Saúde na Câmara

por Admin — publicado 18/03/2020 21h01, última modificação 18/03/2020 21h01

por Damião Rodrigues última modificação 10/09/2020 12h19

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Brasil registra maior número de recuperados entre países com registros de Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 10/09/2020 12h22, última modificação 10/09/2020 12h22

10.09.2020 às 12h30

 

Novo Boletim Epidemiológico também apresenta tendência de redução na média de óbitos causados pela doença no país

O Brasil já registra 82,3% de casos de pessoas recuperadas da Covid-19 no país, com mais de 3,4 milhões de vidas salvas. Os dados foram apresentados pelo Ministério da Saúde durante a atualização do cenário epidemiológico da doença no país, nesta quarta-feira (9/9), em Brasília. Os casos de hospitalizações e de pacientes em acompanhamento também apresentaram estabilidade na curva, com forte tendência de redução. Além disso, o novo boletim trouxe uma queda de 8% na curva de óbitos, passando de 6.212 mortes registradas entre 23 e 29 de agosto para 5.741 no período de 30 de agosto a 5 de setembro.

A estabilização e queda nos dados epidemiológicos, segundo o diretor do Departamento de Análises em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, é resultado da capacidade de resposta rápida do sistema de saúde brasileiro, que tem recebido todo o apoio do Governo Federal durante a pandemia. “A gente tem identificado, a partir da Semana Epidemiológica 30, uma redução no número de novos registros de Covid-19. Nas últimas três semanas, isso tem se mantido estável, mostrando também que há, sim, um aumento no número de pessoas sendo testadas. E, principalmente, com a ampliação do diagnóstico, além do laboratorial, para o diagnóstico clínico, que tem refletido em mais pessoas sendo atendidas e tratadas”, destacou Macário.

Durante a apresentação, ainda foi apresentado o quantitativo de testes distribuídos para diagnóstico da Covid-19 no Brasil. Até 5 de setembro, o Ministério da Saúde enviou mais de 14,5 milhões de testes para diagnósticos da doença, sendo 6,5 milhões de RT-PCR (biologia molecular) e 8 milhões de testes rápidos (sorologia). A pasta distribui os testes conforme a capacidade de armazenamento dos estados e disponibiliza centrais de testagem, que podem ser utilizadas pelos gestores locais quando a capacidade de produção dos laboratórios estaduais chega ao limite.

Até o dia 5 de setembro, foram realizados mais de 5,6 milhões de exames de RT-PCR para Covid-19, sendo 3,3 milhões na rede pública e 2,3 milhões nos laboratórios privados. Sobre os testes sorológicos, segundo dados do sistema e-SUS Notifica, foram realizados no país mais de 7,5 milhões de exames nas redes pública e privada.

COMPROMISSO PARA UMA VACINA SEGURA E EFICAZ

Ainda durante a coletiva de imprensa, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, falou sobre a suspensão dos testes da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford. Ele afirmou que a saúde da população brasileira é a prioridade do governo federal e da pasta. “Não buscamos apenas uma vacina contra a Covid-19, buscamos e estamos investindo em uma vacina segura e eficaz, em qualidade e quantidade necessárias para imunizar todos os brasileiros”.

O secretário destacou que o Brasil, por ser um país de dimensões continentais e com mais de 210 milhões de habitantes, precisará de uma logística robusta, priorizando os grupos de risco – como idosos, profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia, profissionais de segurança, educação, entre outros, de acordo com estudos em andamento. “Ainda não sabemos o quanto o cronograma previsto será impactado em razão da suspensão dos testes. É preciso aguardar e avaliar”, explicou.

SAÚDE MENTAL

O Ministério da Saúde também divulgou, nesta quarta-feira (9/9), uma pesquisa com dados sobre a influência da Covid-19 na saúde mental dos profissionais que fazem parte da ação estratégica “O Brasil Conta Comigo”, iniciativa que conta com mais de um milhão de profissionais cadastrados para atuar no combate à doença em todo o país. Os questionários foram respondidos por mais de 185 mil profissionais voluntários, entre maio e julho de 2020, caracterizando o maior banco de dados do mundo em relação à saúde mental de profissionais durante a pandemia do coronavírus. 

A pesquisa foi realizada pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (SGTES), em parceria com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e com a Universidade de Minas Gerais (UFMG). Segundo o levantamento, 7% relataram ter diagnósticos psiquiátricos prévios, sendo os mais frequentes a depressão e o transtorno de ansiedade generalizada. Já 58,4% dos participantes estão com a presença de sintomas psicológicos e psiquiátricos abaixo da média na população brasileira. E, 12% apresentaram alta pontuação em sintomas autorrelatados, de acordo com os parâmetros populacionais brasileiros.

Fonte: Ministério da Saúde

Atualização Covid-19 | 13/09/2020

por Damião Rodrigues publicado 14/09/2020 11h52, última modificação 14/09/2020 11h52

14.09.2020 às 12h05

 

Neste domingo, Paraíba confirma 255 novos casos de Covid-19: Casos Confirmados: 112.961; Casos escartados: 147.731; Óbitos confirmados: 2.627; Casos recuperados: 85.573; Total de municípios: 223.

Neste domingo, 13 de setembro, a Paraíba registrou 255 novos casos de Covid-19 e 11 óbitos confirmados desde a última atualização, 04 deles ocorridos nas últimas 24h. Até o momento, 112.961 pessoas já contraíram a doença 85.573 já se recuperaram e 2.627, infelizmente, faleceram. Até o momento, 339.229 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados. 

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 39%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 33%. Em Campina Grande estão ocupados 47% dos leitos de UTI adulto e no sertão 61% dos leitos de UTI para adultos.

 Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos:

Água Branca (62); Aguiar (23); Alagoa Grande (1232); Alagoa Nova (341); Alagoinha (981); Alcantil (67); Algodão de Jandaíra (27); Alhandra (651); Amparo (18); Aparecida (115); Araçagi (504); Arara (225); Araruna (250); Areia (488); Areia de Baraúnas (11); Areial (56); Aroeiras (218); Assunção (46); Baia da Traição (669); Bananeiras (406); Baraúna (140); Barra de Santa Rosa (97); Barra de Santana (104); Barra de São Miguel (64); Bayeux (1820); Belém (1080); Belém do Brejo do Cruz (74); Bernardino Batista (37); Boa Ventura (28); Boa Vista (132); Bom Jesus (34); Bom Sucesso (24); Bonito de Santa Fé (80); Boqueirão (398); Borborema (45); Brejo do Cruz (499); Brejo dos Santos (60); Caaporã (970); Cabaceiras (102); Cabedelo (2880); Cachoeira dos Índios (103); Cacimba de Areia (10); Cacimba de Dentro (337); Cacimbas (47); Caiçara (449); Cajazeiras (1786); Cajazeirinhas (34); Caldas Brandão (317); Camalaú (30); Campina Grande (12580); Capim (155); Caraúbas (45); Carrapateira (54); Casserengue (392); Catingueira (19), Catolé do Rocha (600); Caturité (119); Conceição (593); Condado (149); Conde (814); Congo (97); Coremas (163); Coxixola (37); Cruz do Espírito Santo (352); Cubati (81); Cuité (290); Cuité de Mamanguape (130); Cuitegí (388); Curral de Cima (38); Curral Velho (3), Damião (45); Desterro (67); Diamante (259); Dona Inês (105); Duas Estradas (84); Emas (60); Esperança (539); Fagundes (112); Frei Martinho (21); Gado Bravo (104); Guarabira (4340); Gurinhém (443); Gurjão (36); Ibiara (123); Igaracy (14); Imaculada (64); Ingá (1426); Itabaiana (1123); Itaporanga (472); Itapororoca (909); Itatuba (347); Jacaraú (315); Jericó (44); João Pessoa (28299); Joca Claudino (20); Juarez Távora (431); Juazeirinho (248); Junco do Seridó (111); Juripiranga (528); Juru (181); Lagoa (7); Lagoa de Dentro (146); Lagoa Seca (730); Lastro (25); Livramento (107); Logradouro (160); Lucena (467); Mãe d'Água (20); Malta (117); Mamanguape (2288); Manaíra (16); Marcação (459); Mari (1173); Marizópolis (37); Massaranduba (347); Mataraca (216); Matinhas (75); Mato Grosso (18); Matureia (43); Mogeiro (259); Montadas (53); Monte Horebe (42); Monteiro (644); Mulungu (422); Natuba (78); Nazarezinho (56); Nova Floresta (105), Nova Olinda (17); Nova Palmeira (84); Olho D´Água (43); Olivedos (118); Ouro Velho (4);  Parari (6); Passagem (30); Patos (3941); Paulista (289); Pedra Branca (19); Pedra Lavrada (41); Pedras de Fogo (1326); Pedro Régis (73); Piancó (194); Picuí (307); Pilar (509); Pilões (136); Pilõezinhos (348); Pirpirituba (323); Pitimbu (641); Pocinhos (218);  Poço Dantas (23); Poço de José Moura (30); Pombal (609); Prata (8); Princesa Isabel (154); Puxinanã (298);  Queimadas (1278); Quixaba (35); Remígio (271); Riachão (82); Riachão do Bacamarte (236);  Riachão do Poço (94); Riacho de Santo Antônio (33); Riacho dos Cavalos (24); Rio Tinto (1132); Salgadinho (36); Salgado de São Felix (267); Santa Cecília (91); Santa Cruz (61); Santa Helena (23); Santa Inês (78);  Santa Luzia (271); Santa Rita (3236); Santa Terezinha (64); Santana de Mangueira (31); Santana dos Garrotes (25); Santo André (15); São Bentinho (71); São Bento (2465); São Domingos (14); São Domingos do Cariri (64);  São Francisco (34);  São João do Cariri (116); São João do Rio do Peixe (369); São João do Tigre (24); São José da Lagoa Tapada (68); São José de Caiana (51); São José de Espinharas (68); São José de Piranhas (237); São José de Princesa (9); São José do Bonfim (59); São José do Brejo do Cruz (46); São José do Sabugi (264); São José dos Cordeiros (47); São José dos Ramos (259); São Mamede (55); São Miguel de Taipu (147); São Sebastião de Lagoa de Roça (264); São Sebastião do Umbuzeiro (21); São Vicente do Seridó (48); Sapé (1138); Serra Branca (210); Serra da Raíz (60); Serra Grande (47); Serra Redonda (272); Serraria (175); Sertãozinho (319); Sobrado (191); Solânea (709); Soledade (203); Sossego (15), Sousa (1947); Sumé (339); Tacima (124); Taperoá (138); Tavares (177); Teixeira (182); Tenório (32); Triunfo (94); Uiraúna (188); Umbuzeiro (78); Várzea (22); Vieirópolis (9); Vista Serrana (36), Zabelê (33).

 

*Dados oficiais preliminares (fonte: SIM, e-sus VE e SIVEP) extraídos às 10h do dia 13/09, sujeitos a alteração por parte dos municípios. 

Até hoje, 164 cidades registraram óbitos por Covid-19. Os 11 óbitos registrados neste domingo ocorreram entre 16 de agosto e 12 de setembro, 06 deles nas últimas 48 horas, entre residentes de 08 municípios. Os pacientes tinham idade entre 35 e 92 anos, 02 deles tinham menos de 65 anos. Cardiopatia foi a comorbidade mais frequente. 

Mulher, 35 anos, residente em Campina Grande. Portadora de doença neurológica e cardiopatia. Início dos sintomas em 24/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 12/09/2020.

Homem, 51 anos, residente em Campina Grande. Diabético, cardiopata e ex-tabagista. Início dos sintomas em 30/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 12/09/2020.

