Segurança Pública é tema de debate na Câmara de João Pessoa
A partir de um requerimento do presidente Marcos Vinícius (PSDB) solicitando aumento do patrulhamento policial militar nas proximidades das paradas de ônibus do bairro Valentina de Figueiredo, o tema Segurança Pública foi amplamente debatido na sessão ordinária desta terça-feira (15), da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).
O vereador Lucas de Brito (PSL/Livres) afirmou que a de polícia do Estado recebe o pior salário do país, que, por isso, os profissionais de segurança são desmotivados. Segundo o parlamentar, a atual gestão possui um défict de efetivo, além de ser responsável pelo fechamento de delegacias. Os vereadores Milanez Neto (PTB) e Bosquinho (PSDC) e Thiago Lucena (PMN) concordaram com o posicionamento de Lucas de Brito.
“A segurança pública vive o pior momento de sua história. É muito difícil fazer segurança sem salário e sem efetivo. Tenho que concordar com Lucas. Esse governo apenas se rotula pela criação de imposto e transigência”, declarou Milanez Neto.
O vereador Humberto Pontes (Avante) discordou do vereador Lucas de Brito. “Essas informações não procedem. Não temos delegacias fechadas nem tropa desestimulada. Este é o governo que mais investiu em segurança pública e somos o único estado que diminuiu o número de homicídios por cinco anos consecutivos. Há muito o que se fazer, temos consciência disso, mas é importante que se fale a verdade e que se reconheça o trabalho da segurança pública do Estado”, defendeu.
Os vereadores Bruno Farias (PPS) e Eduardo Carneiro (PRTB) também discorreram nesse sentido, com entendimento semelhante ao de Humberto Pontes. Eduardo Carneiro ainda afirmou que a responsabilidade da segurança pública não pode ser atribuída apenas ao Governo do Estado. “O Município criou uma Secretaria de Segurança para quê? O guarda municipal recebe R$ 983,00. A gente não pode falar de segurança pública apenas do Governo do Estado, são ações integradas. Iluminação Pública também é segurança”, exemplificou.