Vereador denuncia perseguição a guardas municipais
“Sete companheiros da Guarda Municipal (GM) estão sendo perseguidos por reivindicarem melhorias para sua categoria profissional”, denunciou o vereador Marcos Henriques (PT), durante pronunciamento na sessão ordinária desta quarta-feira (4), da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). De acordo com o parlamentar, os servidores assediados moralmente encabeçam as mobilizações sindicais reivindicando direitos e melhores condições de trabalho.
Segundo o vereador, a perseguição aos guardas municipais se deu a partir da mobilização realizada pela categoria, no último dia 21, no Paço Municipal. Entre outras questões, os servidores da GM tentam negociar aumento salarial; vale alimentação; descongelamento de gratificações; aposentadoria; reforma do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR); e realização de concurso público.
“O presidente do sindicato profissional teve seu mandato cassado, o ex-comandante Figueiredo, que atuava no Parque Arruda Câmara, a Bica, foi transferido para outro local e o companheiro Bento, da Força Tática, também sofreu a mesma sanção. Venho do movimento sindical e, dentro dele, uma das piores coisas que existe é a perseguição, o assédio moral contra o trabalhador”, comentou Marcos Henriques, salientando que os guardas municipais aguardam um retorno do Executivo, quanto às reivindicações da categoria, desde o final do ano passado.
Marcos Henriques prometeu que vai recorrer ao Ministério Público da Paraíba (MPPB), junto com os guardas municipais, para tratar da situação. “Um presidente de sindicato teve sua liberação caçada e companheiros da força tática estão sendo impedidos de cumprir com seus papéis profissionais por reivindicarem melhores condições de trabalho. Esse é o presente que a Prefeitura dá. Espero que o rumo dessa gestão seja corrigido e que o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), tome conhecimento de tudo isso e se posicione”, cobrou.
“Dentro da gestão não se pode contestar o prefeito. Os casos relatados são graves. Além de uma arrogância sem precedentes, também expõem essa face perseguidora do prefeito. Já sentimos [nós vereadores] isso no cotidiano, pois projetos nossos são vetados”, criticou, em aparte, Bruno Farias (PPS).