Mulher, 82 anos, residente em Itaporanga. Cardiopata. Início dos sintomas em 24/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 12/09/2020.

Mulher, 83 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa. Início dos sintomas em 15/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 12/09/2020. 

Mulher, 67 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa. Início dos sintomas em 26/07/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 11/09/2020.

Homem, 89 anos, residente em Alagoa Grande. Sem informação de comorbidade. Início dos sintomas em 27/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 11/09/2020.

Mulher, 89 anos, residente em Picuí. tabagista. Início dos sintomas em 05/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 10/09/2020. 

Homem, 92 anos, residente em Guarabira. Sem comorbidade. Início dos sintomas em 28/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 09/09/2020

Homem, 80 anos, residente em Lagoa. Hipertensa. Início dos sintomas em 21/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 06/09/2020.

Homem, 85 anos, residente em Campina Grande. Portador de diabetes, cardiopatia e doença respiratória. Início dos sintomas em 06/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 21/08/2020.

Mulher, 91 anos, residente em Solânea. Comorbidade não informada. Início dos sintomas em 13/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 16/08/2020.

Os dados epidemiológicos e de ocupação de leitos estão disponíveis em www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

 

Fonte: Secom/PB

Arte: Bené Lima

 

por Damião Rodrigues última modificação 15/09/2020 11h45

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Paraíba confirma sete casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica

por Damião Rodrigues publicado 15/09/2020 11h47, última modificação 15/09/2020 11h47

15.09.2020 às 12h05

        

A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), doença que acomete crianças e adolescentes – potencial e temporalmente associada à Covid-19, contabiliza, até agora, 13 notificações na Paraíba, sendo sete confirmadas e, entre estas, um óbito (criança residente em Cruz do Espírito Santo). Três casos suspeitos foram descartados e outros três seguem em investigação, sendo um óbito. 

Os dados, atualizados na sexta-feira (11), foram avaliados por uma equipe da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), formada por médicos, enfermeiros e residentes dos hospitais onde ocorreram as notificações dos casos suspeitos da SIM-P e da Rede Cuidar.

“A vigilância para estes casos, em nível nacional, foi disparada há pouco mais de um mês, então, é tudo muito recente. Levando isso em consideração, a Paraíba está bem avançada no que diz respeito às notificações. Quanto mais as equipes de saúde notificarem casos suspeitos, mais temos como desenhar um panorama de forma mais fidedigna e, consequentemente, implementar ações efetivas e necessárias”, informou a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas da SES-PB, Fernanda Vieira.

Em agosto deste ano, a SES-PB divulgou uma Nota Técnica alertando profissionais de saúde e secretarias municipais de saúde sobre a ocorrência e notificação imediata obrigatória da SIM-P. A notificação imediata e obrigatória é essencial para que se possa caracterizar o perfil da doença no país “em pessoa, tempo e lugar”, afirma o documento. O registro deve ser feito em 24 horas, por meio de formulário de notificação do SUS disponível em http://is.gd/simpcovid e enviadas as demais informações necessárias no email simpcovid.pb@gmail.com. Já a amostra laboratorial deve ser encaminhada ao Lacen-PB.

Dados – Entre os casos notificados na Paraíba, seis estão em João Pessoa, sendo um confirmado, dois descartados e três em investigação. Em Cruz do Espírito Santo, o único caso confirmado evoluiu para óbito. Casos confirmados ainda em Sapé (1), Mamanguape (1), Santa Rita (1), Mari (1) e Baía da Traição (1). Um caso foi descartado no município de Itabaiana.

SIM-P - Entre os sintomas mais comuns dessa síndrome estão febre elevada e persistente, acompanhada de pressão baixa, conjuntivite, manchas no corpo, diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos e comprometimento respiratório, associado a marcadores de inflamação elevados e evidência de Covid-19. 

“É importante que as equipes de serviços pediátricos estejam atentas às buscas caso a caso e observando possíveis quadros que atendam à definição de caso da síndrome, objetivando ofertar a assistência necessária para o paciente e com posterior confirmação”, alertou Fernanda.

Casos de SIM-P registrados no RedCap por município de residência até 11 de setembro de 2020.

Município de Residência

Confirmado

Descartado

Investigação

Total Notificado

João Pessoa

01

02

03

06

Cruz do Espírito Santo

01

00

00

01

Sapé 

01

00

00

01

Mamanguape

01

00

00

01

Santa Rita

01

00

00

01

Mari

01

00

00

01

Itabaiana

00

01

00

01

Baía da Traição

01

00

00

01

Total

07

03

03

13

Fonte: Secom/PB (NDTA/2020)

 

Brasil registra 3.671.128 de pessoas recuperadas

por Damião Rodrigues publicado 16/09/2020 11h57, última modificação 16/09/2020 11h57

16.09.2020 às 12h05

 

Número é superior à quantidade de casos ativos, ou seja, pessoas que estão em acompanhamento médico. Informações foram atualizadas às 18h desta segunda-feira (14/09)

O Brasil alcançou a marca de 3.671.128 pessoas curadas da doença. No mundo, estima-se que pelo menos 17 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já se recuperaram. O número de pessoas curadas no Brasil é superior à quantidade de casos ativos (578.016), que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa mais da metade do total de casos acumulados (83,1%). As informações foram atualizadas às 19h30 de hoje (15/09) e foram enviadas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

A doença está presente em 99,5% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (3.785) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 4.263 municípios tiveram registros (76,5%), sendo que 854 deles apresentaram apenas um óbito confirmado.

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.

O Ministério da Saúde já enviou mais de R$ 83,9 bilhões a estados e municípios para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, sendo R$ 25,6 bilhões voltados exclusivamente para combate ao coronavírus. Também já foram comprados e distribuídos mais de 20,3 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 255,4 milhões de EPI, mais de 14,5 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus.

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 10.711 equipamentos para todos os estados brasileiros.

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil tem 4.382.263 casos confirmados da doença, sendo 36.653 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h.

Em relação aos óbitos, o Brasil possui 133.119 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registradas 1.113 mortes nos sistemas oficiais, a maior parte aconteceu em outros períodos, mas tiveram conclusão das investigações com confirmações das causas por Covid-19 apenas neste período. Assim, 386 óbitos, de fato, ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.445 seguem em investigação.

CENÁRIO INTERNACIONAL

Até o dia 22 de agosto, o Brasil ocupava a segunda posição em relação ao número de casos (3.582.362) e ao registro de óbitos (117.665). Contudo, quando considerado o parâmetro populacional, por milhão de habitantes, entre os países de todo o mundo, o Brasil ocupa a 7ª posição em relação aos casos (17.047) confirmados e em relação aos óbitos (544), na 8ª posição. A medida populacional é a taxa padrão para comparações entre os países.

 

Fonte: Ministério da Saúde

Arte: Bené Lima

 

por Damião Rodrigues última modificação 17/09/2020 12h54

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Morrer com ou morrer de COVID-19? Como os óbitos são contados nas estatísticas de saúde

por Damião Rodrigues publicado 17/09/2020 12h55, última modificação 17/09/2020 12h58

17.09.2020 às 13h

No Brasil tem havido alguma discussão, principalmente nas mídias sociais, e com grande viés político, sobre a contagem de mortos durante a pandemia de COVID-19. Uns argumentam que este número tem sido subestimado, porque existiriam casos não computados por não ter confirmação diagnóstica laboratorial, outros defendem que ele tem sido superestimado porque estariam sendo contados como casos de COVID-19 óbitos por outras causas, mas com exame positivo para o novo coronavírus (SARS-CoV-2). A mesma discussão também tem ocorrido em outros países. Stephanie Pappas, em texto originalmente publicado no website Live Science, e reproduzido no Scientific American, tenta entender se é, de fato, relevante a diferença entre “morrer com” ou “morrer de” COVID-19 [1].

Pappas, que aborda o assunto no contexto dos Estados Unidos, começa sua matéria citando os exemplos dos estados do Colorado, onde um deputado estadual acusa o Departamento Estadual de Saúde Pública de inflacionar as mortes por COVID-19, e da Flórida, onde a mídia local tem criticado a recusa do Departamento Estadual de Saúde em divulgar publicamente dados de examinadores médicos, alegando que aquele estado está subnotificando os óbitos. Segundo a autora, estabelecer a causa de morte de alguém não é algo simples de ser feito, e isso sempre foi um problema e não está sendo uma especificidade da pandemia de COVID-19.

Quem assina os certificados de óbito de onde são extraídas as informações sobre as causas das mortes? Nos Estados Unidos a maioria deles é assinado pelo médico responsável pelo paciente que morre em um hospital, mas há também a possibilidade de isso ser feito por examinadores médicos ou coroners, que seriam como legistas, mas sem ter correspondência exata com esse tipo de profissional no Brasil, e que se responsabilizam pelas mortes extra-hospitalares. Em algumas jurisdições, como nas cidades de Chicago e Milwakee, cabe aos coroners rever os dados clínicos e laboratoriais de todos os óbitos para verificar se de fato foram causados pela COVID-19.

Nos certificados de óbito há espaços para as informações de causa imediata da morte, assim como para a cadeia de eventos que levou a essa doença ou incidente final, e para fatores que possam ter contribuído para o óbito. Num caso de óbito por COVID-19, exemplifica Pappas, a causa imediata de morte pode estar listada como “insuficiência respiratória”, com a informação “devida à COVID-19” escrita na segunda linha. Fatores que podem ter contribuído para a morte, como doença cardíaca, hipertensão arterial ou diabetes, seguem relacionados mais abaixo. Isso leva alguns a interpretar que a causa real do óbito tenha sido doença cardíaca ou diabetes, o que não é correto, pois sem a COVID-19 a pessoa provavelmente não teria morrido naquela ocasião.

Determinar de forma acurada se foi de fato a COVID-19 o fator determinante para o óbito não é tão difícil, segundo alguns, mesmo quando o paciente era portador de comorbidades. Isso porque nos óbitos por COVID-19 predominam os quadros respiratórios, e os achados clínicos, radiológicos e laboratoriais costumam ser marcantes. Porém quando a pessoa morre em casa, ou logo após a entrada no hospital, a determinação do papel do novo coronavírus no óbito pode ser mais complicada. Nesses casos, a realização de uma necrópsia (autópsia) pode ser muito útil, mas o fato é que necrópsias estão sendo cada vez mais raras, algo que precede o surgimento da pandemia, e que em parte se explica pela carência de patologistas forenses nos Estados Unidos. Além disso, autópsias em cadáveres cuja morte pode ter sido causada pela COVID-19 conferem risco para os profissionais envolvidos por se tratar de doença infecciosa, e pela falta de equipamentos de proteção individual para os patologistas que vem ocorrendo durante a pandemia.

Exemplos de situações em que pode ser difícil atribuir uma morte à COVID-19 são casos de mortes em pacientes jovens por infarto ou acidente vascular cerebral, em que os pacientes testaram positivo para o SARS-CoV-2, mas não apresentaram sintomas respiratórios. Hoje sabe-se que a COVID-19 pode evoluir com formação de coágulos mesmo quando o envolvimento pulmonar não é evidente no quadro clínico da doença e, portanto, pode-se concluir que a morte tenha sido por COVID-19, o que não era o caso no início da pandemia, quando esse fato era desconhecido. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos publicou um guia sobre como atribuir a morte à COVID-19, que recomenda a utilização de teste diagnóstico sempre que possível, e que permite classificar as mortes por “presumível” ou “provável” COVID-19, com base na clínica e no julgamento de quem preencher o certificado de óbito. Algumas jurisdições aceitam a realização de testes post mortem para COVID-19.

