Vereador realiza reunião para debater agressão contra assessor parlamentar

por Da assessoria do vereador (Dann Barbosa) — publicado 28/02/2016 21h00, última modificação 09/07/2019 11h13
Estiveram presentes, o vereador Renato Martins (PSB), que propôs a reunião, o representante do Sindicato da Guarda Municipal, Vitor Freire; o representante da Polícia Militar (PM), capitão Jamerson; os grêmios estudantis; e o vereador Raoni Mendes (PTB).

O vereador Renato Martins (PSB) realizou, na manhã desta segunda-feira (29), uma reunião na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) para debater sobre o caso de agressão sofrido contra seu assessor, Higlandeberto Mendes Costa da Silva, conhecido como Raylander, no último dia 22 no Parque Solon de Lucena (Lagoa). De acordo com o vereador, as agressões teriam sido cometidas por servidores da Guarda Civil Municipal (GCM) – que estariam disfarçados.

Durante a reunião, o vereador cobrou das autoridades competentes as devidas providências sobre o ocorrido, destacando que o fato ataca o estado de direito do cidadão, assim como a democracia. Ele pediu ao Poder Público assim como da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e do secretário de Segurança Urbana e Cidadania, Geraldo Amorim de Souza.

“O indivíduo que for comprovado como o agressor precisa ser punido, isto que defendo. Isso é um crime contra o estado de direito e a democracia, houve ataque à vida humana. A luta é fundamental, todos os movimentos precisam aderir. Ninguém pode mais levantar um celular para filmar um ato público porque vai levar um murro? Esse conceito que querem impor precisa ser combatido. É possível que possamos sofrer retaliações, como agressões, mas o silêncio é muito pior. Deixamos claro no nosso relatório que vamos criar uma corregedoria própria na Guarda Municipal. Faremos uma carta também para a GCM avisando que em muitos atos e protestos eles não estão usando identificação, como prega a Constituição do nosso país. Fica determinado que vamos solicitar um procedimento investigativo interno da própria Guarda, visto que, no mínimo, a cabine foi utilizada para apagar as imagens. Vamos construir um movimento para termos o direito de filmar, direito democrático, seja de quem for. Vamos repudiar qualquer tentativa de intimidação que inibe o movimento por transporte coletivo de qualidade e a baixo custo. Lembramos que apenas com ordem judicial se pode ter o direito de violar o celular de um cidadão. Se não há democracia, só pode haver violência. Estou indignado com a ausência de representantes da PMJP, que é de onde saem as gratificações dos agressores”, afirmou Renato.

Estiveram presentes na reunião o representante do Sindicato da Guarda Municipal, Vitor Freire; representante da Polícia Militar (PM), capitão Jamerson; os grêmios estudantis; e o vereador Raoni Mendes (PTB).

Entenda o caso

O assessor parlamentar Higlandeberto Mendes Costa da Silva, conhecido como Raylander, sofreu uma agressão física, no último dia 22, no Parque Solon de Lucena (Lagoa). De acordo com o assessor, a agressão foi cometida por guardas municipais ao vê-lo gravando um congestionamento na localidade. Conforme Raylander, “dois homens bem vestidos chegaram e tomaram o celular, apagando os vídeos do aparelho. Eles também desferiram um soco no meu rosto, que quebrou um dente e o aparelho odontológico, e me deram um chute nas costas”, disse. O caso já está sendo investigado pela PM.

Da assessoria do vereador (Dann Barbosa)

Edição: Secom CMJP