Vereador destaca importância da valorização do forró de raiz em encontros nacionais ocorridos na Capital

por Clarisse Oliveira — publicado 22/11/2017 22h00, última modificação 18/07/2019 15h24
'Encontro Nacional de Forrozeiros' e 'Fórum Nacional de Forró de Raiz' aconteceram entre os dias 20 e 22 de novembro e foram ressaltados pelo vereador Marcos Henriques (PT)

“Esses encontros nos deixam com o sentimento de que nosso povo vem sendo respeitado por meio da valorização da nossa cultura popular, que mostra nas letras das músicas as agruras e alegrias nordestinas”, ressaltou Marcos Henriques (PT), em pronunciamento na manhã desta quinta-feira (23), se referindo ao 'Encontro Nacional de Forrozeiros' e ao 'Fórum de Forró de Raiz', que ocorreram entre os dias 20 e 22, na Capital.

O parlamentar destacou que, como fruto dos encontros, será elaborada uma carta de diretrizes com instruções técnicas para que o forró seja considerado patrimônio imaterial do Brasil. Com isso, Marcos Henriques espera que os gestores se conscientizem na contratação de artistas locais, e no reconhecimento à cultura nordestina.

“Esse documento buscará a valorização dos nossos festejos tradicionais, como o junino, e será o início para a instalação de museus a fim de preservar nossa cultura. É um passo para que conscientizemos nossos gestores na contratação bandas de forrozeiros de raiz, escolhas que levem em conta o que pensa a sociedade civil organizada”, afirmou.

O vereador ressaltou ainda que a contratação de artistas “da terra” incentiva a economia local. “Quanto mais dinheiro for gasto com cachês de artistas da terra, mais a economia local vai ser movimentada. Espero que a Prefeitura da Capital leve os relatórios dos encontros em consideração na realização de seus próximos eventos”, sugeriu.

De acordo com Marcos Henriques, os eventos tiveram a participação de artistas de todo o Nordeste e trouxeram para o debate uma audiência pública realizada pelo Senado Federal.

O vereador Bruno Farias (PPS) se acostou ao pronunciamento do petista e ressaltou a importância do reconhecimento da cultura nordestina. “O forró transmite nossas agruras, sofrimento, alegrias e felicidade, ou seja, tudo o que o nordestino conseguiu como projeção. Mas me preocupo com a modernidade, não podemos perder nossa essência, de modo que essa luta em favor do forró é uma bandeira nordestina e de nossa autenticidade. Não podemos esquecer nossa raiz, pode contar comigo em favor do forró”, destacou.