Reflexão sobre a conjuntura atual do país foi tema de pronunciamento na CMJP

por Damião Rodrigues — publicado 07/08/2018 21h00, última modificação 03/07/2019 15h39
Para o vereador Marcos Henriques (PT), “vivemos uma inversão de valores como nunca visto antes em nossa sociedade”

O vereador Marcos Henriques (PT) foi o primeiro vereador a se pronunciar na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na primeira sessão ordinária do segundo semestre de 2018, na manhã desta quarta-feira (8). O parlamentar fez uma reflexão sobre a atual conjuntura social, econômica e política do Brasil.

“Iniciamos nosso segundo semestre pedindo a todos para assumirmos a responsabilidade de realizar o bom debate sobre nosso município, nosso estado e nosso país. Precisamos entender que tipo de país queremos que siga rumo ao futuro. Vivemos uma inversão de valores como nunca visto antes em nossa sociedade”, refletiu o vereador.

Marcos Henriques destacou que a renda das classes médias e pobre está sendo reduzida cada vez mais e alertou sobre os diversos problemas que a sociedade sofre devido ao congelamento, por 20 aos, dos recursos federais para as áreas de Educação, Saúde e Assistência Social.

“Agentes de Saúde recebendo mal e Postos de Saúde da Família (PSFs) sem estrutura para prestar os serviços a população. Em breve vamos discutir, nesta Casa, os serviços voltados à saúde mental que muitas vezes depreciam a vida humana. Nossa Educação sofre com os cortes de verbas, impossibilitando o desenvolvimento dos professores, reduzindo a assistência estudantil e a pesquisa em nosso país ”, enfatizou.

O parlamentar também falou sobre o aumento dos combustíveis e do gás de cozinha, alegando ser fruto de um mau direcionamento da empresa que trata o petróleo do Brasil, e realiza o refinamento fora do país, tornando os combustíveis mais caros para população. Ele ainda comentou o deficit habitacional e a falta de segurança que assola a sociedade; além das “grandes barreiras sofridas na exportação dos produtos brasileiros por diversos países, devido a insegurança política por que passa a nação”.