Vereadora lembra Dia da Música Popular Brasileira e destaca sua importância para educação

por Clarisse Oliveira — publicado 17/10/2019 13h01, última modificação 17/10/2019 13h01
Colaboradores: Fotos: Olenildo Nascimento
Helena Holanda (PP) afirmou que as escolas precisam voltar a utilizar instrumentos culturais no ensino

A vereadora Helena Holanda (PP) comemorou o Dia da Música Popular Brasileira, celebrado anualmente em 17 de outubro, fazendo uma reflexão sobre a importância da MPB para a cultura nordestina e a educação de crianças e adolescentes. A parlamentar foi a primeira oradora a se pronunciar na sessão ordinária desta quinta-feira (17), da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). 

“Hoje é o Dia da Música Popular Brasileira, que tem bastante influência e grande relevância artística para a cultura nacional. É nela que encontramos espaço, de forma bastante livre, para cantar e compor elementos culturais, como músicas circulares e folclóricas”, afirmou a vereadora, citando ritmos como baião, xote, forró e hinos indígenas.

Para Helena Holanda, as escolas precisam voltar a utilizar instrumentos culturais no ensino, que também remontem à história, como a realização de folguedos – festas populares de espírito lúdico – e de brinquedos cantados – atividades relacionadas ao ato de cantar, geralmente, cantigas passadas de geração em geração.

“Os brinquedos cantados são grandes suportes para as escolas. É uma pena que as instituições não façam mais os folguedos e os brinquedos cantados, que deixavam as crianças, principalmente da primeira fase, sabendo das histórias populares do Brasil, das cirandas e lendas como a do Saci Pererê. Hoje, infelizmente, não vemos mais isso”, lamentou.

A vereadora Sandra Marrocos (PSB) e os vereadores Sérgio da SAC (Solidariedade) e Marcos Henriques (PT) se acostaram ao pronunciamento de Helena Holanda. “A Música Popular Brasileira é nossa, é genuinamente nordestina, composta por grupos de xaxado, capoeira e danças, nas suas mais diversas manifestações. Temos que solicitar recursos públicos para que ela cresça e seja trabalhada como uma politica de prevenção, junto ao esporte”, sugeriu Sandra Marrocos.