Vereador elogia mudanças na Lei Eleitoral e cobra reforma política no País

por Dani Rabelo (Assessoria do vereador) / Edição: Secom CMJP — publicado 21/07/2016 21h00, última modificação 15/07/2019 16h23
Para Fuba (PT), o atual Congresso não se interessaria em promover a reestruturação do cenário político brasileiro

A campanha eleitoral deste ano vai apresentar diversas mudanças, entre elas, a proibição de doações de empresas para candidatos, e a redução do tempo de campanha de 90 para 45 dias, iniciando em 16 de agosto. Em função disso, o vereador Fuba (PT) acredita que essas alterações vão contribuir positivamente para o andamento do processo eleitoral, no entanto, o parlamentar enfatizou que ainda é preciso haver uma reforma política no Brasil.

“Teremos que nos adaptar ao que foi colocado pela Justiça Eleitoral e, para mim, essas mudanças surgem para melhorar o processo de escolha dos nossos líderes. Porém, é claro que necessitamos de algo mais profundo, e isso só vai acontecer através de uma reforma política, haja vista que a disputa por um cargo político ainda é desleal e, mesmo apesar dessas alterações, há a necessidade de ajustes”, opinou Fuba.

Dentro das críticas feitas pelo vereador ao atual sistema político brasileiro, Fuba citou o excesso de partidos políticos que existem no País. “Não acredito que existam 34 ideologias diferentes no Brasil, e esse é o número de partidos que temos atualmente. A população não é inocente e sabemos por quais motivos muitos desses foram criados. Por conta disso, na minha opinião, uma reforma política deve ser feita o quanto antes, a questão é que sabemos que, para o nosso Congresso atual, isso não é interessante”, enfatizou o parlamentar.

Outra mudança que vai acontecer na eleição deste ano é o formato das inserções dos candidatos da proporcional na TV. “Não teremos mais aqueles blocos de candidatos se apresentando no guia eleitoral, agora as inserções serão feitas durante a programação diária das emissoras. Acho que assim é mais interessante e menos cansativo para o eleitor”, disse Fuba.

“Além das formas tradicionais de campanha, panfletagens e reuniões, mais uma vez teremos as redes sociais da internet como ambiente de divulgação dos candidatos. O Brasil ainda está aprendendo a como fazer campanha através dessas plataformas e, para mim, esse será o espaço para construir um importante diálogo com os eleitores, construindo um voto consciente”, avaliou Fuba.