Vereadora alega que Frente Parlamentar de Educação da CMJP é referência na Capital

por Damião Rodrigues — publicado 26/11/2019 15h39, última modificação 26/11/2019 15h39
Colaboradores: Foto: Olenildo Nascimento
Eliza Virgínia (Progressistas) ainda destacou algumas denúncias apresentadas do aplicativo ‘Alô Educação’

Na sessão ordinária desta terça-feira (26), a parlamentar Eliza Virgínia (Progressistas) usou a tribuna para afirmar que a Frente Parlamentar de Educação da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) é referência na Capital. A vereadora ainda destacou algumas denúncias apresentadas através do aplicativo ‘Alô Educação’, fruto do seu mandato.

“Estou aqui para dizer que estamos nos tornando referência na cidade. A Frente Parlamentar da Educação da nossa Casa está sendo um porto seguro para os alunos que gritam por socorro contra a doutrinação nas escolas. Denúncias são feitas ao Ministério Público, mas não têm a mesma visibilidade que conseguem ter as que eu trago para esta tribuna. Trago a denúncia da Escola Estadual José Lins do Rego, que sofre com a divisão de sua estrutura física com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)”, destacou a vereadora.

Segundo a parlamentar, a instituição de nível superior funciona no turno da manhã e a escola têm 15 turmas à tarde e três à noite. No entanto, os alunos estão sem espaço para realizarem suas refeições, embora algumas salas destinadas à universidade estejam fechadas. Ainda de acordo com a vereadora, os professores da escola estão sugerindo que a Universidade funcione em um anexo construído no terreno da instituição. “Eu estudei na escola Zé Lins, e sei que existe muita procura por ela, porque é uma das poucas que funciona em um único turno. Muitos estudantes não podem frequentar uma escola em tempo integral, porque precisam trabalhar em algum turno. Precisamos resolver a questão do espaço para os alunos”, ressaltou.

A vereadora também fez uma retrospectiva de algumas denúncias já apresentadas através do aplicativo ‘Alô Educação’: um professor da Escola Cidadã Integral Francisca Ascensão Cunha tocou uma música de Chico César, com um trecho que fala sobre tocar fogo em fascistas; um evento realizado na Escola Professora Olivina Olívia Carneiro da Cunha com adulto incitando desrespeito ao presidente da República. “Vamos continuar fiscalizando, porque, se a escola está em nosso município, podemos verificar como estão sendo realizadas suas atividades. Através de nosso aplicativo os alunos conservadores têm voz”, afirmou.

Ao final do seu pronunciamento, a vereadora convidou a população a participar de uma sessão especial, na próxima sexta-feira (29), às 9h30, no Plenário da CMJP, para discutir ‘Doutrinação Ideológica e Ideologia de Gênero nas Escolas".