Reforma da previdência municipal é defendida por vereador
O vereador Carlão Pelo Bem (Patriota) ratificou seu posicionamento em favor da reforma da previdência dos servidores municipais da Capital paraibana. Na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) nesta quinta-feira, 29, ele ainda exaltou o trabalho dos profissionais da área da Educação e prestou apoio aos policiais militares da Paraíba que reivindicam, ao Governo do Estado, gratificações e abonos salariais.
“O que está acontecendo em nossa cidade é apenas o resgate do que aconteceu em todo o mundo: reformas para garantir a manutenção dos regimes próprios de previdência. Fui defensor da reforma federal. Ou se fazia ou a previdência cairia na bancarrota. O déficit que existe no nosso município ultrapassa R$ 100 milhões. Os cálculos autoriais precisam estar equilibrados para evitar que os servidores migrem para o regime geral de previdência e quebrem a previdência municipal. Essa reforma vai evitar o caos no regime próprio do nosso município”, ressaltou.
Em aparte, o vereador Bruno Farias (Cidadania) ratificou que a reforma apresentada pelo prefeito Cícero Lucena não traz nenhuma novidade, apenas efetiva o que já ocorreu nas esferas Federal e Estadual. Por sua vez, o vereador Marcos Henriques afirmou: “Até agora nenhuma capital de nosso país repassou a reforma federam na íntegra. Em outros países, reformas desse tipo levaram a população à miséria”.
Outros temas
Carlão também exaltou o trabalho dos educadores pela passagem do Dia Mundial da Educação, 28 de abril. “São profissionais que formam o caráter de nossos jovens e, sempre abnegados, cumprem suas tarefas. Espero que sejam logo incluídos na lista de vacinação contra o novo coronavírus, para continuarem a exercer sua profissão presencialmente de forma mais tranquila”, defendeu.
O vereador ainda externou apoio aos policiais militares da Paraíba, que reivindicam gratificação e abono salarial. De acordo com Carlão, o Governo da Paraíba recebeu ordem judicial para que os benefícios sejam repassados para categoria. “A CMJP vai ser combativa sobre esse assunto, até porque decisão judicial dever ser cumprida. Pode até ser questionada e objeto de recurso, mas tem que ser cumprida”, declarou.