Vereadora celebra vitória judicial contra PSOL

por Damião Rodrigues — publicado 14/10/2021 12h25, última modificação 14/10/2021 12h25
Colaboradores: Foto: Olenildo Nascimento
“Tentam retirar meu mandato, mas não conseguem porque eu não sou forte, mas forte é o que está em mim”, ressaltou Eliza Virgínia (PP).

A vereadora Eliza Virgínia (PP) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta quinta-feira (14), para registrar sua felicidade porque o juiz da 70° Zona Eleitoral, Onaldo Queiroga, julgou improcedente a ação movida pelo PSOL, que pedia a cassação do seu mandato, por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2020. Na ação, o PSOL acusou Eliza de distribuir cestas básicas para pessoas carentes, em troca de votos e de beneficiar o segmento gospel com o auxílio emergencial do Governo Federal. 

De acordo com a vereadora, na decisão, o magistrado entendeu que as acusações do partido não têm a menor procedência. “Segundo o juiz, ‘as provas carreadas aos autos demonstram que os fatos narrados na peça vestibular não têm a menor procedência. A documentação e prova testemunhal, colhida em audiência de instrução e julgamento, demonstram claramente que a investigada não praticou os atos de abuso de poder político e econômico descritos na peça inicial’”, destacou a vereadora, lendo parte da sentença do magistrado. 

“Não poderia deixar de registrar minha segunda vitória contra o pessoal da esquerda, mais especificamente do PSOL, que tenta tirar meu mandato no tapetão. Não têm voto e ficam querendo desmerecer nosso mandato. O PSOL já falou que eu incentivo a pedofilia e o tráfico humano por não concordar com a ideologia de gênero nas escolas. Tentam, mas não conseguem porque eu não sou forte, mas forte é o que está em mim”, ressaltou. A vereadora desatacou que essa é a segunda tentativa de retirarem seu mandato. Segundo ela, o procurador do trabalho Eduardo Varandas denunciou-a por infidelidade partidária e a ação não foi acatada pelo Ministério Público Eleitoral (PMFE).  

A parlamentar leu mais uma parte da sentença de Onaldo Queiroga: “Observa-se que as testemunhas informaram que tomaram conhecimento da do Projeto de Lei no 2180/2020, aprovado no âmbito da Câmara Municipal, onde indicam que a investigada falava sobre o benefício da citada lei, mas não se atendo apenas ao setor gospel, e sim, com relação a todos os setores musicais, bem como também explicitaram que a investigada não beneficiou com essa divulgação, no tocante específico de angariar votos para si” leu a vereadora. 

Ela enfatizou que sobre a denúncia de uso eleitoreiro do auxílio emergencial, o juiz destacou que não ficou comprovada a ligação entre os beneficiados com auxílio emergencial pois não há nos autos qualquer prova que embase a procedência da ação. “A verdade sempre prevalece. Quero expressar e externar minha alegria pela vitória e triunfo contra os que querem retirar meu mandato. Graças a Deus. Aleluia!”, declarou. 

Vereadora comenta vídeo da internet 

Ainda nesse pronunciamento, a vereadora abordou um vídeo que viralizou na internet e dispensou apoio a agentes militares que durante uma ronda foram agredidos por uma mulher que joga cerveja na viatura e no rosto de um deles. “Foi errada a atitude dessa mulher e ela foi presa por resistência, desacato e injúria. Bem merecida a prisão dessa mulher que agiu como um vagabundo. Ser mulher não dá direito a ela de cometer atos criminosos”, asseverou a vereadora, que completou seu comentário alegando que as feministas estavam muito mais preocupadas em defender a libertinagem e a liberação sexual.