Inconsistências na notificação de causa de morte precedem em muito a pandemia de COVID-19, mas esta fez com que esse problema aflorasse e se tornasse de interesse público. Muitos estados relutam em abrir suas bases de dados por saber terem elas problemas de validade e por temer o seu mau uso. Tanto erros de contagem para mais como para menos são possíveis, e não está muito claro se eles se compensam ou levam a super- ou subestimativas do número de mortes por COVID-19. De acordo com a matéria de Pappas, dados do CDC de excesso (da ordem de algumas dezenas de milhares) de óbitos nos primeiros meses de 2020 observadas nos Estados Unidos em comparação com o mesmo período de anos anteriores sugerem que esteja havendo naquele país como um todo uma subestimativa do número de óbitos por COVID-19.

Alguns argumentam que o excesso de mortes seria consequência do confinamento e não da COVID-19, com base na hipótese de que muitas pessoas têm morrido em casa por ter medo de ir se consultar em hospitais. Embora queda de atendimentos de emergência por problemas cardíacos, por exemplo, tenha sido documentada, os números observados não sugerem que ela possa por si só explicar o excesso de mortes. E há ainda o fato de que a mortalidade por acidentes automobilísticos e motociclísticos diminuiu bastante no mesmo período, o que dificulta a explicação para o excesso de óbitos observado.

Sérgio de Andrade Nishioka (médico infectologista e doutor em Epidemiologia)

Referência:

1. Pappas S. How COVID-19 deaths are counted. Scientific American, 19 de maio de 2020. (Disponível em https://www.scientificamerican.com/article/how-covid-19-deaths-are-counted1/).


Fonte: https://www.unasus.gov.br/especial/covid19/markdown/282



Brasil apresenta redução de 30% nos casos de Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 18/09/2020 11h55, última modificação 18/09/2020 11h58

18.09.2020 às 12h05

Novo Boletim Epidemiológico também apresentou queda de 13% no número de óbitos, a maior registrada até o momento

O Ministério da Saúde atualizou, nesta quinta-feira (17), o cenário epidemiológico da Covid-19 no Brasil, que apresentou a maior redução de casos já registrada. Com diminuição de 30%, a quantidade de pessoas infectadas caiu de 39.550, na semana de 30/8 a 5/9, para 27.527 na semana de 6 a 12/9. Também houve queda no número de óbitos, com 13% a menos de mortes causadas pelo vírus.

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, a tendência de redução será monitorada pela equipe técnica da pasta ao longo das próximas semanas. "Houve uma queda tanto no número de novas infecções quanto de óbitos em todas as regiões. Isso foi mostrado na curva epidemiológica que nas últimas semanas que tivemos uma redução no número de casos e óbitos”, afirmou.

A evolução dos registros de casos e óbitos pela Covid-19, por região, demostra que todo o país apresentou redução sustentável na última semana, ou seja, até 12/9. A região Sul apresentou maior tendência de queda de casos, com 56% a menos em relação à semana anterior. O número de mortes contou com 14% de queda.

A região Norte se destacou com maior redução de óbitos, com 50% a menos de mortes ocasionadas pelo vírus. Em relação aos novos casos, apresentou queda de 22%. A região Nordeste, por sua vez, apresentou diminuição de 23% de novos casos e 8% de mortes. A região Sudeste registrou redução de 21% de novos casos e 5% de óbitos. Por fim, a região Centro-Oeste teve queda de 11% de novos casos e 5% de mortes pela Covid-19.

O Ministério da Saúde apresentou ainda os avanços da estratégia Diagnosticar para Cuidar, parte do esforço do Governo Federal para ampliar a testagem da Covid-19 no Brasil. A pasta ampliou a recomendação de testagem para todos os casos suspeitos de Covid-19 e para profissionais de saúde e colocou à disposição as plataformas de alta testagem. De junho a agosto, a pasta ampliou em 225% a quantidade de testes RT-PCR realizados no SUS e aumento de 360% de exames processados pelas plataformas de alta testagem.

Para o secretário Arnaldo Medeiros, o aumento na testagem é resultado dos esforços empenhados pelo SUS. “A Covid-19 revelou o tamanho e a força do nosso Sistema Único de Saúde. Nós temos um sistema de saúde que é exemplo para o mundo inteiro. O SUS mostrou que salvar vidas é a sua vocação. Nós acreditamos nesse sistema que tem trabalhado e se esforçado para construir uma saúde pública de qualidade”, disse.

Até o dia 12 de setembro, foram realizados 5,9 milhões de exames de RT-PCR para Covid-19, sendo 3,4 milhões na rede pública e 2,5 milhões nos laboratórios privados. Sobre os testes sorológicos, segundo dados do sistema e-SUS Notifica, foram realizados no país 8 milhões de exames nas redes pública e privada.

Ao todo, foram distribuídos 6,6 milhões de testes moleculares, 2 milhões de kits para coleta de amostras e 1 milhão de testes de extração. A pasta distribui os testes conforme a capacidade de armazenamento dos estados e disponibiliza centrais de testagem, que podem ser utilizadas pelos gestores locais quando a capacidade de produção dos laboratórios estaduais chega ao seu limite.

 

Fonte: Ministério da Saúde

Arte: Bené Lima

 

Atualização Covid-19 | 20/09/2020

por Damião Rodrigues publicado 21/09/2020 12h36, última modificação 21/09/2020 12h36

21.09.2020 às 12h40

Neste domingo, Paraíba confirma 148 novos casos de Covid-19: Casos Confirmados: 116.736; Casos Descartados: 154.489; Óbitos confirmados: 2.707;

Casos recuperados: 89.384; Total de municípios: 223

 

Neste domingo, 20 de setembro, a Paraíba registrou 148 novos casos de Covid-19 e 12 óbitos confirmados desde a última atualização, 07 deles ocorridos nas últimas 24h. Até o momento, 116.5736 pessoas já contraíram a doença, 89.384 já se recuperaram e 2.707, infelizmente, faleceram. Até o momento, 352.618 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 37%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 35%. Em Campina Grande estão ocupados 42% dos leitos de UTI adulto e no sertão 50% dos leitos de UTI para adultos.

 

Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos. A diferença de casos de ontem para hoje é de 148, nos quais 10 municípios concentram 104 casos, o que representa 70,2% dos casos em toda a Paraíba. São eles:

João Pessoa, com 41 novos casos, totalizando 29.0041; Campina Grande, com 14 novos casos, totalizando 12.802; Cajazeiras, com 13 novos casos, totalizando 1.874; Patos, com 9 novos casos, totalizando 4.134; Boa Ventura, com 6 novos casos, totalizando 74; Imaculada, com 5 casos novos, totalizando 81; São José da Lagoa Tapada, com 5 casos novos, totalizando 89; Ingá, com 4 casos novos, totalizando 1.452; Pedra Branca, com 4 casos novos, totalizando 45; Guarabira, com 3 casos novos, totalizando 4.431.

 

*Dados oficiais preliminares (fonte: SIM, e-sus VE e SIVEP) extraídos às 10h do dia 20/09, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

 

Até hoje, 165 cidades registraram óbitos por Covid-19. Os 12 óbitos registrados neste domingo ocorreram em hospitais públicos entre 08 de maio e 20 de setembro, 09 deles nas últimas 48 horas, entre residentes de 09 municípios. Os pacientes tinham idade entre 58 e 94 anos, 02 deles tinham menos de 65 anos. Diabetes e hipertensão foram as comorbidades mais frequentes.

Homem, 77 anos, residente em Boa Ventura. Sem comorbidade. Início dos sintomas em 10/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 20/09/2020.

Mulher, 86 anos, residente em Cabedelo. Sem comorbidade. Início dos sintomas em 10/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 18/09/2020.

Homem, 78 anos, residente em Coremas. Sem comorbidade. Início dos sintomas em 10/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 18/09/2020.

Homem, 78 anos, residente em Itabaiana. Hipertenso, portador de doença respiratória e ex-tabagista. Início dos sintomas em 04/07/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 13/07/2020.

Mulher, 73 anos, residente em João Pessoa. Diabética, hipertensa e portadora de doença neurológica. Início dos sintomas em 14/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 19/09/2020.

Homem, 62 anos, residente em João Pessoa. Comorbidade não informada . Início dos sintomas em 13/04/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 08/05/2020.

Mulher, 94 anos, residente em João Pessoa. Diabética e hipertensa. Início dos sintomas em 07/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 19/09/2020.

Mulher, 70 anos, residente em João Pessoa. Diabética e cardiopata. Início dos sintomas em 01/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 19/09/2020.

Homem, 84 anos, residente em Santa Teresinha. Hipertenso, diabético e portador de doença neurológica. Início dos sintomas em 19/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 292/08/2020.

Homem, 58 anos, residente em Sapé. Diabético, cardiopata e obeso. Início dos sintomas em 30/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 19/09/2020.

Mulher, 80 anos, residente em Sousa. Portadora de hipertensão e neoplasia. Início dos sintomas em 08/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 19/09/2020.

Homem, 83 anos, residente em Sumé. Sem comorbidade. Início dos sintomas em 23/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 19/09/2020.

 

Os dados epidemiológicos, ocupação de leitos e informações de todos os municípios estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

 

 Fonte: Secom/PB

Arte: Bené Lima

 

 



por Damião Rodrigues última modificação 22/09/2020 12h00

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por Damião Rodrigues última modificação 22/09/2020 12h01

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Estudo brasileiro aponta que covid-19 pode causar danos cerebrais

por Damião Rodrigues publicado 22/09/2020 12h04, última modificação 22/09/2020 12h04

 22.09.2020 às 12h08

 

Um estudo conduzido por um grupo de 17 cientistas indica que o novo coronavírus Sars-Cov-2, responsável pela pandemia de covid-19, é capaz de infectar células neurais. Os pesquisadores alertam para o risco de danos no sistema nervoso central de infectados. O trabalho foi conduzido através de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino. 

Os resultados do estudo estão disponíveis no portal bioRxiv, que se dedica à publicação de artigos em modalidade preprint. São trabalhos que ainda não foram revisados por outros cientistas. Assim, o estudo ainda deverá ser submetido a uma avaliação externa.

Os pesquisadores analisaram o tecido neural de uma criança que morreu em decorrência da covid-19. Como em outras pesquisas, não se detectou a presença do novo coronavírus na massa encefálica. No entanto, o Sars-Cov-2 foi encontrado no revestimento de células neurais que estão na caixa craniana.

"Partículas virais foram detectadas principalmente no plexo coróide (ChP) e ventrículo lateral (LV), em menor grau no córtex do cérebro humano, mas não no resto do parênquima cerebral", registra o estudo.

De acordo com o trabalho, o novo coronavírus tem capacidade de infectar células neurais, embora não consiga se replicar no sistema nervoso central. No entanto, ao infectar o plexo coróide, há uma reação do sistema imunológico do organismo humano. No caso analisado, os pesquisadores acreditam que essa reação pode ter permitido que o novo coronavírus, células imunes e citocinas acessassem o sistema nervoso central e causassem danos no cérebro da criança.

No início da pandemia, a covid-19 chegou a ser descrita como uma infecção no sistema respiratório. O avanço dos estudos, porém, mostrou que a doença poderia afetar também outros órgãos, como rins e coração. A preocupação com o sistema nervoso, por sua vez, decorre de manifestações neurológicas observadas em alguns casos. Ocorrências de acidente vascular cerebral e encefalite, por exemplo, foram relatadas em pacientes com covid-19. "Manifestações neurológicas descritas são provavelmente devido a efeitos colaterais de uma resposta imunológica sistêmica ao vírus", sugere o estudo.

