Saúde na Câmara

por Admin — publicado 18/03/2020 21h01, última modificação 18/03/2020 21h01

por Damião Rodrigues última modificação 15/12/2020 10h02

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João Azevêdo e Cícero discutem ações para enfrentamento da pandemia e reforçam necessidade de cuidados para evitar disseminação do coronavírus

por Damião Rodrigues publicado 15/12/2020 10h04, última modificação 15/12/2020 10h04

15.12.2020 às 9h19

O governador João Azevêdo se reuniu, nesta segunda-feira (14), no Palácio da Redenção, em João Pessoa, com o prefeito eleito da Capital paraibana, Cícero Lucena, ocasião em que discutiram estratégias conjuntas de enfrentamento da pandemia do coronavírus. Na oportunidade, os gestores reforçaram a importância da conscientização do uso de máscaras e da higienização constante das mãos e dos cuidados com as festividades de final de ano para evitar a disseminação da doença.

Ainda ficou definida a realização de reunião com prefeitos eleitos e reeleitos da Grande João Pessoa para tratar das medidas para combater o avanço do vírus na região.

O chefe do Executivo estadual destacou a produtividade da reunião e a oportunidade de apresentar o cenário da pandemia do coronavírus em João Pessoa. “Nós organizamos essa reunião, juntamente com as nossas equipes técnicas da Saúde para que a gente pudesse nivelar as informações e estabelecer um cronograma de atividades que serão implantadas a partir de primeiro de janeiro. O nosso objetivo é continuar salvando vidas, protegendo as pessoas e fazendo com que o sistema de saúde continue dando as respostas. Essa parceria entre Estado e Prefeitura vai permitir que possamos passar a mensagem à população de que o caminho para enfrentar a pandemia é fazendo a higiene das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento social”, frisou.

Por sua vez, o prefeito eleito Cícero Lucena ressaltou a importância da parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de João Pessoa para enfrentar a atual crise sanitária com compromisso, transparência e responsabilidade. “Nós tivemos a oportunidade de discutir as medidas que consideramos importantes para serem adotadas nesse enfrentamento da Covid-19 e essa parceria entre a prefeitura e o Governo do Estado será fundamental. Nós daremos transparência as nossas ações para que a sociedade nos ajude, fazendo sua parte e seguindo os protocolos sanitários, trabalhando juntos em favor do novo normal que estamos buscando”, comentou.

Também acompanharam a reunião, o vereador e vice-prefeito eleito de João Pessoa, Léo Bezerra; o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros; a secretária executiva da Saúde, Renata Nóbrega; o secretário executivo da Gestão da Rede de Unidades de Saúde do Estado, Daniel Beltrammi; o procurador-geral do Estado, Fábio Andrade; o secretário da Comunicação Institucional, Nonato Bandeira; o secretário chefe de Governo, Ronaldo Guerra; além do futuro secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha; e da futura secretária executiva da Saúde de João Pessoa, Rossana Sá.


Fonte: Secom/PB

por Damião Rodrigues última modificação 15/12/2020 10h08

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João Azevêdo anuncia abertura de 120 novos leitos para Covid-19 e aquisição de três milhões de seringas

por Damião Rodrigues publicado 15/12/2020 10h10, última modificação 15/12/2020 10h10

15.12.2020 às 9h26

O governador João Azevêdo anunciou, nesta segunda-feira (14), a abertura de mais 120 novos leitos para o tratamento de pessoas diagnosticadas com a Covid-19. Ele ainda ressaltou que o Governo do Estado está adquirindo mais 3 milhões de seringas para a vacinação contra coronavírus. O anúncio foi feito durante o programa ‘Fala Governador’, transmitido em cadeia estadual pela rádio Tabajara e pelas redes sociais do governo.

João Azevêdo comentou que o Governo do Estado determinou, há poucos dias, a abertura de novos leitos nas unidades que são referências para a Covid-19 no Estado, contemplando o Hospital de Clínicas de Campina Grande, o Hospital Regional Janduhy Carneiro, em Patos, o Hospital Wenceslau Lopes, em Piancó, e em Cajazeiras. “Abrimos 36 leitos de UTI e mais 25 leitos de enfermaria, totalizando 61 leitos. Hoje determinamos a Secretaria de Saúde que dentro dessas unidades, nós possamos abrir mais 74 leitos de enfermaria, 34 leitos de UTI e 12 leitos que chamamos de Unidade de decisão clínica, os quais são dotados de toda infraestrutura de uma UTI, entretanto, antes de colocar o paciente na UTI, ele vai passar por este leito e se o resultado for satisfatório, o paciente já pode voltar para a enfermaria sem ter que ir pra UTI”, explicou o governador.

E continuou: “Até o dia 31 de dezembro, o Governo do Estado estará abrindo mais 120 leitos, o que vai totalizar só em dezembro a disponibilização de 99 leitos de enfermaria, 12 leitos de Unidade de decisão e 70 novos leitos de UTI. Então, agora em dezembro, teremos a disponibilidade de 181 leitos e percebam que basicamente são leitos a partir de Campina Grande. Isso porque temos os dados que mostram que a região do sertão é onde, hoje, se concentram o maior número de casos”, pontuou. 

O governador ainda pediu para que a população continue se prevenindo contra o coronavírus e enfatizou que o estado está com um Plano organizado para a vacinação. “Cuidado com a higiene das mãos, use máscaras, mantenha o distanciamento social, não participe de aglomerações. Se você quer comemorar o réveillon de 2021, é preciso que tenhamos muito cuidado no réveillon de 2020. Já estamos com o Plano de Vacinação pronto, aguardando a aprovação da liberação da vacina. Já estamos com 220 mil seringas em estoque e estamos adquirindo mais 3 milhões de seringas em uma licitação que acontecerá ainda este mês”, afirmou João Azevêdo.

 

Fonte: Secom/PB

por Damião Rodrigues última modificação 16/12/2020 09h58

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Agevisa integra Operação Festa Segura e reforça combate à Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 16/12/2020 09h59, última modificação 16/12/2020 09h59

16.12.2020 às 9h15

Até o dia 31, diversos órgãos estaduais estão realizando a Operação Festa Segura, com o objetivo de promover a proteção à saúde das pessoas, por meio da fiscalização do cumprimento das medidas sanitárias de combate ao coronavírus. A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) é um dos órgãos integrantes da ação, que tem como alvo os estabelecimentos comerciais, incluindo bares, restaurantes e similares, além de hotéis, pousadas, setor turístico e de eventos e demais atividades capazes de atrair pessoas e, com isso, provocar aglomerações.

Conforme a diretora-geral da Agevisa/PB, Jória Guerreiro, a parte de fiscalização sanitária da Operação Festa Segura está sob a responsabilidade da Agência reguladora estadual, em parceria com as Visas municipais, que são responsáveis pela definição dos mapas das visitas surpresas a serem realizadas em várias partes do estado. A ação, coordenada pelo Procon-PB, também conta com o apoio e participação das Secretarias de Estado da Saúde (SES/PB) e da Segurança e Defesa Social, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.

