Vereadora defende que alunos do ensino fundamental cantem Hino Nacional nas escolas
Foi defendendo a execução do Hino Nacional Brasileiro nas escolas (Lei Federal 12.031/2009), que a vereadora Eliza Virgínia (PP) iniciou sua fala, na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta quinta-feira (7). A parlamentar acredita que o rigor e a disciplina nas escolas podem incentivar os alunos a estudar. Ela também afirmou que é a favor de que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) seja uma avaliação obrigatória para todas as escolas de ensino fundamental.
“As crianças podem dançar músicas de funk, ‘na boquinha da garrafa’, e não podem ser filmadas cantando o hino nacional, como se isso fosse um crime ou uma vergonha. Essa iniciativa pode ajudar a melhorar a educação, pois um pouquinho de disciplina é bom. Temos inúmeros exemplos de escolas que estavam falidas, condenadas, e que soergueram a partir de uma gestão pactuada com a Polícia Militar”, apontou Eliza Virgínia.
Na oportunidade, a parlamentar adiantou que fará um requerimento para o Ministério da Educação, solicitando o cumprimento da Lei Federal 12.031/2009, que determina a execução do Hino Nacional nas escolas de ensino fundamental uma vez por semana. “Também vou propôr uma audiência pública para discutirmos esse tipo de educação”, relatou.
Eliza Virgínia ainda destacou que a classe estudantil brasileira enfrenta dificuldades que comprometem a aprendizagem. A vereadora defendeu que o Brasil e as políticas educacionais devem se centrar em desenvolver, com mais rigor e disciplina, a aprendizagem dos estudantes. “Também pretendo acionar secretarias de Educação e o MEC solicitando que o Ideb seja uma avaliação obrigatória para todas as escolas”, adiantou a parlamentar.
Em aparte, Sandra Marrocos (PSB) frisou que não adianta culpabilizar os alunos como se fossem os únicos responsáveis pela baixa aprendizagem.“A criança não é uma folha de papel em branco. Ela traz para a escola questões de sua vida. Sabe o que falta? Escola de qualidade. Pois não é cantando o Hino Nacional, necessariamente, que vou fazer meus filhos serem incluídos”, argumentou Sandra Marrocos.