Vereadora quer audiência pública para tratar de mulheres desaparecidas em JP
A vereadora Eliza Virgínia (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (8) que vai realizar uma audiência pública, na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), para tratar de casos de mulheres desaparecidas ainda não solucionados. Durante seu discurso, na sessão ordinária desta manhã, a parlamentar afirmou que o evento será em parceria com a vereadora Raíssa Lacerda (PSD), já que ambas são integrantes da Frente Parlamentar em Defesa da Mulher na Casa Legislativa.
Na ocasião, Eliza se solidarizou com os familiares da vendedora Vivianny Crisley Viana, de 29 anos. A jovem, mãe de uma criança de oito meses, foi vista pela última vez ao sair de uma casa de festas, no bairro dos bancários, em 20 de outubro. Após 18 dias desaparecida, um corpo que foi encontrado carbonizado em um matagal, em Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa, pode ser da vítima.
“Mais uma jovem morre em nossa cidade. Há muita conversa, mas o que queremos é justiça. Juntas, Raíssa Lacerda e eu, vamos convocar uma audiência pública. Queremos chamar o movimento 'Mães na Dor' e todas as entidades representativas do segmento para procurarmos respostas a respeito dos casos de pessoas desaparecidas que ainda não foram resolvidos”, afirmou Eliza.
Ao abordar problemas no cenário educacional, a parlamentar fez questão de dar Voto de Aplausos a todos que fazem parte da Escola Municipal Doutor José Novais, no bairro dos Novais. A unidade obteve a maior nota da Paraíba (7,34) no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2015 para avaliação do Ensino Fundamental (5°ano).
[citacao] Até 2021, as escolas devem atingir a nota 6, referente à marca dos países desenvolvidos. Esse resultado simboliza o sucesso do trabalho desenvolvido na escola, envolvendo funcionários, professores, alunos e pais [/citacao]
Além disso, Eliza Virgínia também deu mais um Voto de Aplausos aos alunos do Colégio Lyceu Paraibano responsáveis pelo fim do movimento de ocupação da unidade educacional. O prédio do Lyceu havia sido ocupado por alunos da unidade em protesto contra a PEC 241/2016 – que limita os gastos públicos na Educação – e a Medida Provisória (MP) 746/2016, que pede a reforma do Ensino Médio brasileiro, matérias que tramitam no Congresso Federal.
“Parabéns por fazerem questão de estudar, mesmo com o pouco que se tem. Vivemos num País que, mesmo tendo um estado democrático de direito, há pessoas que se acham no direito de tirar o direito e até o sonho de outros. Imaginem os estudantes que não puderam fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por causa das ocupações nas escolas? Muitos vão fazer a prova mais tarde desmotivados e podem ter mais prejuízos”, opinou a parlamentar.