“Nossa missão é proteger a população da ameaça da Covid-19 através da prevenção à aglomeração e do estímulo à adoção das medidas de segurança contra o coronavírus, que são responsabilidade de todos, seja dos governantes, dos estabelecimentos comerciais, empresariais, de entretenimento e demais ramos da atividade econômica, assim como de cada uma das pessoas, que também são responsáveis diretas por suas vidas e pelas vidas das pessoas com quem convivem”, enfatiza a diretora.

Combate à Covid-19 - De acordo com o diretor-técnico de Estabelecimentos e Prática de Saúde e de Saúde do Trabalhador da Agevisa/PB, Geraldo Menezes, que participa das operações juntamente com outros servidores da agência sanitária estadual, a Operação Festa Segura reforça o combate à pandemia neste período festivo.

Frente à perspectiva de aumento no trânsito de pessoas, aglomerações e intensificação de atividades comerciais na Paraíba, o Governo do Estado reforça a adoção das medidas necessárias para impedir o aumento da disseminação do vírus e contribuir para a diminuição das taxas de contágio no solo paraibano. Para isso, o Procon apresentou projeto de enfrentamento da Covid-19 (voltado especialmente para o período de fim de ano) baseado nos princípios preventivo-educacional, colaborativo e sancionatório.

Publicidade - A premissa básica da Operação Festa Segura, de acordo com a superintendente do Procon/PB, Késsia Cavalcanti, tem fundamento no princípio preventivo-educacional e baseia-se principalmente na publicidade, através dos meios de comunicação disponíveis, das condutas que são permitidas, proibidas e/ou aconselhadas aos cidadãos-consumidores e aos fornecedores, respeitada a legislação vigente e também as recomendações e normativas expedidas pelos órgãos competentes.

Inconformidades – Nos primeiros dias da Operação Festa Segura, foram identificadas inconformidades relacionadas às áreas de competência da Agevisa, do Procon e do Corpo de Bombeiros. No tocante às questões sanitárias, foram verificadas irregularidades relacionadas a alimentos com data vencida sendo oferecido para consumo; alimentos mal acondicionados; molhos guardados em embalagens de produtos de limpeza; falta de barreira de proteção em acrílico nos caixas e balcões; não fornecimento do álcool em gel; falta de controle de acesso dos clientes aos estabelecimentos por meio da aferição de temperatura; inexistência de cartazes com orientações sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras, e disponibilização de lixeiras inadequadas, sem pedal e sem tampa. Em alguns estabelecimentos havia funcionários sem usar máscaras, ou usando-as incorretamente.

Prazo para adequação – Em todos os estabelecimentos visitados, além dos Autos de Infração emitidos pelos órgãos participantes da Operação Festa Segura, foi dado prazo de dez dias para adequação às normas vigentes. Nas mesmas ocasiões, foi feito um chamamento à sociedade civil paraibana para que todos participem da ação, tanto pela observância aos protocolos sanitários de prevenção à Covid-19 (com uso de máscaras, higienização das mãos e manutenção do distanciamento social), quanto através de denúncias sobre atos de descumprimento das normas legais e sanitárias.

No caso da Operação Festa Segura, informações e denúncias podem ser feitas pelo telefone 151 ou através do endereço procon.pb.gov.br.

 

Fonte: Secom/PB

 

Atualização Covid-19 | 17/12/2020

por Damião Rodrigues publicado 18/12/2020 12h32, última modificação 18/12/2020 12h32

 18.12.2020 às 11h45

A Paraíba ultrapassa a marca de 3.500 mortes por Covid-19: Casos Confirmados: 157.396;   Casos Descartados: 210.628; Óbitos confirmados: 3.507;  Casos recuperados: 122.219 .

Nesta quinta, 17 de dezembro, a Paraíba registrou 1.278 novos casos de Covid-19 e 20 óbitos confirmados desde a última atualização, 13 deles ocorridos nas últimas 24h. Até o momento, 157.396 pessoas já contraíram a doença, 122.219 já se recuperaram e 3.507, infelizmente, faleceram. Até o momento, 505.037 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 53%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 56%. Em Campina Grande estão ocupados 55% dos leitos de UTI adulto e no sertão 83% dos leitos de UTI para adultos.

 

Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos. A diferença de casos de ontem para hoje é de 1.278, nos quais 10 municípios concentram 760 casos, o que representa 59,46% dos casos em toda a Paraíba. São eles:

João Pessoa, com 245 novos casos, totalizando 39.615; Pombal, com 122 novos casos, totalizando 1.212; Patos, com 106 novos casos, totalizando 6.227; Olho d’Água, com 48 novos casos, totalizando 124; Sousa, com 48 novos casos, totalizando 3.318; Campina Grande, com 42 novos casos, totalizando 14.892; Cacimba de Dentro, com 38 novos casos, totalizando 558; Santa Rita, com 38 novos casos, totalizando 3.956; Monteiro, com 37 novos casos, totalizando 1.415; Princesa Isabel, com 36 novos casos, totalizando 374. 

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 17/12, sujeitos a alteração por parte dos municípios. 

Continuar Cuidando: Até o dia 16/12 foram entrevistados e testados 8.604 paraibanos, em residências distribuídas por 123 cidades. 

Até hoje, 188 cidades registraram óbitos por Covid-19. Os 20 óbitos registrados nesta quinta ocorreram entre 15 de maio e 17 de dezembro, sendo 14 deles nas últimas 48h. Os pacientes tinham idade entre 37 e 94 anos. Hipertensão foi a comorbidade mais frequente. Dos locais, quatro ocorreram em hospitais privados e os demais em hospitais públicos.

Homem, 52 anos, residente em Sousa. Hipertenso e diabético. Início dos sintomas em 05/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 17/12/2020.

Mulher, 42 anos, residente em Picuí. Sem comorbidade. Início dos sintomas em 23/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 17/12/2020.

Mulher, 94 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa e cardiopata. Início dos sintomas em 24/11/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 16/12/2020.

Homem, 89 anos, residente em Serra Branca. Hipertenso, diabético e tabagista. Início dos sintomas 07/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 16/12/2020.

Mulher, 86 anos, residente em Teixeira. Hipertensa, obesa e tabagista. Início dos sintomas em 27/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 16/12/2020.

Mulher, 83 anos, residente em Santa Rita. Portadora de doença neurológica. Início dos sintomas 05/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 16/12/2020.

Mulher, 83 anos, residente em João Pessoa. Cardiopata. Início dos sintomas 23/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 16/12/2020.

Homem, 82 anos, residente em Guarabira. Hipertenso e portador de doença neurológica. Início dos sintomas em 25/11/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 16/12/2020.

