Vereador quer que gestor da SMS firme compromisso feito com Sindsaúde-PB

por Haryson Alves — publicado 22/03/2016 21h00, última modificação 09/07/2019 14h20
Segundo Raoni Mendes (DEM), Adalberto Fulgêncio não teria assinado a ata com encaminhamentos das negociações acordadas com a categoria

O vereador Raoni Mendes (DEM) se mostrou insatisfeito com o secretário municipal de Saúde, Adalberto Fulgêncio, nesta quarta-feira (23). Segundo o parlamentar, o gestor não teria assinado a ata com encaminhamentos das negociações firmadas em reunião, nesta segunda-feira (21), com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Saúde no Estado da Paraíba (Sindsaúde-PB).

A categoria esteve na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária de hoje, para reivindicar uma audiência pública com o secretário. O intuito é reivindicar os pontos acordados na ata e o encontro ficou agendado para 1º de abril, na Casa Napoleão Laureano, com horário a definir.

“Há insatisfação com baixa remuneração, ausência de reajustes e ainda há servidores que ganham abaixo do salário mínimo no Município porque o vencimento básico não foi ajustado. Os profissionais também cobram a existência de uma mesa permanente de negociações com a Prefeitura, que os plantões passem de R$ 65,00 para R$ 100,00, incorporação da Gratificação de Desempenho de Produção (GDP) e, entre outros pontos, tratamento isonômico, pois há disparidades com relação a outras categorias”, comentou Raoni.

O parlamentar comentou que o secretário se comprometeu, na ocasião, a garantir o salário retroativo a 1º de janeiro deste ano; um calendário de negociações e estudos para incorporar a GDP e transformar ela em indenizatória, como foi feito para a categoria dos médicos; o reajuste para R$ 100,00 nos plantões; e assinar portarias a fim de efetivar as reivindicações dos profissionais.

O democrata destacou que, após firmar planos em ata com o Sindsaúde-PB, o secretário teria se recusado a assinar o documento. “A palavra de segunda-feira (21) não valeu para a terça-feira (22) e a ata ficou sem a assinatura do secretário porque ele se recusou a assinar o documento. Como podemos confiar numa gestão que não honra com a palavra?”, questionou Raoni, afirmando que estão prorrogando o atendimento ou resolução das questões.

Para Raoni, Adalberto Fulgêncio merece ser ouvido na CMJP. Ele lembrou que, na última audiência para prestação de contas da pasta da Saúde na Casa, “o secretário disse que pagava as licenças, adicional noturno e que pagava o salário mínimo”, elencou o vereador.

“Não teve a coragem de subscrever os pontos que ele mesmo acertou com a categoria. Não podemos deixar de reivindicar justamente aquilo que durante quatro anos foi renegado a uma categoria que recebeu muitas promessas”, salientou Raoni Mendes.

Confira o documento: