Vereador se solidariza com família de idoso que morreu atropelado na Avenida Josefa Taveira

por Clarisse Oliveira — publicado 05/09/2016 21h00, última modificação 04/07/2019 15h40
Para Renato Martins (PSB), a morte do idoso foi fruto de negligência da Gestão Municipal, que não realizou os estudos necessários antes de implantar a faixa exclusiva para ônibus nos dois sentidos da via

A vereador Renato Martins (PSB) se solidarizou, na manhã desta terça-feira (6), com a família de um idoso que morreu atropelado, no último dia 29 de agosto, na Avenida Josefa Taveira, no bairro de Mangabeira. O parlamentar foi o primeiro a se pronunciar na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).

Para o vereador, a morte do idoso foi fruto de negligência da Gestão Municipal, que não realizou os estudos necessários antes de implantar a faixa exclusiva para ônibus nos dois sentidos da via. Renato Martins salientou ainda que o tema foi tratado em audiência pública na Casa, com a participação de moradores, comerciantes e ciclistas do bairro, no dia 17 de agosto.

“Solidarizo-me com a família da vítima, que teve que ser sacrificada para a Gestão corrigir esse erro. É preciso fazer um estudo específico, existem diversas alternativas à essa faixa exclusiva, a elaboração de um binário é um exemplo”, declarou.

Renato Martins destacou que, na audiência pública realizada, os moradores e comerciantes demonstraram o descontentamento com a mudança da faixa exclusiva para ônibus na avenida. “Debatemos e concluímos que foi um equívoco a mudança do trânsito na Josefa Taveira. Mudança feita sem diálogo, em ruas estreitas e sem um programa educativo com a população. Essa modificação foi feita sem nenhum estudo, inclusive para estacionamentos”, afirmou.

Segundo Sérgio da SAC (SD), a morte do ciclista foi acidental e não pode ser relacionada à Gestão Municipal. Já Bruno Farias (PPS) e Sandra Marrocos (PSB) se acostaram ao pronunciamento de Renato Martins.

“É unânime a posição dos moradores e comerciantes com relação à faixa exclusiva para ônibus. Os comerciantes, por exemplo, tiveram uma queda de mais de 40% no faturamento. Nem a perda de uma vida foi capaz de sensibilizar a Gestão Municipal a respeito de uma medida que foi ineficaz”, declarou Bruno Farias.