Vereadora visita Unidades de Saúde e levanta debate na CMJP

por Paulo de Pádua — publicado 17/09/2018 21h00, última modificação 02/07/2019 13h59
Raíssa Lacerda ocupou a tribuna para falar de suas visitas às comunidades no final de semana e tratar de assuntos sobre a saúde

A vereadora Raíssa Lacerda (PSD) ocupou a tribuna, na sessão desta terça-feira (18), para fazer um relato das visitas que realizou durante o final de semana a vários Bairros da Capital, onde avaliou o funcionamento de várias USFs (Unidades de Saúde da Família) nas comunidades: Cangote do Urubu (Cristo Redentor), Bola na Rede e Cabral Batista (Bairro dos Novais), Porto do Capim (Varadouro) e Padre Hildo Bandeira (Torre), além de Bairro das Indústrias e São José.

Raíssa disse ter identificado, durante as visitas, a falta de medicamentos e médicos para atender a população. “Fui até o Róger e para minha surpresa vi que estava faltando médico no PSF há seis meses”. E completou “Tá faltando até dipirona, que custa R$ 2 reais”, acusou.

A parlamentar disse, ainda, que visitou dois assentamentos no Bairro das Indústrias. No primeiro deles vivem 200 famílias e no segundo 60 famílias e ambos estariam enfrentando nas USFs o mesmo problema. Raíssa Lacerda lembrou ainda que vem desde 2016, quando ainda era da base governista, criticando a falta de medicamentos.

Apartes

Para o vereador,  Humberto Pontes (Avante), o discurso de Raíssa ganha ainda mais respaldo quando representantes das comunidades vêm à Câmara para confirmar os problemas identificados nos PSFs. Disse o parlamentar apontando para as galerias.

Apesar de endossar o discurso da vereadora, Humberto ressaltou a atuação da secretária-adjunta municipal de Saúde, Ana Giovana Medeiros, na defesa da Saúde no município.

Já o vereador Marcos Henriques cobrou que algo seja feito rapidamente e reiterou que em visita da oposição a alguns PSFs também foi constatada a falta de medicamentos.

Em contraponto, o líder do governo, Milanez Neto, admitiu, com base em informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que hoje faltam 15 médicos no município. “Não por falta de interesse do Executivo”, explicou.