Vereador cobra ações da PMJP no combate ao Aedes aegypti

por Dani Rabelo (Assessoria do vereador) / Edição: Secom CMJP — publicado 24/07/2016 21h00, última modificação 15/07/2019 15h26
12 bairros de JP se destacam entre os que mais apresentaram riscos para a presença de focos do mosquito

De acordo com o boletim divulgado em 13 de julho, pela Secretaria de Estado da Saúde, de 1º de janeiro a 7 de julho deste ano, foram notificados seis óbitos suspeitos causados pela chikungunya em João Pessoa. Nesta segunda-feira (25), o vereador Fuba (PT) recebeu a notícia do falecimento do artista Rosemberg Silva por complicações causadas pelo vírus da chikungunya e cobrou mais providências no combate ao mosquito transmissor da doença.

“Ainda estou sem acreditar que Rosemberg não está mais entre nós e, assim como ele, outras pessoas podem não sobreviver a essa doença trazida por um mosquito. A sociedade precisa fazer a sua parte, mas quero aqui cobrar da Prefeitura ações mais fortes no combate ao Aedes aegypti”, disse o parlamentar.

Fuba destacou que o combate ao Aedes passa pelo dia a dia das pessoas, porém, lembrou que a presença do poder público também é essencial: “Cada um deve fazer a sua parte, mas não basta a população cuidar do seu jardim, da sua casa, do seu apartamento, se a Prefeitura não fiscaliza os terrenos baldios, as casas e empreendimentos abandonados. Um copo de plástico com água acumulada pode ser o começo de um ciclo que termina com a morte de alguém por dengue, zika ou chikungunya”, enfatizou Fuba.

O vereador disse saber do esforço que os agentes de saúde e de endemias que atuam em João Pessoa fazem para dar conta do trabalho que exercem. Ele ressaltou que sua cobrança é diretamente para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “O que esses profissionais fazem no seu dia a dia para cumprir o seu trabalho é quase um milagre. Já denunciei várias vezes a falta de material de expediente, os baixos salários, a falta de fardamento, porém ainda sim, mulheres e homens percorrem as ruas da nossa cidade orientando a população e combatendo os focos do mosquito”.

“Minha cobrança aqui é para a Prefeitura e para a SMS. É preciso que o combate à dengue seja levado a sério. O mosquito transmissor não quer saber de qual bairro você é, a qual classe social pertence, você tem plano de saúde ou não, se é criança, adulto ou idoso. Qualquer um pode ser a próxima vítima e, infelizmente, a nossa medicina não evoluiu o suficiente para encontrar uma cura. Enquanto isso, a nossa arma é a prevenção”, alertou Fuba.

12 bairros de JP têm mais riscos

Um estudo da SMS revelou que 12 bairros de João Pessoa se destacam entre os que mais apresentaram riscos para a presença de focos do mosquito: Cruz das Armas, na região de Oitizeiro, Alto do Mateus, Jardim Veneza, Bairro das Indústrias, Distrito Industrial, Costa e Silva, Ernani Sátiro, Jaguaribe, Ilha do Bispo, Varadouro, Treze de Maio e Padre Zé.