 

Fonte: Agência Brasil (Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro; Edição: Aline Leal)

Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz

 


por Damião Rodrigues última modificação 23/09/2020 11h43

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Boletim epidemiológico confirma tendência de queda nos óbitos por Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 23/09/2020 11h46, última modificação 23/09/2020 11h46

23.09.2020 às 12h02

                                          

O Boletim Epidemiológico quinzenal, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta terça-feira (22), mostra que a Paraíba apresenta uma condição de queda no número de óbitos por Covid-19, considerando o início dos registros. De acordo com a avaliação periódica, a interiorização do vírus segue em crescimento, o que requer uma intensificação dos cuidados com a prevenção nos municípios do interior.

A publicação evidencia que a Paraíba está vivenciando um platô, no qual não há grandes alterações no comportamento da doença, com tendência de queda nos óbitos ocasionados pelo novo coronavírus. De acordo com o 55º Boletim Epidemiológico Covid-19, o pico da doença ocorreu entre os meses de maio e junho, quando os dados apresentam o início da diminuição nos óbitos pelo agravo.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Geraldo Medeiros, não é uma queda vertiginosa, mas é um comportamento de redução de casos da forma mais grave da doença. Ele ressalta que para manter os níveis de declínio e controle da Covid-19 é preciso que a população permaneça com os cuidados habituais neste momento de pandemia. 

“Para que a Paraíba mantenha esta tendência de queda na mortalidade por Covid-19, é preciso que a população torne rotina o uso ostensivo da máscara, faça a higiene das mãos, permaneça em casa sempre que possível e, quando não, faça o uso do álcool gel e evite lugares com pouca ventilação, ar condicionado e com aglomeração de pessoas, seja em estabelecimentos, ou na casa de outras pessoas. O momento é de muita cautela ainda”, enfatizou o secretário.

As recomendações quanto à sustentação das medidas preventivas para impedir o aumento do número de casos e de óbitos em todo Estado permanecem vigentes, porém o Boletim Epidemiológico aponta ainda que a confirmação de novos casos é crescente no interior da Paraíba, o que caracteriza a fase de interiorização do vírus, já prevista nos levantamentos feitos pela SES. 

“Futuras melhorias da situação da pandemia na Paraíba dependerão da maior adesão de todos os paraibanos às medidas preventivas. Temos que proteger uns aos outros e nos preservar. A SES disponibiliza os protocolos para flexibilização com as recomendações para que a população tenha uma rotina segura com as atividades já liberadas, de acordo com suas respectivas bandeiras classificatórias”, explicou Geraldo Medeiros.

O secretário comentou ainda que neste período de eleições municipais há uma tendência de as pessoas se aglomerarem para apoiar os seus candidatos, porém é um ano atípico, no qual as pessoas precisam se preservar, evitar aglomerações e contato físico (apertos de mão, abraços, beijo). Estas medidas são importantes para diminuir a tendência de crescimento da doença nas cidades do interior do estado.

 

Fonte: Secom/PB

 

por Damião Rodrigues última modificação 24/09/2020 12h02

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Ministério da Saúde prorrogou habilitação de mais de 6 mil leitos de UTI

por Damião Rodrigues publicado 24/09/2020 12h04, última modificação 24/09/2020 12h04

24.09.2020 às 12h10

 

Os leitos de UTI são exclusivos para tratamento de paciente com Covid-19 solicitados pelos estados e municípios; Governo Federal investiu R$ 305,6 milhões com a prorrogação de habilitação

O Ministério da Saúde prorrogou a habilitação 6.377 leitos de UTI exclusivos para tratamento de paciente com Covid-19 solicitados pelos estados e municípios, com investimento de R$ 305,6 milhões. Desde o início da pandemia, já foram habilitados 13.836 leitos de UTI. Desse total, 247 são de UTI pediátrica. O valor investido pelo Governo Federal é de R$ 1,98 bilhão, pago em parcela única, para que estados e municípios façam o custeio dessas unidades pelos próximos 90 dias - ou enquanto houver necessidade em decorrência da pandemia.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (23), pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE), Hélio Angotti Neto, e o secretário da Vigilância em Saúde (SVS), Arnaldo Medeiros, durante coletiva de imprensa de balanço das ações destinadas ao enfrentamento da Covid-19 no Brasil.

Para os leitos de UTI destinados exclusivamente para o tratamento de pacientes com a Covid-19, o Ministério da Saúde tem investido o dobro do valor habitual destinado a habilitação de leitos de UTI. Saindo de R$ 800 para R$ 1.600 reais em parcela única. Os gestores dos estados e municípios recebem o valor antes mesmo da ocupação do leito.

Apesar de estados e municípios terem autonomia para criar e habilitar os leitos necessários, o Ministério da Saúde, em decorrência do atual cenário de emergência, tem apoiado irrestritamente as secretarias estaduais e municipais e investido em ações, serviços e infraestrutura para o enfrentamento da doença. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas.

Além disso, o Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal R$ 86,1 bilhões, sendo que desse total foram R$ 60,1 bilhões para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 26 bilhões para a Covid-19. A pasta da Saúde vem apoiando os estados e municípios na compra e entrega de equipamentos, habilitação de leitos de UTI e enviando recursos para o enfrentamento da Covid-19.

As medidas fortalecem o Sistema Único de Saúde (SUS) e leva atendimento para a população em todo o país. Os recursos são repassados a partir da publicação das portarias no Diário Oficial da União.

VENTILADORES PULMONARES

Como parte do apoio estratégico do Governo do Federal no atendimento aos estados, o Brasil conta agora com o reforço de 11.106 ventiladores pulmonares entregues pelo Ministério da Saúde para auxílio no atendimento aos pacientes com Covid-19. Os equipamentos foram entregues em todos os estados e no Distrito Federal.

A distribuição para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública - principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade. 

EPI

O Ministério da Saúde atendeu a demanda 276,6 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para garantir a proteção dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento à Covid-19 em todo o país. Entre os itens estão máscaras, aventais, óculos, protetores faciais, toucas, sapatilhas, luvas e álcool. As entregas representam mais um, entre diversos esforços do Governo do Brasil, para auxiliar e reforçar as redes de saúde dos estados e municípios no combate a pandemia da Covid-19.

Ao todo, o Ministério da Saúde já entregou aos estados 564,3 mil litros de álcool; 3,1 milhões de aventais; 36,9 milhões de luvas; 20,3 milhões de máscaras N95; 196 milhões de máscaras cirúrgicas; 2,3 milhões de óculos e protetores faciais, e 17,2 milhões de toucas e sapatilhas. Os materiais foram entregues para as secretarias estaduais de Saúde, responsáveis por definir quais os serviços vão recebê-los - a partir de um planejamento local.

A compra de EPI é de responsabilidade dos estados e municípios. No entanto, devido à escassez mundial desses materiais, no atual cenário de emergência em saúde pública, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra para fazer as aquisições em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) e, assim, fortalecer a rede pública no enfrentamento da doença em todos os estados.

TRANSPARÊNCIA

A transparência e o uso da tecnologia em prol da saúde pública são marcas da gestão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Por meio da plataforma Localiza SUS, a população pode acompanhar a quantidade de EPI, medicamentos, ventiladores pulmonares distribuídos a cada estado. O painel on-line também o número de leitos habilitados em todo país, testes entregues e insumos disponibilizados, informando o cidadão sobre tudo o que foi comprado, doado e distribuído para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

TESTAGENS

O Brasil já registra 86,3% de casos de pessoas recuperadas da Covid-19 no país, com quase 4 milhões de vidas salvas. Os casos de hospitalizações e de pacientes em acompanhamento também apresentaram estabilidade na curva, com forte tendência de redução. Durante a apresentação do novo boletim epidemiológico, nesta quinta-feira (23), também ainda foi mostrado o quantitativo de testes distribuídos para diagnóstico da Covid-19 no Brasil.

Até 19 de setembro, o Ministério da Saúde enviou mais de 15 milhões de testes para diagnósticos da doença, sendo 7 milhões de RT-PCR (biologia molecular) e 8 milhões de testes rápidos (sorologia). A pasta distribui os testes conforme a capacidade de armazenamento dos estados e disponibiliza centrais de testagem, que podem ser utilizadas pelos gestores locais quando a capacidade de produção dos laboratórios estaduais chega ao limite.

Até o dia 19 de setembro, foram realizados mais de 6,4 milhões de exames de RT-PCR para Covid-19, sendo 3,75 milhões na rede pública e 2,67 milhões nos laboratórios privados. Sobre os testes sorológicos, segundo dados do sistema e-SUS Notifica, foram realizados no país mais de 8,3 milhões de exames nas redes pública e privada.


Fonte: Ministério da Saúde (Por Bruno Cassiano)

Foto: Erasmo Salomão/MS



Brasil alcança 86,4% de recuperados da Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 25/09/2020 12h35, última modificação 25/09/2020 12h37

25.09.2020 às 12h45

Diante das medidas de enfrentamento ao vírus adotadas pelo Governo Federal, o Brasil chegou a mais de 4 milhões de pessoas recuperadas da doença

O Brasil alcançou mais de 4 milhões de pessoas recuperadas da Covid-19, representando 86,4% do total de casos da doença. Paralelamente a isso, os casos de hospitalizações e de pacientes em acompanhamento apresentaram estabilidade, com forte tendência de redução. As medidas de enfrentamento à Covid-19 adotadas pelo Governo Federal, como tratamento precoce da doença e ampliação da capacidade laboratorial, refletem os dados favoráveis e aumento de pessoas salvas no país.

O Ministério da Saúde tem realizado ações para ampliar o diagnóstico da Covid-19, com protocolos para exames clínicos, radiológicos, além da ampliação da capacidade laboratorial. Com isso, mais pessoas são diagnosticadas rapidamente e atendidas, o que favorece a adoção de medidas de isolamento de casos e o monitoramento de contatos, possibilitando a redução de novas infecções, casos graves e óbitos.

Além disso, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.

No início de setembro, o Ministério da Saúde destinou R$ 369 milhões para estados e municípios reforçarem a rápida identificação de pessoas que tiveram contato com casos suspeitos e confirmados de Covid-19. 

AMPLIAÇÃO DA TESTAGEM

A pasta ampliou a recomendação de testagem para todos os casos suspeitos de Covid-19. Para atender a demanda, foram enviados, até 19 de setembro, mais de 15 milhões de testes para diagnósticos da doença, sendo 7 milhões de RT-PCR (biologia molecular) e 8 milhões de testes rápidos (sorologia). Os testes são distribuídos conforme a capacidade de armazenamento dos estados. Além disso, Ministério da Saúde disponibilizou centrais de testagem, que podem ser utilizadas pelos gestores locais quando a capacidade de produção dos laboratórios estaduais chega ao limite.

Ao todo foram realizados mais de 6,4 milhões de exames de RT-PCR para Covid-19, sendo 3,7 milhões na rede pública e 2,6 milhões nos laboratórios privados. Sobre os testes sorológicos, segundo dados do sistema e-SUS Notifica, foram realizados no país mais de 8,3 milhões de exames nas redes pública e privada.

 

Fonte: Ministério da Saúde

 Arte: Bené Lima

por Damião Rodrigues última modificação 28/09/2020 12h14

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Atualização Covid-19 | 27/09/2020

por Damião Rodrigues publicado 28/09/2020 12h16, última modificação 28/09/2020 12h16

28.09.2020 às 12h22

Paraíba registra 52 novos casos de Covid – 19 neste domingo: Casos Confirmados: 119.783; casos descartados: .598; óbitos confirmados: 2.797

casos recuperados: 93.353; total de municípios: 223

Neste domingo, 27 de setembro, a Paraíba registrou 52 novos casos de Covid-19 e 09 óbitos confirmados desde a última atualização, 05 deles ocorridos nas últimas 24h. Até o momento, 119. 783 pessoas já contraíram a doença, 93.353 já se recuperaram e 2.797, infelizmente, faleceram. Até o momento, 364.933 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 29%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 25%. Em Campina Grande estão ocupados 33% dos leitos de UTI adulto e no sertão 41% dos leitos de UTI para adultos.

Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos. A diferença de casos de ontem para hoje é de 52, nos quais 10 municípios concentram 37 casos, o que representa 71% dos casos novos no estado. São eles:
Cajazeiras, com 8 novos casos, totalizando 1.970; Campina Grande, com 07 novos casos, totalizando 13.043; Ingá, com 05 casos novos, totalizando 1.486; João Pessoa, com 05 casos novos, totalizando 29.463; Baia da Traição, com 03 novos casos, totalizando 691; Carrapateira, com 02 caso novos, totalizando 60; Guarabira, com 02 casos novos, totalizando 4.497; Patos, com 02 casos novos, totalizando 4.341; Sumé, com 02 casos novos, totalizando 473 e Água Branca, com 01 caso novo, totalizando 70.

*Dados oficiais preliminares (fonte: SIM, e-sus VE e SIVEP) extraídos às 10h do dia 27/09, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Até hoje, 169 cidades registraram óbitos por Covid-19. Os 09 óbitos registrados neste domingo ocorreram entre 22 de junho e 27 de setembro, 05 deles nas últimas 48 horas, entre residentes de 08 municípios. Os pacientes tinham idade entre 37 anos e 84 anos, 03 deles tinham menos de 65 anos. Hipertensão e diabetes foram as comorbidades mais frequentes.

Mulher, 65 anos, residente em Esperança. Hipertensa e diabética. Início dos sintomas em 08/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 27/09/2020.

Mulher, 47 anos, residente em Bayeux. Diabética e cardiopata. Início dos sintomas em 18/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 26/09/2020.

Homem, 76 anos, residente em Caiçara. Sem informação de comorbidade. Início dos sintomas 15/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 26/09/2020.

Mulher, 65 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa, diabética, obesa e tabagista. Início dos sintomas em 21/07/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 26/09/2020.

Homem, 73 anos, residente em Sapé. Hipertenso e tabagista. Início dos sintomas em 05/09/2020. Foi a óbito hospital público no dia 26/09/2020.

Homem, 70 anos, residente em Guarabira. Cardiopata e portador de doença renal. Início dos sintomas em 19/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 25/09/2020.

Homem, 84 anos, residente em Emas. Comorbidade não informada. Início dos sintomas em 19/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 23/09/2020.

Homem, 39 anos, residente em Vista Serrana. Sem informação de comorbidade. Início dos sintomas em 21/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 01/09/2020.

Homem, 37 anos, residente em João Pessoa. Obeso. Início dos sintomas em 12/06/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 22/06/2020.


Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus


Fonte: Secom/PB

por Damião Rodrigues última modificação 29/09/2020 12h15

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Folha informativa COVID-19 - Escritório da OPAS e da OMS no Brasil

por Damião Rodrigues publicado 29/09/2020 12h20, última modificação 29/09/2020 12h21

29.09.2020 às 12h28

 

Confira aqui respostas para perguntas frequentes sobre as vacinas candidatas contra COVID-19 e os mecanismos de acesso.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020, que o surto da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – o mais alto nível de alerta da Organização, conforme previsto no Regulamento Sanitário Internacional. Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia.
Foram confirmados no mundo 33.034.598 casos de COVID-19 (302.277 novos em relação ao dia anterior) e 996.342 mortes (5.114 novas em relação ao dia anterior) até 28 de setembro de 2020.
Na Região das Américas, 10.461.541 pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus se recuperaram, conforme dados de 28 de setembro de 2020.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a OMS estão prestando apoio técnico ao Brasil e outros países, na preparação e resposta ao surto de COVID-19.
Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.
Medidas de proteção: lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel e cobrir a boca com o antebraço quando tossir ou espirrar (ou utilize um lenço descartável e, após tossir/espirrar, jogue-o no lixo e lave as mãos). É importante manter-se a pelo menos 1 metro de distância das outras pessoas. Quando o distanciamento físico não é possível, o uso de uma máscara também é uma medida importante.

Número de casos - 28 de setembro de 2020

Mundo

33.034.598 casos confirmados
996.342 mortes 

Região Africana

1.175.812 casos confirmados
25.529 mortes

Região das Américas

16.360.122 casos confirmados
549.807 mortes

Região Europeia

5.725.150 casos confirmados
235.139 mortes

Região do Mediterrâneo Oriental

2.357.703 casos confirmados
60.756 mortes

Região do Pacífico Ocidental

604.576 casos confirmados
13.200 mortes

Região do Sudeste Asiático

6.810.494 casos confirmados
111.898 mortes


Veja os dados por país* no site: covid19.who.int/   

*Os países podem ter dados mais atualizados sobre suas situações específicas.


Fonte: https://www.paho.org/pt/covid19

por Damião Rodrigues última modificação 30/09/2020 11h53

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Covid-19: Brasil registra 863 óbitos e 32.058 novos casos em 24h

por Damião Rodrigues publicado 30/09/2020 11h56, última modificação 30/09/2020 11h56

30.09.2020 às 12h05

O boletim diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (29), revela que o Brasil registrou 4.777.522 casos confirmados do novo coronavírus desde o início da pandemia.

Desse total, 2,9% dos casos resultaram em morte (142.921); 10,5% dos pacientes estão em tratamento (499.513); e 86,6% dos brasileiros que contraíram covid-19 estão recuperados (4.134.088).

Nas últimas 24 horas, foram registrados 863 óbitos e 32.058 novos casos confirmados. Os casos são menores aos domingos e segundas-feiras pelas limitações de alimentação da base de dados pelas equipes das secretarias de saúde. Já às terças-feiras, o número tem sido maior pelo envio dos dados acumulados do fim de semana.

As autoridades de saúde ainda investigam se outras 2.501 mortes foram provocadas por coronavírus.  

SP tem melhor terça-feira desde maio

Nas últimas 24 horas, o estado de São Paulo contabilizou 266 mortes e 6.377 casos do novo coronavírus. Com isso, o estado soma, até este momento, 35.391 mortes e 979.519 casos confirmados, desde o início da pandemia.

Às terças-feiras, por causa de um represamento de dados que ocorre nos finais de semana, o balanço de casos e de mortes costuma ser sempre maior, batendo até recordes. Mas hoje (29) o balanço de mortes foi o menor já registrado para uma terça-feira desde o dia 26 de maio, quando foram registradas 203 mortes. Isso só foi interrompido no dia 8 de setembro, que se seguiu ao feriado prolongado de 7 de setembro, quando o registro foi de 53 mortes. Mas o balanço do dia 8 de setembro pode ter sido prejudicado com o represamento de dados ocorrido por causa do feriado. O dia que o estado de São Paulo mais registrou mortes em um único dia aconteceu em 13 de agosto, quando foram notificados 455 óbitos.

Do total de casos diagnosticados, 847.418 pessoas estão recuperadas, sendo 107.415 após internação.

Há 9.076 pacientes internados em casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, sendo que 3.954 deles estão em estado grave. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) é de 44,4% em todo o estado e de 42,9% na Grande São Paulo.

Onde há mais casos de covid-19 no Brasil

*Casos acumulados desde o início da pandemia

São Paulo = 979.519

Bahia = 308.252

Minas Gerais = 292.291

Rio de Janeiro = 263.699

Ceará = 239.497

Onde há mais mortes por covid-19 no Brasil 

São Paulo = 35.391

Rio de Janeiro = 18.388

Ceará = 8.950

Pernambuco = 8.222

Minas Gerais = 7.259

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 - Ministério da Saúde

 

Fonte: Agência Brasil (Por Elaine Patrícia Cruz - réporter da Agência Brasil - São Paulo; Edição: Liliane Farias)

Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz)

 

Brasil apresenta queda na curva de óbitos por Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 02/10/2020 12h13, última modificação 02/10/2020 12h13

02.09.2020 às 12h25

         

O novo boletim epidemiológico também apresenta queda na média de novos casos registrados e aumento nos casos de pessoas recuperadas da doença em todo o país

A atualização do cenário epidemiológico no Brasil, apresentada nesta quarta-feira (2/9) pelo Ministério da Saúde, mostrou queda de 11% na média de óbitos por Covid-19 registrados no país. Caindo de 7.018 mortes registradas no período de 16 a 22 de agosto para 6.212 óbitos registrados entre 23 a 29 de agosto. O novo Boletim Epidemiológico também apontou queda de 1% nos registros de novos casos da doença no mesmo período, passando de 265.266 casos, para 263.791 novos registros. Além disso, do total de casos confirmados no país, 80,3% das pessoas contaminadas já estão recuperadas da doença (3,2 milhões).

Em todo o país, 17 estados apresentaram queda nos registros de novos óbitos e sete apresentaram estabilização. Em relação aos novos casos confirmados, 11 estados apresentaram queda nos registros e sete mostram estabilidade. “Esse é o resultado de muito esforço e trabalho que temos realizado para fortalecer o SUS neste período. E, além das nossas ações para conter o avanço da doença, é também o resultado da atuação dos profissionais de saúde que estão na linha de frente salvando vidas e garantindo qualidade de vida a esses pacientes infectados”, destacou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

Durante a apresentação, ainda foi apresentado quantitativo de testes distribuídos para diagnóstico da Covid-19 no Brasil. Até 31 de agosto, o Ministério da Saúde distribuiu mais de 14,3 milhões de testes para diagnósticos da Covid-19, sendo 6,3 milhões de RT-PCR (biologia molecular) e 8 milhões de testes rápidos (sorologia). A pasta distribui os testes conforme a capacidade de armazenamento dos estados e disponibiliza centrais de testagem, que podem ser utilizadas pelos gestores locais quando a capacidade de produção dos laboratórios estaduais chega ao seu limite.

Até o dia 29 de agosto, foram realizados mais de 5,1 milhões de exames de RT-PCR para Covid-19, sendo 2,8 milhões na rede pública e 2,2 milhões nos laboratórios privados. Sobre os testes sorológicos, segundo dados do sistema e-SUS Notifica, foram realizados no país mais de 7,1 milhões de exames nas redes pública e privada.

RASTREAMENTO DE CONTATOS DE CASOS CONFIRMADOS

O Ministério da Saúde também lançou uma ação para rastreamento e monitoramento de contatos de casos de Covid-19. O investimento federal de R$ 369 milhões permitirá o fortalecimento de ações locais para identificação precoce e assistência adequada de contatos de casos de Covid-19, interrompendo a cadeia de transmissão e permitindo a redução do contágio pela doença. A iniciativa permitirá, ainda, a avaliação regular da situação epidemiológica local relacionada ao coronavírus para subsidiar o planejamento conjunto das ações da Vigilância em Saúde e da Atenção Primária à Saúde.


Fonte: Ministério da Saúde (www.saude.gov.br)



por Damião Rodrigues última modificação 05/10/2020 12h41

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Paraíba divulga nova análise de bandeiras do Plano Novo Normal e destaca risco sanitário no retorno das aulas presenciais

por Damião Rodrigues publicado 05/10/2020 12h42, última modificação 05/10/2020 12h42

05.10.2020 às 12h52

O Governo da Paraíba divulgou, neste sábado (3), mais uma avaliação do Plano Novo Normal com a análise situacional da Pandemia da Covid-19 no Estado, além das recomendações quanto à necessária sustentação das medidas preventivas para impedir o crescimento do número de casos e de óbitos e manter os avanços já obtidos em todo Estado. A classificação passa a vigorar a partir da próxima segunda-feira (5). 

