Vereador cobra da PMJP a efetivação das leis de combate ao mosquito Aedes Aegypti
O vereador Lucas de Brito (PSL) fez um alerta, nesta quarta-feira (18), sobre a tríplice epidemia do mosquito Aedes Aegypti que assola o País e que está fazendo, cada vez mais, vítimas em João Pessoa. O parlamentar chamou atenção para a precariedade dos esforços do Executivo Municipal no combate ao mosquito e cobrou a efetivação das leis aprovadas na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), as quais colaboram para a luta contra o Aedes.
A Câmara fez a sua parte, aprovando matérias importantes na guerra contra o mosquito, mas nós não vemos protagonismo por parte da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). A Lei nº 13.173, de nossa autoria, que autoriza a aplicação de multas para quem colaborar com a proliferação do mosquito, já está em vigor, mas a Prefeitura não se utiliza desse instrumento”, disparou o vereador.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, os casos de Zika, Dengue e Chikungunya cresceram exponencialmente em 2016. Só nos três primeiros meses deste ano, foram registrados mais de 802 mil casos de Dengue, em todo o País. Na Paraíba, em 2015, foram contabilizados 3.750 casos. Em 2016, apenas no primeiro trimestre, já foram notificados 18.402 casos. Isso representa um aumento alarmante de quase 500%, comparando o primeiro trimestre de 2016 a todo o ano de 2015.
Com relação à febre Chikungunya, em 2015, a Paraíba registrou cinco casos. Agora em 2016, entre os meses de janeiro e março, já são 886 casos. Vale lembrar que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil chegou a erradicar o Aedes Aegypti, no século passado.
“Esses surtos estão fugindo ao controle das autoridades sanitárias, mas o estouro no número de casos de Dengue, Zika e Chikungunya reflete o descaso com que a saúde pública está sendo tratada em João Pessoa. Não vemos reações por parte da Prefeitura. Apesar das medidas realizadas pela Câmara, para dotar a PMJP de instrumentos de combate, percebemos o aumento dos números. Os moradores – principalmente os mais carentes – estão pedindo socorro para que a Prefeitura coloque em prática os projetos aprovados”, finalizou Lucas de Brito.