgio da SAC defendeu a liberdade religiosa e o direito das minorias. Para ele, a salvação não está em uma única religião, mas na fé de cada um.

O parlamentar aproveitou para fazer uma prestação de contas de seu mandato, elencando algumas de suas bandeiras de luta. Ele citou a gratuidade das carteiras de estudantes e dos estacionamentos nos shoppings da cidade e as melhorias para o bairro Valentina de Figueiredo.

[citacao] Não vou me afastar do meu mandato. Quando sair da CMJP, irei de cabeça erguida. A vida continua e o amanhã pertence a Deus [/citacao]

Em apartes, as vereadoras Sandra Marrocos (PSB) e Eliza Virgínia (PSDB) defenderam a liberdade religiosa. Sandra defendeu o respeito a todas as religiões e falou que seu mandato é um canal de interlocução para o “Povo de Santo”.

“Temos um País plural e diverso. Todas as religiões devem ser respeitadas. Apesar de sofrer rótulos e difamação, eu não faço isso. Tenho princípios cristãos, que respeitam o outro. Posso não concordar com nada, mas morro pelo direito de falarem, isso é ser tolerante”, defendeu Eliza Virgínia.