Esta 9ª avaliação aponta que parte significativa dos municípios que se encontravam em bandeira amarela na 8ª avaliação permaneceram nesta condição, representando 81% dos municípios paraibanos. Constatam-se transições de algumas bandeiras para a bandeira amarela, sendo nove municípios migrando da bandeira verde para a bandeira amarela. Outros nove municípios transitaram da bandeira amarela para a bandeira laranja, que teve sua participação elevada para 14% dos municípios paraibanos. Já outros seis municípios saíram da bandeira amarela para a bandeira verde, que teve sua participação reduzida para 5% dos municípios paraibanos. 

O secretário executivo de Gestão de Redes de Saúde, Daniel Beltrammi, explica que para a classificação das bandeiras o Gabinete de Crise Covid-19 utiliza quatro indicadores: taxa de progressão de casos novos, taxa de letalidade observada, taxa de ocupação hospitalar em UTI  e taxa de obediência ao isolamento social. “Além disso é considerada a taxa de transmissão do vírus calculado pela Fiocruz e o percentual de imunidade populacional, o R hoje é de 1,1 e a taxa de imunização da população atingiu 17%", esclareceu. 

Beltrammi destaca a importância da ampla divulgação das medidas não farmacológicas de combate à Covid-19, a serem praticadas todos os dias por toda população paraibana, que são as ações que mais salvam vidas em todo mundo. "Sabe-se que as mais eficazes medidas protetivas da população são o uso ostensivo de máscaras, a lavagem das mãos e a manutenção do distanciamento social o quanto possível", observou. 

Estas medidas, conforme adiantou, também devem alcançar as crianças, que, ao contrário do que se propala, não são imunes à Covid-19, pelo contrário, também estão expostas aos riscos de manifestações graves da doença, como recentemente visto na Síndrome Inflamatória Multissistêmica da Pediatria (SIM-P). "Na Paraíba já são 7 os casos confirmados de SIMP, estando outros 5 casos suspeitos em investigação", afirmou o secretário.

A Nota Técnica traz ainda uma análise e projeções quanto a cenários de retomada das atividades educacionais mediante novos protocolos. De acordo com o documento, o Estado da Paraíba tem mais de 994.000 crianças e adolescentes matriculados nos mais variados ciclos educacionais, o que representa 24,63% da população do Estado estimada para 2020. Destes, 81,52% são estudantes da rede pública e 18,48% da rede privada de ensino. 

Comparando com países que aprovaram a retomada de aulas presenciais, como os Estados Unidos, onde entre os meses de abril a setembro de 2020 autoridades sanitárias norte-americanas e a Academia Americana de Pediatria alertaram para um crescimento expressivo do número de casos da Covid-19 entre crianças e adolescentes, da ordem de 500%, ante ao contexto da retomada das atividades educacionais mediante novos protocolos, em alguns de seus Estados.

Trazendo métodos similares de projeção e análise de riscos para o Estado da Paraíba para que se orientem tomadas de decisão sobre retomadas das atividades educacionais presenciais, com novos protocolos, pode-se obter crescimento médio do número de casos nas faixas etárias escolares da ordem de um pouco mais de 250%. Isto representaria cerca de 20.000 novos casos nas faixas etárias de 0 a 19 anos entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021.

O Documento reforça ainda que toda e qualquer retomada de atividades rotineiras deve ocorrer, preferencialmente, em atenção aos riscos apontados pelo Plano Novo Normal, por meio de suas bandeiras, e aos protocolos definidos pelas autoridades sanitárias competentes. Neste sentido a Secretaria de Estado da Saúde disponibiliza um importante conjunto de protocolos em seu portal a respeito da Covid-19 (https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/protocolos-sanitarios ).

Futuras melhoras da situação da Covid-19 na Paraíba dependerão muito ainda da maior adesão de toda a população às três medidas mais protetoras da saúde e da vida das pessoas. "Usar máscaras, lavar as mãos e manter o distanciamento social, gestos que mais representam este “novo normal” que vivemos e que precisarão estar cada vez mais presentes em nossos cotidianos", reforçou Daniel Beltrammi. "Trata-se do que se pode convencionar chamar de “efeito escolha”, ou seja, a melhor decisão em favor da proteção e preservação da saúde e da vida!", acrescentou. 

A avaliação completa com a lista de municípios por bandeiras com suas respectivas avaliações pro critério e a íntegra da Nota Técnica estão disponíveis no site do Governo da Paraíba no endereço: paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/novonormalpb   

 

Fonte: Secom/PB

por Damião Rodrigues última modificação 06/10/2020 11h53

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Brasil registra 4.295.302 milhões de pessoas recuperadas

por Damião Rodrigues publicado 06/10/2020 11h56, última modificação 06/10/2020 11h56

06.10.2020 às 12h05

Número é superior à quantidade de casos ativos, ou seja, pessoas que estão em acompanhamento médico. Informações foram atualizadas às 18h30 desta  segunda-feira (05/10)

O Brasil alcançou a marca de 4.295.302 pessoas curadas da Covid-19. No mundo, estima-se que pelo menos 23,7 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já se recuperaram. O número de pessoas curadas no Brasil é superior à quantidade de casos ativos (485.258), que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa a grande maioria do total de casos acumulados (87,2%). As informações foram atualizadas às 18h30 desta segunda-feira (05/10) e enviadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde.

A doença está presente em 99,8% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (3.718) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 4.495 municípios tiveram registros (80,7%), sendo que 1.350 deles apresentaram apenas um óbito confirmado.

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população.

Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os profissionais de saúde.

O Ministério da Saúde já enviou mais de R$ 177,3 bilhões aos estados e municípios para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, sendo R$ 44,2 bilhões voltados exclusivamente para combate ao coronavírus. Também já foram comprados e distribuídos mais de 24 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 280,4 milhões de EPIs, mais de 15 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus.

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 11.165 equipamentos para todos os estados brasileiros.

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil tem 4.927.235 casos confirmados da doença, sendo 11.946 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h.

Em relação aos óbitos, o Brasil possui 146.675 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registradas 323 mortes nos sistemas oficiais, a maior parte aconteceu em outros períodos, mas tiveram conclusão das investigações com confirmações das causas por Covid-19 apenas neste período. Assim, 249 óbitos, de fato, ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.540 permanecem em investigação.


Fonte: Da Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde

Pesquisa mostra impactos da pandemia nos municípios brasileiros

por Damião Rodrigues publicado 07/10/2020 12h10, última modificação 07/10/2020 12h10

07.10.2020 às 12h16

A área mais impactada pela pandemia do novo coronavírus no âmbito dos municípios brasileiros foi a educação, seguida pela geração de empregos. Nove em cada dez cidades passaram a realizar aulas remotas, tanto na rede de ensino público, quanto na particular. Os dados constam da pesquisa Impactos da Covid-19 nos Municípios divulgada hoje (6) pelo Programa Cidades Sustentáveis e pelo Ibope Inteligência.

destaque por segmento
Divulgação/Cidades Sustentáveis/Ibope Inteligência

O levantamento foi feito com prefeitos, secretários e gestores de 302 municípios. O objetivo foi mapear ações que vêm sendo tomadas pela gestão pública municipal para o enfrentamento da pandemia e quais os impactos já sentidos pelas cidades.

Praticamente sete em cada dez prefeituras avaliam como muito alto ou alto os impactos da pandemia nas contas públicas e um quarto relataram que o impacto é médio. Em 73% das cidades, a pandemia afetou muito os programas e medidas previstos para o desenvolvimento dos municípios e em 27% afetou pouco.

Pesquisa Cidades Sustentáveis e Ibope Inteligência
 Divulgação/Cidades Sustentáveis/Ibope Inteligência

A diretora de políticas públicas do Ibope Inteligência, Patrícia Pavanelli, destacou que a grande maioria (82%) concorda que a desigualdade social ficou ainda mais evidente durante este período de pandemia.

“A suspensão das aulas, as campanhas de prevenção, a proibição de grandes eventos e aglomerações, a criação de políticas de assistência social às pessoas mais vulneráveis, incluindo a distribuição de cestas básicas, os investimentos emergenciais na área da saúde estão entre as medidas mais adotadas pelas prefeituras”, disse Patrícia.

Dificuldade de testagem

A pesquisa também mostrou que cerca de dois terços dos municípios encontram alguma dificuldade para disponibilizar testes de sorologia e o RT-PCR para detectar a covid-19 para a população, enquanto cerca de seis em cada dez têm dificuldade para disponibilizar testes rápidos, medicamentos e insumos para o tratamento dos sintomas de pessoas com suspeita ou confirmação de covid-19.

Por outro lado, 51% do universo de cidades pesquisadas disse não ter nenhuma dificuldade em disponibilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) aos profissionais da saúde, 38% informaram ter alguma dificuldade e 11% revelaram ter muita dificuldade de fornecer os EPIs.

Quase a metade dos gestores avalia que a violência contra a mulher se manteve estável durante a pandemia, enquanto cerca de dois quintos afirmaram que houve aumento de casos. Oito em cada dez municípios têm um canal ou algum outro meio para receber denúncias de casos de violência contra a mulher.

violência contra a mulher, durante a pandemia
 Divulgação/Cidades Sustentáveis/Ibope Inteligência

Índice de enfrentamento

Os municípios brasileiros têm uma capacidade média de enfrentamento à pandemia de covid-19, segundo metodologia desenvolvida pelo Programa Cidades Sustentáveis e pelo Ibope Inteligência. O Índice das Cidades no Enfrentamento da Covid-19 (Icec) considera os resultados de 54 itens apurados durante a coleta dos dados e medidas adotadas na tentativa de minimizar os impactos econômicos.

O Icec apurou que cerca de um terço dos municípios têm capacidade alta de lidar com a pandemia. Praticamente dois terços dos municípios da região Sudeste estão no agrupamento de capacidade média; nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, as cidades se dividem quase que na mesma proporção entre o grupo de capacidade média e o de capacidade alta. Cerca de dois quintos dos municípios mais populosos e capitais encontram-se no grupo de capacidade alta.

O levantamento mostrou que durante a pandemia do novo coronavírus, os municípios brasileiros trabalharam de forma a divulgar informações gerais sobre a covid-19: o número de casos e óbitos, os gastos, além da disponibilização de canais para atender as demandas da população.

O estudo também apontou que as administrações municipais seguiram protocolos e tomaram uma série de providências, principalmente com apoio dos governo estadual e federal, para enfrentar a covid-19 e minimizar seu impacto na economia.

Para o coordenador-geral do Programa Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, o país já enfrentava um período pré-pandemia de grande desigualdade social e com a economia em dificuldade, o que já trazia pressão nas contas públicas dos municípios. “Quando entramos na pandemia, tudo isso acaba de alguma forma se acirrando”.

As entrevistas foram realizadas entre 27 de julho e 14 de setembro e a amostra considera as proporções de região, porte e condição dos 302 municípios. A margem de erro é de 6 pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. A iniciativa tem a parceria do projeto CITInova e o apoio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Associação Brasileira de Municípios (ABM) e Instituto Arapyaú.

amostra da pesquisa
Divulgação/Cidades Sustentáveis/Ibope Inteligência

 

Fonte: Agência Brasil (Por Ana Cristina Campos - réporter da Agência Barsil - Rio de Janeiro; Edição: Denise Griesinger)

 

Saúde da criança: SES alerta para os perigos da Covid-19 em crianças

por Damião Rodrigues publicado 08/10/2020 12h04, última modificação 08/10/2020 12h04

08.10.2020 às 12h12

Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta semana o 56º Boletim Epidemiológico da Covid-19. Dentro da análise quinzenal, estão dados sobre a incidência do agravo entre crianças e a taxa de letalidade que atualmente está em 10,52%, em crianças de 0 a 14 anos. Os sintomas mais prevalentes da doença em crianças são febre, desconforto respiratório e tosse. 