Mulher, 77 anos, residente em Sousa. Hipertensa, diabética, portadora de doença renal, doença respiratória e tabagista. Início dos sintomas 05/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 16/12/2020.

Homem, 71 anos, residente em Cajazeiras. Portador de doença neurológica. Início dos sintomas 28/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 16/12/2020.

Homem, 63 anos, residente em João Pessoa. Hipertenso, diabético e cardiopata. Início dos sintomas 25/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 16/12/2020.

Homem, 54 anos, residente em Pombal. Cardiopata e portador de doença renal. Início dos sintomas 03/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 16/12/2020.

Homem, 37 anos, residente em Aparecida. Sem comorbidade. Início dos sintomas 12/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 16/12/2020.

Homem, 46 anos, residente em Sousa. Hipertenso. Início dos sintomas 07/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 15/12/2020.

Mulher, 79 anos, residente em São Sebastião de Lagoa da Roça. Hipertensa, diabética e obesa. Início dos sintomas 06/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 12/12/2020.

Mulher, 61 anos, residente em João Pessoa. Comorbidade não informada. Início dos sintomas 30/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 11/12/2020.

Mulher, 82 anos, residente em João Pessoa. Sem comorbidade. Início dos sintomas 29/11/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 09/12/2020.

Mulher, 84 anos, residente em Cacimba de Dentro. Hipertensa, obesa e tabagista. Início dos sintomas 14/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 15/11/2020.

Mulher, 90 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa, diabética e portadora de doença neurológica. Início dos sintomas 30/07/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 06/08/2020.

Mulher, 74 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa e diabética. Início dos sintomas 07/05/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 15/05/2020. 

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

 

Fonte: Secom/PB

SES apresenta plano de vacinação contra a Covid-19 para instituições de saúde

por Damião Rodrigues publicado 21/12/2020 10h49, última modificação 21/12/2020 10h49

21.12.2020 às 10h05

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) apresentou, na manhã desta sexta-feira (18), o plano de vacinação contra a Covid-19 para representantes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde da Paraíba (Cosems), do Conselho Estadual de Saúde (CES) e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). O documento é uma versão preliminar, que tem como base o plano nacional e delimita o que é de responsabilidade de cada esfera: nacional, estadual e municipal. 

O objetivo do Plano Estadual é estabelecer as ações e estratégias para a vacinação contra a Covid-19 na Paraíba, contribuindo para a redução de morbidade e mortalidade pela doença e a sua transmissão. De acordo com a chefe do Núcleo de Imunização da SES, Isiane Queiroga, o planejamento se detém nas vacinas que estão na fase três e mais próximas de serem aprovadas pela Anvisa. Mas frisa que outras vacinas podem ser incluídas, já que esta não é a versão final do documento.

Definição dos grupos prioritários, operacionalização da vacinação, logística da distribuição, medidas para a vacinação segura e orientação da vigilância dos possíveis eventos adversos da vacina são alguns dos pontos abordados pelo plano. Isiane Queiroga explica que o objetivo da agenda desta sexta-feira foi trazer as instituições de saúde parceiras da SES para o debate para que elas possam contribuir na construção do plano final. 

O documento também traz a descrição completa da Rede de Frio Estadual e reforça que a Paraíba está preparada para receber as vacinas. “Estamos trabalhando na ampliação de nossa Rede de Frio para aperfeiçoar a capacidade da Central Estadual e das Centrais Regionais de armazenar as vacinas. Inclusive, estamos nos preparando também para receber a vacina que não tem as mesmas especificidades das nossas de rotina. O nosso plano contempla isso, os pontos que precisam ser discutidos, implantados e implementados nos serviços estaduais para que a gente possa receber essa vacina específica”, pontua.

A Paraíba possui, aproximadamente, mil salas de vacinação que são responsáveis pelas ações de imunização do estado. A rede de frio estadual está equipada com sala de preparo climatizada, almoxarifado, doca de carga e descarga, câmara frigorífica capaz de armazenar entre 280 e 330 mil ampolas de vacinas. O local possui estrutura adequada para armazenamento de imunobiológicos na temperatura positiva entre +2º C e +8º C, bem como freezers convencionais para armazenamento de vacinas negativas nas temperaturas entre -25º C e -15º C, e congelamento de bobinas reutilizáveis. 

 

Fonte: Secom/PB

 

 

Brasil registra 6.286.980 milhões de pessoas recuperadas

por Damião Rodrigues publicado 22/12/2020 10h41, última modificação 22/12/2020 10h41

22.12.2020 às 9h57

O Brasil já registra 6.286.980 milhões de pessoas curadas da Covid-19. No mundo, estima-se que pelo menos 29 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já se recuperaram. O número de pessoas curadas no Brasil é superior à quantidade de casos ativos (789.348) que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa a grande maioria do total de casos acumulados (86,6%). As informações foram atualizadas às 17h30 desta segunda-feira (21/12) e enviadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde. 

A doença está presente em 99,9% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (3.873) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 4.916 municípios tiveram registros (88,3%), sendo que 762 deles apresentaram apenas um óbito confirmado.  

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população.   

Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.   

O Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal R$ 198,1 bilhões, sendo que desse total foram R$ 134 bilhões para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 64,1 bilhões para a Covid-19. Também já foram comprados e distribuídos 27,2 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 306,8 milhões de EPI, mais de 18,7 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19.  

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 12.481 equipamentos para todos os estados brasileiros.

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil registra 7.263.619 de casos confirmados da doença, sendo 25.019 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h.  

Em relação aos óbitos, o Brasil possui 187.291 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registrados 527 óbitos nos sistemas oficiais, sendo que 231 óbitos ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.302 permanecem em investigação.  

 

Fonte: Ministério da Saúde

 

por Damião Rodrigues última modificação 23/12/2020 10h17

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Continuar Cuidando: Saúde encerra coletas do inquérito sorológico

por Damião Rodrigues publicado 23/12/2020 10h19, última modificação 23/12/2020 10h19

23.12.2020 às 9h35

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) encerrou, nesta terça-feira (22), as coletas e entrevistas da pesquisa Continuar Cuidando. Ao todo, 130 municípios participaram da investigação, que tem como propósito analisar a situação epidemiológica da Paraíba frente à Covid-19. A análise dos dados servirá de base para a adoção de novas medidas para o enfrentamento da pandemia.    

De acordo com a gerente operacional de Atenção Básica da SES, Rayanna Coelho, a ação teve uma boa receptividade por parte da população, que abriu as portas das casas para que os pesquisadores pudessem realizar o inquérito, além de servir de inspiração para outros territórios. Ela explica que o momento agora é de analisar os dados para auxiliar os gestores na tomada de decisão para adoção de novas medidas. 

