Vereador de JP diz confiar na Justiça e repudia mídia manipuladora

por Haryson Alves — publicado 16/03/2016 21h00, última modificação 16/07/2019 12h10
Sérgio da SAC (SD) defendeu a Constituição em seu pronunciamento

O vereador Sérgio da SAC (SD) disse confiar na Justiça em detrimento à corrupção e afirmou que a mídia manipuladora de informações contribui para julgamentos prévios. O assunto permeou seu discurso, que pediu a defesa da Constituição Federal, na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta quinta-feira (17).

“Sinto-me no dever cívico de subir à Tribuna, não para defender políticos, nem corruptos, mas a Constituição. Estou feliz por existir a Justiça no Brasil. Jamais posso apontar, nem apontarei, ninguém, sem que haja julgamento”, enfatizou Sérgio, lembrando que já foi taxado de corrupto e se livrou legalmente da acusação. Ele respondeu na Justiça Eleitoral a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) pela denúncia de suposta compra de votos na campanha de 2008.

“Antes de ser julgado, os jornais me taxaram de ladrão e de comprar votos, mas a Justiça me inocentou. Era por esse viés que a população de João Pessoa me conhecia até então. Falo porque senti na pele a dor dessa situação”, revelou o vereador. Ele fez alusão ao grampo em conversa por telefone da presidenta Dilma Rousseff (PT) com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, Lula.

O parlamentar pediu que não rasguem a Constituição. Ele falou que não pode acontecer o que taxou de circo contra a democracia e a Carta Magna brasileira.

“Devemos orar para que ela não seja rasgada. Vemos a imprensa no Brasil ajudando a quebrar a democracia. Hoje o brasileiro não sabe que destino tomar. Fico indignado, pois o trâmite normal é haver um julgamento correto e depois fazer jus à situação apurada. Uma presidente da República não pode ter seu sigilo telefônico quebrado. Mesmo assim, confio na Justiça e no Supremo Tribunal Federal (STF)”, comentou Sérgio.

O vereador disse que se filiou ao PRP, depois assumiu uma tarefa no PSL, pelo qual disse ter usufruído de autonomia, e que depois chegou ao SD para “lutar pelo povo, por pessoas que batalham, choram e ficam em último lugar”, citou.

Sérgio comentou que a população não pode mais aceitar esse tipo de violência para com o povo brasileiro. “Fui e vou à rua por uma democracia firme e forte. No último domingo (13), na manifestaçãoem João Pessoa, vi vários que estão com sede de voltar ao poder para que haja divisão entre poucos. Ladrão é pra ser preso. Isso a Justiça deve investigar. O Supremo tem o poder e o povo foi às ruas para chamar o Supremo à ordem”, destacou o parlamentar.