A publicação traz ainda informações sobre o comportamento da doença em toda a Paraíba, que servem de base para orientações e intensificação das ações de combate e prevenção do novo coronavírus.

Em relação às crianças, o total é de 189 casos e 20 óbitos, na faixa etária de 0 a 14 anos. De acordo com o secretário executivo de Saúde do Estado, Daniel Beltrammi, ao contrário do que se observava no início da pandemia, as crianças são muito vulneráveis a forma mais agravada da doença. 

“Observando a faixa etária da adolescência e primeira e segunda infâncias, chama muito a atenção a evolução dos casos graves em menores de 14 anos, o número de pessoas doentes que vem a perder a vida pela Covid-19 no estado é de 2,3%, porém nesta faixa etária é de 10,5%. Este número é muito importante, pois mostra que é cinco vezes maior do que a letalidade geral da doença”, enfatiza o secretário executivo.

A SES orienta que as consultas, sobretudo no primeiro ano de vida, devem permanecer assim como o calendário de vacinação e as situações de risco devidamente identificadas e buscando atuar de forma precoce nas intercorrências da doença, como uma medida de proteção desta faixa etária, tanto para a Covid-19, quanto para outras doenças. 

É recomendada ainda a manutenção do aleitamento materno, em caso de infecção pela Covid-19, desde que a mãe deseje amamentar e esteja em condições clínicas adequadas, seguindo as recomendações: higienização das mãos e vestuários, uso de máscara e evitar falar durante a amamentação.

Já para o lactente com suspeita ou confirmação do vírus é recomendado que continue sendo amamentado, desde que a mãe se proteja com os cuidados de higiene antes, durante e logo após a mamada. O estado contabiliza 88 casos de crianças menores de um ano vítimas do agravo, nas quais 16 foram a óbito.  

 

Fonte: Secom/PB

Arte: Bené Lima

 

Atualização Covid-19 | 08/10/2020

por Damião Rodrigues publicado 09/10/2020 13h50, última modificação 09/10/2020 13h50

09.10.2020 às 14:05

           

Paraíba supera 100 mil casos recuperados de Covid-19: Casos Confirmados: 124.749; Casos Descartados: 171.611;

Óbitos confirmados: 2.894; Casos recuperados: 100.334; Total de municípios: 223 

Nesta quinta, 08 de outubro, a Paraíba registrou 434 novos casos de Covid-19 e 10 óbitos confirmados desde a última atualização, 05 deles ocorridos nas últimas 24h. Até o momento, 124.749 pessoas já contraíram a doença, 100.334 já se recuperaram e 2.894, infelizmente, faleceram. Até o momento, 384.598 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 36%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 31%. Em Campina Grande estão ocupados 38% dos leitos de UTI adulto e no sertão 52% dos leitos de UTI para adultos. 

Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos. A diferença de casos de ontem para hoje é de 434, nos quais 10 municípios concentram 302 casos, o que representa 69,58% dos casos em toda a Paraíba. São eles:

João Pessoa, com 94 novos casos, totalizando 30.349; Bayeux, com 44 novos casos, totalizando 1.990; Campina Grande, com 31 novos casos, totalizando 13.323; Cruz do Espírito Santo, com 31 novos casos, totalizando 483; Monteiro, com 20 novos casos, totalizando 821; Santa Rita, com 20 novos casos, totalizando 3.446; Cabedelo, com 18 casos novos, totalizando 3.020; Cajazeiras, com 17 casos novos, totalizando 2.144; Itaporanga, com 15 novos casos, totalizando 988; São Bento, com 12 novos casos, totalizando 3.186. 

*Dados oficiais preliminares (fonte: SIM, e-sus VE e SIVEP) extraídos às 10h do dia 08/10, sujeitos a alteração por parte dos municípios. 

Até hoje, 171 cidades registraram óbitos por Covid-19. Os 10 óbitos registrados nesta quinta ocorreram em hospitais públicos entre os dias 06, 07 e 08 de outubro, entre residentes de 08 municípios. Os pacientes tinham idade entre 52 e 84 anos, quatro deles eram menores de 65 anos. Hipertensão foi a comorbidade mais freqüente.

Mulher, 73 anos, residente em Esperança. Hipertensa e diabética. Início dos sintomas em 09/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 08/10/2020.

Mulher, 74 anos, residente em Capim. Comorbidade não informada. Início dos sintomas em 22/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 07/10/2020.

Homem, 61 anos, residente em Serra Branca. Hipertenso. Início dos sintomas 18/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 07/10/2020.

Mulher, 57 anos, residente em João Pessoa. Portadora de doença respiratória. Início dos sintomas em 01/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 07/10/2020.

Homem, 52 anos, residente em Sapé. Etilista. Início dos sintomas em 05/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 07/10/2020.

Homem, 84 anos, residente em João Pessoa. Comorbidade não informada. Início dos sintomas em 10/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 06/10/2020.

Mulher, 79 anos, residente em Bayeux. Portadora de doença neurológica. Início dos sintomas em 19/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 06/10/2020.

Mulher, 73 anos, residente em Curral de Cima. Hipertensa e diabética. Início dos sintomas em 03/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 06/10/2020.

Mulher, 73 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa. Início dos sintomas em 29/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 06/10/2020.

Mulher, 63 anos, residente em Santa Luzia. Portadora de doença neurológica. Início dos sintomas em 29/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 06/10/2020.

 

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

 

Fonte: Secom/PB

por Damião Rodrigues última modificação 13/10/2020 11h39

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Brasil acumula 5,1 milhões de casos e 150.689 mortes por covid-19

por Damião Rodrigues publicado 13/10/2020 11h41, última modificação 13/10/2020 11h41

13.10.2020 às 12h05

O Ministério da Saúde atualizou nesta segunda-feira (12), feriado nacional, o boletim de casos de covid-19 no Brasil. Com 201 novos óbitos registrados em 24 horas, o país soma 150.689 mortes pela doença. O número acumulado de infectados desde o início da pandemia é de de 5.103.408. 

Situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil 12/10/2020
Situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil 12/10/2020 - Divulgação/Ministério da Saúde

Do total de infectados desde o início da pandemia em todo o país, quase 4,5 milhões estão recuperados e outras 457 mil seguem em tratamento. 

A taxa de letalidade está em 3% e a mortalidade por 100 mil habitantes está em 71,7. A incidência de casos do novo coronavírus por 100 mil habitantes é de 2.428,5.

Estados

O estado de São Paulo tem o maior número de diagnósticos da doença. Desde o início da pandemia até hoje, o estado de São Paulo soma 1.038.344 casos confirmados do novo coronavírus, com 37.279 mortes. Do total de casos confirmados, 920.961 pessoas estão recuperadas da doença. Em todo o estado, 8.702 pessoas estão internadas em casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, sendo que 4.251 delas estão em estado grave. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) é de 42,9% no estado e de 41,1% na Grande São Paulo.

Em seguida vem a Bahia (326.634 casos e 7.159 óbitos), Minas Gerais (323.967 casos e 8.130 mortes) e Rio de Janeiro (283.858 casos e 19.312 óbitos).

O Acre é o estado com menor número de infectados, com 29.063 casos e 675 mortes, seguido pelo Amapá (49.424 casos e 726 óbitos), Roraima (52.659 infecções e 670 mortes) e Rondônia (67.973 casos e 1.398 óbitos).

 

Fonte: Agência Brasil (Por: Pedro Rafael Vilela - repórter da Agência Brasil - Brasília; Colaborou Elaine Patrícia Cruz; Edição: Aline Leal).

Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz)



Brasil registra 4.526.975 de pessoas recuperadas

por Damião Rodrigues publicado 14/10/2020 12h01, última modificação 14/10/2020 12h01

14.10.2020 às 12h08

                                                

Número é superior à quantidade de casos ativos, ou seja, pessoas que estão em acompanhamento médico. Informações foram atualizadas às 17h desta terça-feira (13/10)

O Brasil já registra mais de 4,5 milhões de pessoas curadas da Covid-19. No mundo, estima-se que pelo menos 24,1 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já se recuperaram. O número de pessoas curadas no Brasil é superior à quantidade de casos ativos (435.655), que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa a grande maioria do total de casos acumulados (88,5%). As informações foram atualizadas às 17h desta terça-feira (13/10) e enviadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde.

A doença está presente em 99,8% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (3.545) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 4.608 municípios tiveram registros (83%), sendo que 740 deles apresentaram apenas um óbito confirmado.

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população.

Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.

O Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal R$ 177,2 bilhões, sendo que desse total foram R$ 133 bilhões para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 44,2 bilhões para a Covid-19. Também já foram comprados e distribuídos mais de 24 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 281,2 milhões de EPI, mais de 15,5 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus.

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 11.188 equipamentos para todos os estados brasileiros.

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil possui 5.113.628 casos confirmados da doença, sendo 10.220 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h.

Em relação aos óbitos, o Brasil possui 150.998 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registrados 309 óbitos nos sistemas oficiais e 359 óbitos ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.400 permanecem em investigação.

 

Fonte: Agência Saúde


Atualização Covid-19 na Paraíba

por Damião Rodrigues publicado 15/10/2020 12h09, última modificação 15/10/2020 12h09

15.10.2020 às 12h16       

Paraíba confirma 718 casos de Covid-19 e 14 óbitos nesta quarta: casos confirmados: 126.791; casos descartados: 74.661; óbitos confirmados: 2.958; casos recuperados: 102.755; total de municípios: 223

Nesta quarta, 14 de outubro, a Paraíba registrou 718 novos casos de Covid-19 e 14 óbitos confirmados desde a última atualização, 03 deles ocorridos nas últimas 24h. Até o momento, 126.791 pessoas já contraíram a doença, 102.755  já se recuperaram e 2.958, infelizmente, faleceram. Até o momento, 392.276 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 36%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 36%. Em Campina Grande estão ocupados 38% dos leitos de UTI adulto e no sertão 45% dos leitos de UTI para adultos.

 

Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos. A diferença de casos de ontem para hoje é de 718, nos quais 10 municípios concentram 471 casos, o que representa 65,59% dos casos em toda a Paraíba. São eles:

João Pessoa, com 261 novos casos, totalizando 30.858; Cajazeiras, com 45 casos novos, totalizando 2.305; Sousa, com 26 novos casos, totalizando 2.373; Campina Grande, com 25 novos casos, totalizando 13.511; Itaporanga, com 23 novos casos, totalizando 1.025; Cabedelo, com 22 novos casos, totalizando 3.054; São Bento, com 21 novos casos, totalizando 3.224; Boqueirão, com 20 casos novos, totalizando 443; Patos, com 14 novos casos, totalizando 4.651; Santa Rita, com 14 novos casos, totalizando 3.480.

 

*Dados oficiais preliminares (fonte: SIM, e-sus VE e SIVEP) extraídos às 10h do dia 14/10, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

 

Até hoje, 171 cidades registraram óbitos por Covid-19. Os 14 óbitos registrados nesta quarta ocorreram entre 16 de junho e 14 de outubro, sendo 05 deles ocorridos nas últimas 48 horas, entre residentes de 10 municípios. Os pacientes tinham idade entre 38 e 97 anos, 05 deles eram menores de 65 anos. Cardiopatia foi a comorbidade mais frequente. Dos locais, dois ocorreram em hospitais privados, um em residência e os demais em hospitais públicos.