“Para esta análise, os dados serão consolidados pelo Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba, que tem expertise neste tipo de trabalho”, pontua, adiantando que o próximo passo é cruzar os dados para saber, na verdade, o que o vírus afetou até o momento. “Agora vamos passar a limpo todos os bancos de dados, limpar todos os erros, cruzar os dados de RT-PCR com os dados dos testes rápidos e começar a fazer as análises estatísticas. Então é um trabalho mais minucioso e um pouco mais complexo. O intuito é que o resultado final esteja disponível na primeira quinzena de janeiro”, destaca.

O secretário executivo da Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, destaca que o Estado cumpriu o que prometeu, completou a pesquisa com 9.843 pessoas entrevistadas e testadas em 130 municípios paraibanos. Ele reforça que, como legado, o inquérito vai permitir concluir o ano de 2020 compreendendo os efeitos das medidas que foram tomadas para o gerenciamento da crise, mas também planejar medidas absolutamente decisivas para o ano de 2021.

“Entre elas, a mais absoluta prioridade de retomada dos cronogramas e ciclos letivos de todo o sistema de educação do estado, público e privado. O inquérito dará uma contribuição decisiva pra isso, como nós havíamos combinado com toda a população paraibana. Agora é hora de muito em breve trabalhar sobre os resultados definitivos do inquérito pra que ele possa beneficiar e trazer mais qualidade de vida para as pessoas em 2021”, completa.

 

Fonte: Secom/PB

 

 

 

por Damião Rodrigues última modificação 28/12/2020 11h21

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Plano Novo Normal: 15ª avaliação aponta aumento no número de municípios em bandeira laranja

por Damião Rodrigues publicado 28/12/2020 11h23, última modificação 28/12/2020 11h23

28.12.2020 às 10h33

A 15ª avaliação do Plano Novo Normal Paraíba destaca que 38% dos municípios da Paraíba estão em bandeira laranja (nível de mobilidade restrita). A avaliação periódica, divulgada neste sábado (26), faz uma análise compilada das últimas quatro quinzenas, compreendidas entre a 11ª e a 15ª avaliações, e aponta um aumento na transição de municípios para a bandeira amarela (nível de mobilidade reduzida). O relatório que norteia as atividades de flexibilização gradativa destaca ainda que o novo coronavírus mantém um comportamento de crescimento estável na taxa de transmissibilidade, em especial na 1ª e 3ª macrorregiões de saúde e alerta as autoridades sanitárias municipais para o monitoramento do vírus.   

O estudo ilustra, dentro da comparação com a 11ª semana, uma redução expressiva da participação da bandeira amarela, de 80% para 56% dos municípios paraibanos, e um largo crescimento da bandeira laranja, passando de 6% para 38%. Houve ainda uma redução proporcional dos municípios em bandeira verde (mobilidade normal), caindo de 14% para 3%, além do crescimento de 11% da participação dos municípios em bandeiras vermelha (mobilidade impedida), amarela e laranja, que agora predominam em 97% dos municípios da Paraíba.

De acordo com o secretário executivo de saúde do Estado, Daniel Beltrammi, este compilado reflete a adoção de comportamentos de alto risco, como o abandono do uso de máscaras e a ocorrência de atividades com grandes aglomerações, majoritariamente entre a população das faixas etárias de 19 a 59 anos, o que afeta diretamente os indicadores utilizados pelo Plano Novo Normal no prazo de uma semana, o que, permite correlacionar os dados à piora do comportamento social.

“É importante ressaltar que as transições para bandeira laranja significam a degradação da classificação e devem ser acompanhadas com ainda mais atenção e cautela pelas autoridades sanitárias locais, para evitar agravamentos ainda maiores na disseminação da Covid-19 em seus territórios”, ressalta o secretário executivo de saúde, Daniel Beltrammi. Além do levantamento, a 15ª avaliação também destaca as recomendações de prevenção, através do Protocolo Novo Normal para as festas de final de ano.

Em relação à análise da taxa de transmissibilidade, o novo coronavírus tem assumido uma trajetória de crescimento estável na Paraíba. O Brasil, em 25/12/2020, apresentou comportamento da média móvel dos últimos 14 dias de Rt acima de 1,0 (1,0278); o que representa transmissibilidade ativa da Covid - 19. No mesmo período, A Paraíba apresentou o Rt acima de 1,0 (1,0345); o que ilustra a transmissibilidade ativa e persistente do novo coronavírus no Estado.

João Pessoa apresentou o comportamento da média móvel abaixo de 1,0 (0,9502), nos últimos 14 dias; porém, em 25/12 apresentou um Rt de 1,0747, variando entre 1,0297 e 1,1206. Já Campina Grande apresentou, no mesmo intervalo, o comportamento da média móvel dos últimos 14 dias de Rt acima da média da capital com 1,1574. O município de Patos apresentou  Rt 1,6477, muito acima da média nacional, assim como Cajazeiras onde o Rt variou até 1,3919.

“Este dados demonstram certa resiliência para retorno da taxa de transmissibilidade a uma situação de decréscimo estável em João Pessoa, porém em Campina Grande, Patos e Cajazeiras este compilado representa transmissibilidade ativa e persistente do novo coronavírus e que exige atenção ao fato de que o Rt da mesma data está acima da média móvel dos últimos 14 dias. Há uma tendência de aumento consistente da Covid-19 nestes municípios e a população precisa estar atenta à medidas de prevenção com o uso de máscaras, lavagem de mãos e, sempre que possível, evitar aglomeração”, ressalta Daniel Beltrammi.

A análise da 15ª avaliação do Plano Novo Normal mantém a recomendação de máxima atenção dos gestores e autoridades sanitárias municipais no sentido de garantir o monitoramento efetivo dos indivíduos com sintomas gripais e recomenda a testagem dos sintomáticos através do SWAB nasal, além de alertar para riscos reais e sustentados de crescimento persistente dos números de casos, internações hospitalares e óbitos nas próximas duas quinzenas, no Estado da Paraíba. As informações completas, bem como os protocolos sanitários, estão disponíveis no site: https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/novonormalpb   

 

Fonte: Secom/PB

 

Brasil registra 6.568.898 milhões de pessoas recuperadas

por Damião Rodrigues publicado 29/12/2020 10h57, última modificação 29/12/2020 10h57

29.12.2020 às 10h12

O Brasil já registra 6.568.898 milhões de pessoas curadas da Covid-19. No mundo, estima-se que pelo menos 29 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já se recuperaram. O número de pessoas curadas no Brasil é superior à quantidade de casos ativos (744.365) que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa a grande maioria do total de casos acumulados (87,5%). As informações foram atualizadas às 17h desta segunda-feira (28/12) e enviadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde.

 

A doença está presente em 99,9% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (3.873) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 4.916 municípios tiveram registros (88,3%), sendo que 762 deles apresentaram apenas um óbito confirmado. 

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população.  

Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.  

O Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal R$ 198,1 bilhões, sendo que desse total foram R$ 134 bilhões para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 64,1 bilhões para a Covid-19. Também já foram comprados e distribuídos 27,2 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 306,8 milhões de EPI, mais de 18,7 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus.  

