Vereador critica diferença no tipo de calçamento em reforma da Beira Rio
O vereador Humberto Pontes (Avante) criticou mudança de padrão no calçamento utilizado nas obras de reforma das Avenidas Américo de Almeida e Duarte da Silveira, a Beira Rio. Em pronunciamento na manhã desta quarta-feira (14), o vereador disse que a mudança de calçamento intertravado para concreto batido acontece em área mais pobre.
“Como se inicia um projeto de uma forma e depois muda? Faltou dinheiro? A empresa que constrói não faz mais calçamento desse tipo? Se esse foi o projeto inicial, não entendo. Uma obra que começou tão bonita e numa comunidade que mais precisa, após o Hospital da Unimed, é colocado cimento grosso. Se esse foi o planejamento original, é uma lástima”, criticou o parlamentar.
A vereadora Sandra Marrocos (PSB) e os vereadores Marcos Henriques (PT) e Leo Bezerra (PSB) atentaram para a necessidade de conseguir explicações da Prefeitura da Capital sobre a mudança de tipo de calçamento. Leo Bezerra, inclusive, solicitou à bancada de situação para que faça esse elo e conseguir o diálogo.
O líder da bancada de situação, vereador Milanez Neto (PTB), afirmou não ser técnico do assunto, mas consultando o secretário da Infraestrutura da Capital, Cássio Andrade, foi informado que a mudança de calçamento consta no projeto inicial, de origem da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana.
“A mudança de material é em decorrência do tipo de solo e da condição do terreno. Inclusive o calçamento intertravado é mais barato, o concreto batido é mais caro. Estão fazendo exatamente do jeito que foi licitado”, explicou Milanez.
Humberto Pontes agradeceu, mas pediu que essas justificativas e informações técnicas viessem por escrito, como resposta a requerimento. “Quero levar a pessoas que conhecem e entendem do assunto. Se elas confirmarem essas condições, voltarei à tribuna”, ressaltou.