Vereador pede atenção à defesa das áreas de preservação ambiental
Na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), desta quinta-feira (25), o vereador Zezinho Botafogo (Cidadania) chamou atenção para as ocupações de áreas de preservação ambiental, públicas e até particulares da cidade. O vereador também elogiou a participação da gestão municipal no processo de desocupação da comunidade Dubai I, localizada na zona sul de João Pessoa, realizada pela Polícia Militar e o Ministério Público, atendendo a uma decisão judicial.
“Cheguei em João Pessoa em 1978 e fui morar no Bairro dos Novais. Não tinha recursos para comprar uma casa. Juntei material de construção por anos e invadi uma área onde fiz minha casa para morar com a minha mãe. Hoje estamos vendo muitas áreas de preservação até cercadas, mas com construções lá dentro. Muitas vezes os donos das construções têm até jet ski”, afirmou.
Zezinho lembrou que em agosto fez um pronunciamento exaltando o trabalho realizado pela Secretaria de Desenvolvimento e Controle Urbano (Sedurb) e solicitou apoio da gestão e da população para as atividades que a pasta executa na cidade. Segundo ele, são “ações muito complexas”. Ele revelou que a secretaria está realizando o cadastramento de todos os comerciantes ambulantes da cidade, além de organizar ações para evitar as invasões nas áreas públicas e de preservação da cidade. Também ressaltou que não havia fiscais suficientes para resolverem as demandas apresentadas.
O vereador externou sua felicidade em ver grande parte da gestão municipal participando efetivamente do auxílio aos moradores que saíram da comunidade Dubai I. “Fico feliz em ver a gestão empenhada na ajuda aos moradores da desocupação de Dubai. É bonito ver o vereador licenciado João Corujinha, atual secretário de Direitos Humanos e Cidadania; e o ex-vereador Felipe Leitão, hoje, deputado estadual e secretário de Desenvolvimento Social (Sedes), trabalhando junto aos moradores e ouvindo suas demandas”, enfatizou.
Em aparte, os vereadores Bruno Farias (Cidadania) e Carlão (Patriota) ressaltaram que a comunidade estava numa área que devastou mais de 14 hectares de mata atlântica.