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 12.481 equipamentos para todos os estados brasileiros.

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil registra 7.504.833 de casos confirmados da doença, sendo 20.548 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h. 

Em relação aos óbitos, o Brasil tem 191.570 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registrados 431 óbitos nos sistemas oficiais, sendo que 210 óbitos ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.439 permanecem em investigação.

 

Fonte: Ministério da Saúde

 

Atualização Covid-19 | 29/12/2020

por Damião Rodrigues publicado 30/12/2020 15h35, última modificação 30/12/2020 15h35

30.12.2020 às 14h52

A Paraíba confirma 423 novos casos de Covid-19 e 12 óbitos nesta terça-feira.

Casos Confirmados: 164.416

Casos Descartados: 216.989

Óbitos confirmados: 3.647

Casos recuperados: 125.377

 

Nesta terça, 29 de dezembro, a Paraíba registrou 423 novos casos de Covid-19 e 12 óbitos confirmados desde a última atualização, 06 deles ocorridos nas últimas 24h. Até o momento, 164.416 pessoas já contraíram a doença, 125.377 já se recuperaram e 3.647, infelizmente, faleceram. Até o momento, 528.467 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados. 

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 51%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 54%. Em Campina Grande estão ocupados 53% dos leitos de UTI adulto e no sertão 68% dos leitos de UTI para adultos.

 

Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos. A diferença de casos de ontem para hoje é de 423, nos quais 10 municípios concentram 329 novos casos, o que corresponde a 77,77% dos casos registrados nesta terça. São eles: 

João Pessoa, com 201 novos casos, totalizando 41.452; Patos, com 27 novos casos, totalizando 7.026; Barra de Santa Rosa, com 26 novos casos, totalizando 267; Campina Grande, com 20 novos casos, totalizando 15.290; Taperoá, com 13 novos casos, totalizando 241; Lagoa Seca, com 10 novos casos, totalizando 869; Cabedelo, com 08 novos casos, totalizando 4.049; Cajazeiras, com 08 novos casos, totalizando 3.428; Queimadas, com 08 novos casos, totalizando 1.671; Remígio, com 08 novos casos, totalizando 498. 

 

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 29/12, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

 

Até hoje, 192 cidades registraram óbitos por Covid-19. Os 12 óbitos registrados nesta terça ocorreram entre 12 e 29 de dezembro, sendo 08 deles nas últimas 48h. Os pacientes tinham idade entre 32 e 98 anos. Doença neurológica foi a comorbidade mais frequente.

Mulher, 98 anos, residente em Conde. Cardiopata, portadora de doença respiratória e ex-tabagista. Início dos sintomas em 21/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 29/12/2020. 

Mulher, 44 anos, residente em Santa Rita. Portadora de doença respuratória. Início dos sintomas em 20/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 29/12/2020. 

Mulher, 92 anos, residente em Campina Grande. Sem comorbidade. Início dos sintomas em 18/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 28/12/2020. 

Homem, 55 anos, residente em Campina Grande. Sem comorbidade. Início dos sintomas 21/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 28/12/2020.

Homem, 45 anos, residente em João Pessoa. Hipertenso e cardiopata. Início dos sintomas em 05/12/2020. Foi a óbito em Hospital público 28/12/2020. 

Mulher, 86 anos, residente em Sousa. Portadora de doença neurológica e doença respiratória. Início dos sintomas 20/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 28/12/2020. 

Mulher, 82 anos, residente em Campina Grande. Portadora de doença hematológica. Início dos sintomas 20/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 27/12/2020. 

Mulher, 84 anos, residente em Queimadas. Cardiopata. Início dos sintomas 20/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 27/12/2020. 

Homem, 32 anos, residente em Mogeiro. Portador de doença neurológica. Início dos sintomas 05/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 26/12/2020.

Mulher, 82 anos, residente em João Pessoa. Portadora de doença neurológica. Início dos sintomas 13/12/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 25/12/2020. 

Mulher, 93 anos, residente em João Pessoa. Portadora de doença neurológica e hipertensão. Início dos sintomas em 11/12/2020. Foi a óbito em sua residência no dia 17/12/2020. 

Homem, 74 anos, residente em Cacimbas. Hipertenso. Início dos sintomas em 26/11/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 12/12/2020. 

 

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus


Fonte: Secom/PB

The American Journal of Medicine defende tratamento preventivo para COVID

por Damião Rodrigues publicado 05/01/2021 11h03, última modificação 05/01/2021 11h03

05.01.2021 às 10h18

O renomado The American Journal of Medicine, jornal oficial da Alliance for Academic Internal Medicine, traz em sua primeira edição de 2021 um estudo que comprova a eficácia do tratamento precoce na evolução da Covid-19.

A publicação afirma que, através da medicina preventiva e tratamento precoce, é possível evitar o agravamento do quadro clínico dos pacientes e diminuir a quantidade de internações em hospitais, assim como a evolução dos pacientes para UTI. O artigo desta sexta feira,(01) reforça a importância do tratamento precoce, defendida pelo Governo Federal, como uma recomendação no combate ao coronavírus.

A instrução publicada em forma de artigo científico cita o sucesso em combinar antivirais e vitaminas, citando inclusive, o zinco, a azitromicina e a hidroxicloroquina, amplamente utilizadas no protocolo do Governo Federal no enfrentamento à pandemia. 

O Brasil é líder mundial em relação ao número de pacientes recuperados da Covid-19 e esse fator é resultado das ações do Ministério da Saúde em resposta à pandemia. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, enfatiza a importância do tratamento precoce aos primeiros sintomas de Covid-19, como medida para aumentar as chances de recuperação e diminuir a ocorrência de casos mais graves da doença. “Fica cada vez mais claro que o manejo do paciente precisa ficar escrito nas orientações do Ministério da Saúde, que ele deve imediatamente procurar o médico para o diagnóstico clínico por meio de exames laboratoriais”, pontuou Pazuello.

O ministro defende que o paciente precisa de acompanhamento médico durante todo o tratamento para que seja possível identificar o período correto para realização de cada tipo de teste e para cada procedimento, considerando o estado clínico.

A política de atuação no tratamento precoce tem sido reforçada pelo ministro. “Entendemos que nós não deveríamos deixar as pessoas em casa aguardando uma falta de ar, por exemplo. Se fizéssemos isso, nós estaríamos aumentando o risco de morte em percentuais que não tem comparação”, afirma.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, destaca que essa atitude visa salvar vidas. “Essa conduta precoce pode evitar complicações da doença e garante o acompanhamento médico oportuno que o paciente necessita para que não precise de leitos de UTI. O Sistema Único de Saúde faz acompanhamento de todos os casos de Covid-19, seja eles leves, moderados ou graves”, pontua.

