Vereadores comemoram aprovação de PLs sobre flexibilização de atividades em JP

por Clarisse Oliveira e Haryson Alves — publicado 04/03/2021 14h15, última modificação 04/03/2021 15h52
Colaboradores: Foto: Olenildo Nascimento
Carlão e Bispo José Luiz defenderam que atividades religiosas, escolares e a prática de exercício físico devem continuar desde que respeitem regras sanitárias

Os vereadores Bispo José Luiz (Republicanos) e Carlão (Patriota) defenderam a importância de tornar as atividades religiosas, escolares e a prática de exercícios físicos como essenciais à sociedade no período da pandemia do coronavírus (Covid-19). Os parlamentares comemoraram a aprovação dessas iniciativas na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), durante seus discursos em tribuna, na sessão ordinária desta quinta-feira (4).

O meu Projeto de Lei (PL 03/2021), quando traz a atividade religiosa como algo essencial à sociedade, é o respeito em que em Deus e no Evangelho há salvação. Não queremos apenas que atividades religiosas aconteçam, mas que os líderes religiosos em diálogo com os Poderes e o Estado, unidos, achem uma solução. Estamos dizendo que instituições religiosas, profissionais da Saúde, da Educação, todos sejam levados em consideração na hora de decidir se fecha tudo ou não”, explicou Carlão.

De acordo com o parlamentar, os países que mais perderam pessoas com a pandemia foram os que decidiram fazer lockdown interrompendo todas as atividades. “Não existe um estudo no mundo que diga que lockdown é sadio ou salva vidas. O Evangelho é fundamental ao ser humano, manter crianças nas escolas, obtendo o alimento que não têm em casa, é essencial, assim como reconhecer que a prática de exercícios físicos também ajuda no combate à pandemia. É por isso que reconhecemos a importância dessas atividades para o coletivo, desde que respeitando-se regras sanitárias”, argumentou Carlão.

O Bispo José Luiz destacou que não é contra as medidas de prevenção ao coronavírus (Covid-19) estabelecidas em decretos, apenas defende que as igrejas não sejam fechadas por completo. “Quando insistimos que a igreja tenha seu percentual de funcionamento, sabemos que vai caber aos órgãos de saúde responsáveis estabelecer qual percentual. Nós do segmento evangélico já fomos chamados de palhaços, hipócritas e irresponsáveis. Por que essas palavras tão grosseiras quando só queremos continuar as atividades sociais e ajudar o Poder Público?”, indagou o vereador, salientando que a igreja é parceira do Executivo Municipal.

O parlamentar acrescentou que esteve com o prefeito Cícero Lucena (Progressistas) na tarde desta quarta-feira (3) e enfatizou diretamente ao gestor seu posicionamento. “Reforcei o apoio a todas as medidas dessa luta incansável pela vida, mas queremos igualdade no tratamento”, salientando que o segmento evangélico não é contra a saúde pública.