Vereadora cobra instalação de semáforos sonoros e painéis em Braille em pontos de ônibus em JP
A vereadora Raíssa Lacerda (PSD) pediu fiscalização para duas leis de sua autoria, que estão em vigor desde 2011, em prol dos deficientes visuais. Uma permite a instalação de semáforos sonoros na Capital (Lei 12.165), já a outra, de painéis em Braille (linguagem brasileira de sinais) nos pontos de ônibus (Lei 12.082). A reivindicação aconteceu durante discurso, em tribuna, na sessão ordinária desta terça-feira (6), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).
“Faço um apelo à Frente Parlamentar em Defesa da Acessibilidade para fazer uma fiscalização e averiguar se nossas leis estão sendo cumpridas. Vou pessoalmente ao prefeito, caso não estejam sendo efetivadas”, adiantou a parlamentar. “Fico indignada porque trabalhamos aqui e as leis não são cumpridas. A norma já passou por Ricardo Coutinho e Luciano Agra, inclusive”, ressaltou Raíssa Lacerda, que teve o pedido acatado pelo presidente da Frente, vereador Damásio Franca (PP).
Em aparte, Helena Holanda (PP) contou que João Pessoa já teve dois sinais sonoros, mas que, em 2010, eles foram retirados, no Brasil, devido à sonorização perturbadora que alguns tinham. “A partir de 4 de outubro do ano passado, houve uma modificação nesses equipamentos, adequando a sonoridade emitida”, esclareceu a parlamentar.
Helena Holanda ainda informou que algumas instituições que trabalham com deficientes na Capital são capazes de indicar os locais da cidade que mais precisariam de tais equipamentos, a exemplo das proximidades do Instituto dos Cegos, arredores do Parque da Lagoa, em frente a agência do Bradesco, na avenida Epitácio Pessoa e na praia, entre outros locais.
“Destinei emenda para a instalação desses sinais sonoros em João Pessoa e aguardamos a viabilização desses equipamentos. Já estivemos com a gestão da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) para falar do assunto e aguardamos a instalação. Creio que daqui para o final do ano, possamos ter esses sinais em funcionamento”, adiantou Helena Holanda.