Por meio do E-SUS Notifica, o Ministério da Saúde acompanha os casos leves da doença. O sistema foi desenvolvido em 2020 para captar a notificação imediata de casos leves de Síndrome Gripal (SG) suspeitos de Covid-19. O objetivo é garantir agilidade no processo de notificação e, se necessário, começar o tratamento precoce. As Unidades Básicas de Saúde (UBS), que fazem o primeiro atendimento ao cidadão, estão preparadas para assistir os pacientes.

Além disso, a orientação é a de continuar com as medidas não farmacológicas para conter a transmissão do vírus. “É preciso reforçar a necessidade do uso de máscaras, de manter etiqueta respiratória e a higienização das mãos. Além disso, no aparecimento de qualquer sintoma, a orientação do Ministério da Saúde é procurar um posto de saúde para que o médico possa avaliar e fazer um diagnóstico precoce”, destaca o secretário Arnaldo Medeiros.

O diagnóstico e o tratamento precoces estão entre as principais medidas para reduzir casos graves e óbitos. O Ministério da Saúde vem realizando ações para ampliar o diagnóstico da Covid-19, com protocolos para diagnóstico clínico, radiológico, além da ampliação da capacidade laboratorial. O diagnóstico precoce favorece a adoção de medidas de isolamento de casos e o monitoramento de contatos, o que contribui com a redução de novas infecções.

A procura pelas unidades de saúde deve acontecer assim que surgirem os sintomas, mesmo que sejam leves. As evidências médicas demonstraram que a demora pela busca de atendimento pode agravar os casos e dificultar a reversão do estado clínico do paciente.

“É fundamental que a população saiba que nós só vamos ganhar essa guerra quando todos procurarem atendimento médico logo após os primeiros sintomas. A informação aliada ao tratamento precoce, tem salvado muitas vidas”, afirma o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Pazuello reafirma compromisso do Brasil no enfrentamento à Covid-19: “A curva do Brasil é alongada, pois é um país com dimensões continentais, diferenças regionais e populacionais. Por isso, tivemos impactos em momentos diferentes dependendo de cada região. O que fez e faz diferença para nós foi o tratamento precoce. A mudança de protocolo de cuidado aos pacientes com Covid-19”, enfatizou.

O compromisso da pasta é adequar o atendimento às evidências médicas e científicas para evitar mortes e salvar vidas.


Fonte: Ministério da Saúde



Nota Conjunta dos Ministérios das Relações Exteriores e da Saúde sobre importação de vacinas da Índia

por Damião Rodrigues publicado 06/01/2021 11h44, última modificação 06/01/2021 11h44

06.01.2021 às 10h59

O Governo brasileiro, por meio dos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores, esclarece que não há qualquer tipo de proibição oficial do Governo da Índia para exportação de doses de vacina contra o novo coronavírus produzidas por farmacêuticas indianas. 

As negociações entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Serum da Índia para a importação pelo Brasil de quantitativo inicial de doses de imunizantes contra a Covid-19 encontram-se em estágio avançado, com provável data de entrega em meados de janeiro. 

O Secretário-Executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, reuniu-se ontem, 4 de janeiro, com o Embaixador da Índia em Brasília para tratar do tema. A Embaixada do Brasil em Nova Delhi, por sua vez, está em contato permanente com autoridades indianas para reforçar a importância do início da vacinação no Brasil. 

Em nota conjunta, publicada hoje, 5 de janeiro, o Instituto Serum da Índia e a Bharat Biotech comunicaram a sua firme intenção de garantir acesso mundial a suas vacinas contra Covid-19. O CEO do Instituto Serum esclareceu, ainda, publicamente, que a exportação de vacinas produzidas na Índia é permitida para todos os países.

 

Fonte: Ministério da Saúde 

Atualização Covid-19 | 06/01/2021

por Damião Rodrigues publicado 07/01/2021 11h16, última modificação 07/01/2021 11h16

07.01.2021 às 10h29

Paraíba confirma 1.101 novos casos de Covid-19 em 24h

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta quarta (06), 1.101 casos da Covid- 19. Entre os confirmados hoje, 66 (6%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.035 (94%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 169.646 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 541.482 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados. 

Também foram confirmados 15 novos óbitos desde a última atualização, sendo 04 deles nas últimas 24h. Os óbitos ocorreram entre os dias 27 de novembro de 2020 e 05 de janeiro de 2021, sendo três em hospitais privados, um em residência e os demais em hospitais públicos. Com isso, o Estado totaliza 3.755 mortes. O boletim registra ainda um total de 128.558 pacientes recuperados da doença. 

Concentração de casos 

Cinco municípios concentram 508 novos casos, o que corresponde a 46,13% dos casos registrados nesta quarta. São eles: João Pessoa, com 266 novos casos, totalizando 42.963; Campina Grande, com 79 novos casos, totalizando 15.640; Sousa, com 76 novos casos, totalizando 3.731; Patos, com 47 novos casos, totalizando 7.295; Pombal, com 40 novos casos, totalizando 1.638. 

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 06/01/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios. 

Óbitos 

Até esta quarta, 192 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 15 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Bayeux, Cabedelo, Campina Grande, Cacimba de Dentro, Mãe d´Água, Lagoa de Dentro, Sossêgo, São José da Lagoa Tapada, Congo, João Pessoa, Esperança e Patos. As vítimas são dez homens e cinco mulheres, com idades entre 27 e 92 anos. Cardiopatia foi a comorbidade mais frequente, um deles não apresentava comorbidade e uma delas era puérpera. 

Ocupação de leitos Covid-19 

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 50%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 51%. Em Campina Grande estão ocupados 60% dos leitos de UTI adulto e no sertão 60% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro estadual de regulação hospitalar, 20 pacientes foram internados nas ultimas 24h. 

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

 

Fonte: Secom/PB

Saúde divulga dados epidemiológicos da Covid-19 no Brasil

por Damião Rodrigues publicado 08/01/2021 10h44, última modificação 08/01/2021 10h44

08.01.2021 às 10h02

O novo Boletim Epidemiológico sobre a Covid-19, publicado nesta quinta-feira (7/1), apresentou estabilização no número de casos da doença entre os dias 27/12 e 02/01 (Semana Epidemiológica 53) em comparação com a semana anterior. Já os óbitos aumentaram 11% nesse período. O documento mostra que o cenário epidemiológico da Covid-19 é heterogêneo entre as diferentes regiões do país.

Entre os dias 27/12 e 02/01, o número de novos casos da doença foi de 98.963 no Sudeste, 51.170 no Nordeste, 59.749 no Sul, 21.573 no Centro-Oeste e 19.144 no Norte. Quando aos óbitos, foram registrados 2.328 no Sudeste, 734 no Nordeste, 362 no Centro-Oeste, 1.114 no Sul e 392 no Norte.

