Vereador aponta má administração da pandemia pelo Governo Federal

por Haryson Alves — publicado 18/03/2021 12h55, última modificação 18/03/2021 12h55
Colaboradores: Imagem: Juliana Santos
Marcos Henriques (PT) sugeriu ações conjuntas entre estados, municípios e federação para garantir saúde e segurança financeira aos cidadãos

O vereador Marcos Henriques (PT) apontou a má administração da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e seus reflexos na sociedade pelo Governo Federal. O parlamentar defendeu ações conjuntas entre estados, municípios e a federação no intuito de buscar soluções para a saúde, trabalho e renda da população. O oposicionista tratou do assunto durante discurso, na sessão ordinária desta quinta-feira (18), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).

“Essas últimas semanas têm sido duras, de desesperança. Estamos chegando a 3 mil mortes diárias. O Brasil está como o Titanic depois de colidir com um iceberg. O capitão, ou o presidente da República, não admite a colisão e agora não há botes salva-vidas para todos, ou seja, não há vagas nos hospitais em enfermarias e UTIs”, comparou Marcos Henriques, ao lamentar a morte por Covid-19, neste domingo (14), do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações da Paraíba (Sinttel-PB), Wallace Pereira, que não resistiu aguardando vaga em UTI.

Ao lembrar uma proposta de sua autoria que pede auxílio emergencial para bares e restaurantes da Capital, Marcos Henriques defendeu o debate sobre a abertura de leitos de UTI, as restrições ao horário de funcionamento do comércio, isolamento social, fiscalizações e garantias à segurança financeira dos cidadãos que perderam emprego ou não podem trabalhar.

“É difícil debater o fechamento do comércio e demais restrições que estamos vivenciando porque as pessoas têm fome. Peço que os governos estendam a mão para o povo. Meu projeto que sugere auxílio emergencial para bares e restaurantes é em prol de que haja um capital de giro para pequenos empresários. Temos que repensar o destino do que nós arrecadamos. Temos que garantir que o máximo de pessoas consiga ficar em casa, mas com responsabilidade. Não podemos falar em distanciamento e deixar pessoas com fome, nem ‘brincar’ de que estamos fazendo distanciamento quando na realidade está acontecendo algo diferente”, criticou Marcos Henriques.