Vereador pede repasse da Prefeitura para os times de futebol de JP
O vereador Zezinho Botafogo (PSB) cobrou o repasse aos clubes de futebol resultante de parcerias e programas públicos. Após elogiar a reconfiguração da Lei Gol de Placa, que hoje beneficia 10 clubes da Paraíba, ele citou que a manutenção de parcerias com o Governo Municipal está em crise, pois o Botafogo-PB deixou de receber incentivos. O assunto foi tema do discurso do parlamentar, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), desta quinta-feira (3).
“No Belo, ao longo de quase 20 anos de parceria com a Prefeitura, conseguimos recursos para o time. Isso tem feito com que o futebol da Paraíba tenha melhorado ao longo desses anos. Infelizmente, não contamos mais com essas parcerias em virtude de uma certa crise, pelo menos é o que falam. Apesar disso, Santa Rita, Patos, Sousa e Cajazeiras são cidades onde as parcerias continuaram”, destacou Zezinho.
O parlamentar destacou que o futebol emprega muita gente. “No Botafogo-PB temos uma média de 60 pais de família que dependem das atividades do esporte. Contando os times da Paraíba toda, temos uma média de 500 a 600 pessoas que atualmente dependem desses recursos”, observou.
Zezinho lembrou que o Futebol da Paraíba conta com a Lei Gol de Placa, criada no governo Cássio Cunha Lima. “No entanto, havia clubes que não recebiam o recurso proveniente desta Lei. Ricardo Coutinho (PSB) ouviu os clubes, modificou a norma e a alterou, fazendo com que times que não tinham o direito de receber, agora recebam”, comentou.
Gol de Placa
A iniciativa troca notas fiscais por entradas nos jogos do Campeonato Paraibano. Durante a semana que precede o duelo, os times criam postos de troca, onde os torcedores podem entregar ao clube notas fiscais que totalizem R$ 50,00, que dão direito a um ingresso.
Beneficiários do programa do Governo Federal Bolsa Família podem trocar notas que totalizem R$ 10,00 por ingressos das partidas. Para cada ingresso trocado por notas fiscais do Estado da Paraíba, o Governo dá R$ 10 ao clube. O limite máximo que o time mandante pode disponibilizar por jogo é de três mil ingressos.
Uma crítica à lei é que a permuta não garante que o torcedor que trocou as notas por ingressos vá ao duelo. O que já se observou foi os borderôs dos jogos indicando um público pagante maior do que o que está presente no estádio.
Haryson Alves