A publicação mostra também a redução, estabilização e incremento de novos casos e óbitos no Brasil. Com relação ao registro de novos casos da Covid-19, houve redução em 8 estados, aumento em 11 e no Distrito Federal e estabilização em 7 estados. Já em relação ao registro de novos óbitos, foi observada uma redução em 8 estados, aumento em 13 e no Distrito Federal e estabilização em 5.

Os estados do Espírito Santo, Mato Grosso, Sergipe, Piauí, Paraíba, São Paulo, Goiás, Distrito Federal, Amazonas, Acre, Ceará e Amapá registraram aumento no número de casos, durante a SE 53. Apresentou redução dos casos os estados do Rio Grande do Norte, Roraima, Paraná, Tocantins, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Bahia. A estabilização dos casos ocorreu no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Maranhão, Rondônia, Alagoas e Pernambuco.

Em relação aos óbitos novos registrados entre os dias 27/12 e 02/01, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram os maiores números. Já os estados de Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Acre, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná. A estabilização foi observada em Alagoas, Bahia Amapá, Maranhão e Espírito Santo. Por fim, o aumento foi constatado em Sergipe, Pará, Distrito Federal, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo, Ceará, Tocantins, Rio de Janeiro, Amazonas, Rondônia e Roraima.

GESTANTES

Desde o início da pandemia no país até o dia 2 de janeiro, foram notificados 4.880 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em gestantes e 252 óbitos. Em relação aos casos de SRAG por Covid-19 em gestantes, a faixa etária mais acometida foi a de 20 a 29 anos de idade com 2.009 (41,2%) casos, seguida da faixa etária de 30 a 39 anos, com 1.962 (40,2%) casos. Em relação às gestantes que evoluíram para óbito por SRAG por Covid-19, a faixa etária de 30 a 39 anos foi a mais acometida, com 116 (46,0%) óbitos, seguida pela faixa etária de 20 a 29 anos, com 82 (32,5%) óbitos.

VIGILÂNCIA LABORATORIAL

O diagnóstico laboratorial se destacou como uma das ferramentas para confirmar os casos e, principalmente, para orientar estratégias de atenção à saúde, isolamento e biossegurança para profissionais de saúde. Até 2 de janeiro, foram realizados 27,3 milhões de testes para a Covid-19, sendo 8,4 milhões de RT-PCR na rede pública e mais 5,7 milhões na rede privada, além dos 13,6 milhões de testes rápidos.

A média diária de exames de biologia molecular realizados passou de 1.148 em março para 58.876 em dezembro. Apenas em dezembro, foram realizados 1,7 milhão de testes RT-PCR. O Ministério da Saúde se mantém à disposição dos estados e municípios para dar suporte às ações de monitoramento, diagnóstico, tratamento e acompanhamentos dos casos, além de incentivar as ações de prevenção e assistência precoce nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

Desde o início da pandemia, a pasta vem garantindo a disponibilidade de testes RT-PCR para todo o país, permitindo que o usuário do SUS possa procurar o serviço de saúde e realizar o teste, quando prescrito pelo profissional de saúde.

Luara Nunes

Fonte: Ministério da Saúde

por Damião Rodrigues última modificação 12/01/2021 10h22

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Novo Normal: Primeira avaliação de 2021 aponta redução de municípios nas bandeiras vermelha e laranja

por Damião Rodrigues publicado 12/01/2021 10h24, última modificação 12/01/2021 10h24

12.01.2021 às 9h39

A Secretaria de Estado da Saúde publicou, na tarde deste sábado (9), a 16ª avaliação do Plano Novo Normal Paraíba, com a análise situacional e evolutiva da Pandemia da Covid-19 no Estado da Paraíba e recomendações necessárias para contenção da recrudescência da pandemia em todo Estado. 

A primeira avaliação de 2021 passa a vigorar nos 223 municípios do Estado a partir desta segunda-feira (11) e aponta a ausência de municípios em bandeira vermelha (mobilidade impedida),  redução expressiva da participação da bandeira laranja (mobilidade restrita) de 38% para 9% dos municípios paraibanos, crescimento da bandeira amarela (mobilidade reduzida) de 56% para 87% dos municípios paraibanos, e discreto crescimento dos municípios em bandeira verde (mobilidade livre) de 3% para 4% dos municípios paraibanos. 

Na 16ª avaliação, 21 municípios paraibanos encontram-se em bandeira laranja, esboçando uma importante redução de 29% em relação à 15ª avaliação. A avaliação apresenta 193 municípios da Paraíba na bandeira amarela, um crescimento de 31% em relação à avaliação anterior. Constatam-se transições de algumas bandeiras para a bandeira amarela, sendo dois municípios da bandeira verde para a bandeira amarela. São também dois os municípios que tiveram transição da bandeira amarela para a bandeira laranja. Nesta avaliação não houve transições da bandeira laranja para a bandeira vermelha. Foram seis os municípios que transitaram da bandeira vermelha para a bandeira laranja. Também foram registradas seis transições da bandeira amarela para a bandeira verde, que teve sua participação acrescida para 4% dos municípios paraibanos. Por sua vez, 54 municípios paraibanos transitaram da bandeira laranja para a bandeira amarela. Apenas um município transitou da bandeira laranja para a bandeira verde. 

A literatura científica internacional aponta que os reflexos da adoção de comportamentos de alto risco, como o abandono do uso de máscaras e a ocorrência de  atividades com grandes aglomerações, majoritariamente entre a população das faixas etárias de 19 a 59 anos, afetam os indicadores utilizados pelo Plano Novo Normal no prazo de uma semana, o que permite correlacionar a piora ou a melhora do comportamento social, quanto à adoção de medidas protetivas, com a deterioração ou melhora do contexto epidemiológico e das capacidades do sistema de saúde, na forma de maiores ou menores ocupações dos leitos hospitalares para os cuidados à Covid-19 na Paraíba. 

O secretário executivo de Gestão de Redes de Saúde, o médico sanitarista Daniel Beltrammi, credita parte do sucesso desta avaliação às medidas adotadas pelo Governo do Estado da Paraíba, ratificadas pelos Ministérios Públicos e Poder Judiciário, entre os dias 24/12/2020 e 01/01/2021, que foram capazes de mitigar parte considerável dos efeitos negativos cumulativos das grandes aglomerações que se dariam em função das festividades de final de ano. Ele afirma que "os efeitos positivos destas medidas já podem ser observados na consistente melhoria das condições da pandemia de Covid-19 na Paraíba traduzidas na 16ª avaliação do Plano Novo Normal". O secretário também reforça que "os esforços para que se contenham as evoluções da situação pandêmica para pior devem ser mantidos e dependem da decisão de cada uma das pessoas em seguir protegendo suas vidas por meio dos métodos e comportamentos reconhecidamente efetivos para conter a disseminação do novo coronavírus". 

