Vereador lamenta rejeição de PL de sua autoria a favor do Hospital da Mulher
A cobrança ao Executivo Municipal para que viabilize um hospital para a saúde da mulher na Capital voltou a ser tema de pronunciamento do vereador Leo Bezerra (PSB), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). O parlamentar lamentou a rejeição da proposta, substanciada no Projeto de Lei (PL) 1.000/2018, de sua autoria, durante votação na sessão ordinária desta manhã de quinta-feira (21), e anunciou que continuará lutando pela viabilização do equipamento público de saúde.
“Hoje é um dia de tristeza para a cidade. Foi por água abaixo o projeto que autorizava o Executivo a implantar o Hospital Municipal da Mulher. Até um pedido de vista à matéria foi negado. Essa é uma proposta da atual gestão desde 2012, promessa em ano de eleição. Além do projeto de minha autoria, tivemos duas Indicações não atendidas, uma de Raíssa Lacerda (PSD) e outra de Chico do Sindicato (Avante), sugerindo à Prefeitura a construção desse equipamento”, evidenciou Leo Bezerra, ao compartilhar um áudio de campanha eleitoral no qual a unidade de saúde era anunciada. “Também há várias entrevistas do prefeito dizendo que não tem verba. Se não havia orçamento, por quê prometeu?”, indagou.
Realizando um chamamento ao prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), para dialogar, Leo Bezerra reafirmou que continuará trabalhando para viabilizar não só o Hospital da Mulher, mas o prontuário eletrônico, a entrega de medicações nas residências e também a divulgação de lista de espera para quem precisa fazer exames e cirurgias.
Apartes
Em aparte, Bruno Farias (Progressistas) aplaudiu a iniciativa do Governo da Paraíba em transformar a Maternidade Frei Damião, instalada na Capital, em um complexo hospitalar de referência para a mulher. “Hoje, a Prefeitura teve uma chance de ouro de viabilizar o Hospital da Mulher. Lamento terem recusado um projeto que autorizava o prefeito a cumprir uma de suas promessas de campanha”, lastimou Bruno. “Espero que as mulheres sejam cada dia mais assistidas e que, para a implantação de tal projeto, a Maternidade Frei Damião não seja prejudicada”, opinou Eliza Virgínia (Progressistas).
“Lembro que o PL é autorizativo, não implicaria obrigação alguma ao Executivo. No entanto, mais uma vez esbarramos na rejeição de proposituras importantes para a cidade, como reprovar um PL que institui o relatório trimestral de obras públicas paralisadas ou com prazo de execução suspenso na cidade”, acrescentou Tibério Limeira (PSB).