Taxa de Transmissibilidade (Rt) - O documento também traz a análise dos números efetivos de reprodução viral para covid-19 (rt) no estado da Paraíba. Os dados são do Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba (https://obsrpb.shinyapps.io/rt_estim/ ) e aponta que a Paraíba apresentou, em 08/01/2021, comportamento da média móvel dos últimos 14 dias de Rt 0,9421; e Rt diário de 1,08, o que pode representar tendência de transmissibilidade ativa do novo coronavírus no Estado.

João Pessoa apresentou, em 08/01/2021, comportamento da média móvel dos últimos 14 dias de Rt acima de 1,0 (1,1558). Apresenta também Rt diário de 1,03 demonstrando intensa atividade de transmissibilidade viral na última quinzena e certa resiliência para retorno da taxa de transmissibilidade a uma situação de decréscimo estável em João Pessoa.

Campina Grande apresentou, em 08/01/2021, comportamento da média móvel dos últimos 14 dias de Rt acima de 1,0 (1,0595), o que representa transmissibilidade ativa e persistente do novo coronavírus. Exige atenção o fato de o Rt da mesma data estar acima da média móvel dos últimos 14 dias (1,0378), podendo variar até 1,1268; demonstrando uma tendência de aumento consistente da transmissibilidade do vírus no município em análise.

Cajazeiras apresentou comportamento da média móvel dos últimos 14 dias de Rt acima de 1,0 (1,092), o que representa transmissibilidade ativa do novo coronavírus no município. O Rt em 08/01/2021 está em 0,7877 com limite superior da variação em 0,9049, demonstrando uma situação de disseminação sustentada do vírus na última quinzena.

Saber como se proteger do contágio pelo novo coronavírus é fundamental e por isso a Secretaria Estadual de Saúde reforça a recomendação de que as equipes de saúde sigam orientando as famílias para que estas permaneçam em seus domicílios mantendo convívio apenas com seu núcleo familiar básico, ou seja, com as pessoas que coabitam. O secretário afirma que "melhoras da situação da Covid-19 na Paraíba dependerão muito da ainda maior adesão de todas as paraibanas e paraibanos às três medidas que mais protegem a saúde e da vida das pessoas: usar máscaras, lavar as mãos e manter o distanciamento social, decisões e gestos que precisarão estar cada vez mais presentes em nossos cotidianos", finaliza Beltrammi.

 

Fonte: Secom/PB

 

por Damião Rodrigues última modificação 13/01/2021 11h15

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Relatório final do inquérito sorológico aponta que 10% da população já teve contato com o coronavírus

por Damião Rodrigues publicado 13/01/2021 11h17, última modificação 13/01/2021 11h17

13.01.2021 às 10h30

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), recebeu o relatório final da Continuar Cuidando, pesquisa que visa conhecer o cenário epidemiológico da Covid-19 na Paraíba. O inquérito apontou que 10% da população já teve contato com o novo coronavírus.  A estimativa vem dos testes realizados nas pessoas entrevistadas, nas quais foi identificado o anticorpo IgG. Ao todo, 130 municípios participaram da investigação que aconteceu entre 3 de novembro e 22 de dezembro de 2020. 

O relatório final traz, além de outros dados, as estimativas das prevalências e dos números de pessoas, referentes aos resultados do teste rápido (IGM e IGG). Essas informações estão separadas por grupos de variáveis, que são: Socioeconômicas (sexo, idade, renda, macrorregião de saúde, trabalho, escolaridade, renda); Hábitos de Higiene/Proteção (se saiu de casa, uso de máscara, uso de álcool); e Comorbidades (diabetes, hipertensão, doença no coração, obesidade, outra doença crônica).

De acordo com a investigação, a 1ª Macrorregião de Saúde, sem João Pessoa, tem a maior ocorrência de casos de Covid-19, com 15,2%. Enquanto a Grande João Pessoa aparece com 13,3%, seguida da 3ª Macro, com 7,1% e da 2ª Macro, com 4,7%.  Para as estimativas segundo a variável sexo, a pesquisa aponta que 8,7% da população de homens e 11,2% da população de mulheres apresentam IgG positivo. 

Sobre a condição de trabalho, o inquérito mostra a semelhança da prevalência do anticorpo IgG entre os grupos de pessoas com trabalho regular ou com horário fixo, com 9,4%, e de pessoas fora do mercado de trabalho, que não trabalham e não procuram ativamente por trabalho, com 9,7%. Já a variável renda aponta que não há muita diferença entre os extremos sociais, pois a estimativa é que 8,8% da população com renda igual ou inferior a 1000 reais e 8,5% da população com renda acima de 5000 reais já tiveram contato com o vírus. 

De acordo com o secretário executivo da Saúde, Daniel Beltrammi, esse dado mostra que a classe média ficou muito mais tempo exposta ao vírus do que as classes menos favorecidas. “Houve um hiato entre março e maio marcado pela classe média predominando nas infecções, enquanto a periferização do vírus avançava. Então ela ficou mais exposta à carga de doença mesmo. Mas mesmo assim, quando analisamos a faixa de renda até mil reais, a velocidade de periferização e contágio foi tão maior que ela praticamente recuperou a mesma carga de doença com maior velocidade”, pontua. 

Sobre a variável idade, o inquérito aponta que a maior prevalência do vírus é entre o grupo de pessoas com faixa etária entre zero e 11 anos, que aparece com 16,40%. O relatório também apresenta que a presença do anticorpo IgG positivo em menores de cinco anos é de 14,2%. A segunda maior prevalência de casos está na faixa etária entre 50 e 59 anos, com 10,7%, seguida do grupo de pessoas de 60 anos ou mais, com 9,8%. Para o secretário executivo, a dependência da mãe, ou de um adulto, criou uma porta aberta para o vírus. “À medida que a criança vai crescendo, ganhando mais autonomia, se tornando mais independente e se cuidando mais, ela fica menos exposta. Aqui fica o questionamento do que poderia ter acontecido com essa prevalência se as creches, escolas e instituições de ensino no geral não tivessem suas atividades presenciais suspensas. A gente teria construído algo em torno de 30% de prevalência média”, reflete. 

O inquérito aponta que 14% da população que nunca usou máscara possui resultado positivo para o anticorpo IgG. Esse dado muda para 10% entre as pessoas que sempre usaram. Para Daniel Beltrammi, o uso da máscara se mostrou protetor. “A Paraíba termina como o primeiro estado que fez um inquérito de soroprevalência com 10% da população acometida, algo entre 400 mil pessoas foram alcançadas pelo vírus e pra chegar a esse número, o vírus já ceifou 3.800 vidas. Se caminharmos nesse ritmo, para atingirmos os 60% restantes para os 70% da imunidade de rebanho, serão muitas outras vidas perdidas. Portanto, pedimos aos paraibanos que continuem usando máscara, lavando as mãos e mantendo o distanciamento entre as pessoas”, completa.

A pesquisa Continuar Cuidando foi uma iniciativa do Governo do Estado da Paraíba, em parceria com o Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba.

 

Fonte: Secom/PB