Mulher, 97 anos, residente em Sousa. Cardiopata. Início dos sintomas em 08/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 14/10/2020.

Mulher, 67 anos, residente em São José do Rio do Peixe. Cardiopata, obesa, portadora de doença renal e tabagista. Início dos sintomas em 30/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 14/10/2020.

Mulher, 77 anos, residente em Taperoá. Hipertensa. Início dos sintomas 13/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 13/10/2020.

Mulher, 84 anos, residente em Duas Estradas. Sequelada de AVC Hemorrágico. Início dos sintomas em 21/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 12/10/2020.

Homem, 54 anos, residente em João Pessoa. Cardiopata. Sem comorbidade. Início dos sintomas em 28/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 12/10/2020.

Mulher, 70 anos, residente em João Pessoa. Cardiopata e hipertensa. Início dos sintomas em 27/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 10/10/2020.

Homem, 86 anos, residente em João Pessoa. Hipertenso. Início dos sintomas em 20/08/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 12/09/2020.

Mulher, 52 anos, residente em Jacaraú. Diabética, cardiopata e portadora de doença renal. Início dos sintomas em 27/07/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 11/09/2020.

Homem, 83 anos, residente em Massaranduba. Cardiopata e portador de doença neurológica. Início dos sintomas em 04/07/2020. Foi a óbito em residência no dia 08/09/2020.

Homem, 65 anos, residente em João Pessoa. Cardiopata. Início dos sintomas em 20/08/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 03/09/2020.

Mulher, 61 anos, residente em Lucena. Diabética e tabagista. Início dos sintomas em 10/06/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 10/07/2020.

Homem, 63 anos, residente em Caaporã. Hipertenso. Início dos sintomas em 29/06/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 03/07/2020.

Mulher, 65 anos, residente em João Pessoa. Hipertensa, diabética, cardiopata e portadora de doença respiratória. Início dos sintomas em 07/06/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 22/06/2020.

Homem, 38 anos, residente em Bayeux. Diabético. Início dos sintomas em 30/05/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 16/06/2020.

 

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

 

Fonte: Secom/PB

Brasil mantém queda nos registros de óbitos pela Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 16/10/2020 11h37, última modificação 16/10/2020 11h37

16.10.2020 às 12h05

Dados do Boletim Epidemiológico, divulgado nesta quinta-feira (15), apontam tendência de redução de casos e óbitos pela doença em comparação às semanas anteriores

Nas últimas três semanas, o Brasil tem apresentado redução nos óbitos pela Covid-19. A tendência de queda se estende também para os registros de casos da doença, quando comparada a semana de 4 a 10 de outubro com a semana anterior, de 27/9 a 3/10. Conforme dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, apresentados em coletiva de imprensa virtual nesta quinta-feira (15), o país apresentou redução de 8% nos registros de óbitos em relação à semana anterior e 6,9% nos registros de casos da doença.

Nesta última semana (4 a 10/10), foram notificados 25.115 casos e 26.977 na semana anterior (27/9 a 3/10). Já em relação aos óbitos pela Covid-19, foram registradas 602 mortes nessa última semana e 654 na semana anterior. Em algumas regiões brasileiras observou-se estabilização e redução no número de óbitos relacionados à Covid-19. Houve redução nas regiões Nordeste (-27%), Sul (-22%), Norte (-38%), estabilização na região Centro-Oeste (0%) e incremento na região Sudeste (+7%).

VIGILÂNCIA LABORATORIAL

Desde o início da pandemia, em março de 2020, o diagnóstico laboratorial se destacou como uma ferramenta essencial para confirmar os casos e, principalmente, para orientar estratégias de atenção à saúde, isolamento e biossegurança para profissionais de saúde. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o Ministério da Saúde está realizando todas as ações necessárias para garantir a continuidade das testagens nos estados.  

Entre as ações de enfrentamento à Covid-19, a pasta lançou o Programa Diagnosticar para Cuidar que busca a ação integrada da Vigilância em Saúde e da Atenção Primária e Especializada à Saúde para identificar e tratar precocemente os casos de Síndrome Gripal - SG e Síndrome Respiratória Aguda Grave - SRAG e diagnosticar laboratorialmente a Covid-19. Além disso, foi ampliada a recomendação de testagem para todos os casos suspeitos de Covid-19 e para profissionais de saúde.

Até 11 de outubro, foram realizados 17 milhões de exames para Covid-19. Nas últimas cinco semanas (Semanas Epidemiológicas 37 a 41) foram realizados uma média de 213.154 exames por semana, o que representa cerca de 30.450 exames por dia.

VACINAS CONTRA COVID-19

O Ministério da Saúde está em constante avaliação de novas possibilidades e permanece em contato com institutos nacionais que buscam parcerias com laboratórios estrangeiros. A pasta já firmou duas parcerias - com AstraZeneca e Covax Facility - que somam a aquisição de 140 milhões de doses para a população brasileira. O Ministério ainda acompanha mais de 200 estudos que buscam a identificação de uma vacina contra a Covid-19, com o objetivo de encontrar uma cura efetiva e segura para a doença.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, como parte do esforço do SUS, a pasta estuda iniciativas de desenvolvimento de vacinas que ofereçam segurança, eficácia na imunização, prazos de entrega mais curtos, produção em escala para imunizar a população brasileira e que tenha um preço acessível. “Não descartamos nenhuma possibilidade, mas estamos com foco naquelas que estão na terceira fase de testes. Mantemos diálogos com laboratórios e parcerias para que possamos disponibilizar para a população brasileira o mais rápido possível e, assim, conter a pandemia”, disse.

APOIO ESTRATÉGICO

Como parte do apoio estratégico do Governo do Federal e em atendimento aos estados e municípios, o Ministério da Saúde prorrogou a habilitação 8.827 leitos de UTI exclusivos para tratamento de paciente com Covid-19. Até o momento, foram habilitados o total de 15.144 leitos de UTI. Desse total, 247 são de UTI pediátrica. O valor investido pelo Governo Federal é de R$ 2,6 bilhões, pago em parcela única, para que os entes federados façam o custeio dessas unidades pelos próximos 90 dias - ou enquanto houver necessidade em decorrência da pandemia.

Cada leito de UTI para Covid-19 custa diariamente o dobro do valor habitual para leitos de UTI, passando de R$ 800 para R$ 1.600. Os gestores dos estados e municípios recebem o valor antes mesmo da ocupação do leito.

A pasta também habilitou, desde o início da pandemia, 1.371 leitos de suporte ventilatório para o atendimento exclusivo aos pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19, com investimento de R$ 19,7 milhões por parte do Governo Federal. Os leitos serão habilitados temporariamente por 30 dias, mas podem ser prorrogados em decorrência da situação epidemiológica do coronavírus no Brasil.

Os leitos possuem estruturas mais simples daqueles de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e devem receber pacientes com sinais de insuficiência respiratória e que precisam prevenir a piora no quadro da doença. Os leitos podem ser instalados em Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), Hospitais de Pequeno Porte (HPP) e Hospitais Gerais (HG).

O custeio referente à diária da habilitação dos leitos de Suporte Ventilatório Pulmonar será feito por transferência fundo a fundo (do executivo para os fundos estaduais) em parcela única, no valor correspondente a 30 dias, a partir da publicação da portaria. Cada diária custa R$ 478,72.

Apesar de estados e municípios terem autonomia para criar e habilitar os leitos necessários, o Ministério da Saúde, em decorrência do atual cenário de emergência, tem apoiado irrestritamente as secretarias estaduais e municipais e investido em ações, serviços e infraestrutura para o enfrentamento da doença. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas.

Além disso, o Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal R$ 177,2 bilhões, sendo que desse total foram R$ 133 bilhões para serviços de rotina do SUS e outros R$ 44,2 bilhões para a Covid-19. A pasta vem apoiando estados e municípios na compra e entrega de equipamentos, habilitação de leitos de UTI e enviando recursos para o enfrentamento da Covid-19. As medidas fortalecem o SUS e leva atendimento para a população em todo o país. Os recursos são repassados a partir da publicação das portarias no Diário Oficial da União.

VENTILADORES PULMONARES

O Brasil conta agora com o reforço de 11.218 ventiladores pulmonares de UTI e de transporte entregues pelo Ministério da Saúde para auxílio no atendimento aos pacientes com Covid-19. Os equipamentos foram entregues em todos os estados e no Distrito Federal. A distribuição para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local.

EPI

O Ministério da Saúde distribuiu ainda 281,2 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para garantir a proteção dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento à Covid-19 em todo o país. Ao todo, já foram entregues aos estados 564,3 mil litros de álcool; 3,1 milhões de aventais; 36,9 milhões de luvas; 20,8 milhões de máscaras N95; 200 milhões de máscaras cirúrgicas; 2,3 milhões de óculos e protetores faciais, e 17,2 milhões de toucas e sapatilhas. Os materiais foram entregues para as secretarias estaduais de Saúde, responsáveis por definir quais os serviços vão recebê-los, a partir do planejamento local. A compra de EPI é de responsabilidade dos estados e municípios.


Fonte: Ministério da Saúde (Luara Nunes e Bruno Cassiano)

Arte: Bené Lima

por Damião Rodrigues última modificação 19/10/2020 12h38

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por Damião Rodrigues última modificação 19/10/2020 12h39

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10ª avalição do Plano Novo Normal aponta crescimento de municípios em bandeira verde na PB

por Damião Rodrigues publicado 19/10/2020 12h45, última modificação 19/10/2020 12h45

19.10.2020 às 12h05

O Governo da Paraíba divulgou, neste sábado (17), a avaliação mais recente do Plano Novo Normal com a análise situacional da pandemia da Covid-19 no Estado. A nova classificação das bandeiras, que norteiam as medidas preventivas para impedir o aumento no número de casos do vírus, passa a vigorar a partir da próxima segunda-feira (19). Esta avaliação evidencia o dobro de municípios em bandeira verde desde o último estudo, passando de 13 para 26 municípios com menores restrições. As bandeiras levam em conta indicadores como: percentual de novos casos, letalidade (óbitos), ocupação da rede hospitalar da região e percentual de isolamento social.

A 10ª avaliação destaca que municípios classificados em bandeira amarela na 9ª avaliação permaneceram nesta condição representando 81% dos municípios paraibanos. Constatou-se ainda transições de algumas bandeiras para a bandeira amarela, sendo seis municípios da bandeira verde para a bandeira amarela. Nesta avaliação foram registradas também 25 transições da bandeira amarela para a bandeira verde, que teve sua participação elevada para 11% dos municípios paraibanos. Não houve transição da bandeira amarela para a bandeira laranja, que teve sua participação reduzida para 8% dos municípios paraibanos. Ao todo, 13 municípios paraibanos transitaram da bandeira laranja para a bandeira amarela. 

Para o secretário executivo de Saúde do estado, Daniel Beltrammi, este saldo positivo com o aumento de flexibilizações não significa que a população deve se descuidar em relação à prevenção do vírus. “Este avanço não deve fazer com que relaxemos nas medidas de segurança já conhecidas pela população que consistem no uso de máscara, lavar as mãos e manter o distanciamento social. Estas práticas são importantes para que sigamos avançando contra a doença”, frisou o secretário.  

Sobre as ocupações hospitalares dos leitos de UTI para adultos na Paraíba, a comparação entre a 9ª e 10ª avaliações aponta um comportamento de aumento de 2,86% na 1ª Macrorregião de Saúde, de 0,86% na 2ª Macrorregião de Saúde e de expressivos 12,57% na 3ª Macrorregião de Saúde. “O resultado destas análises devem manter as autoridades sanitárias municipais ainda mais engajadas no combate efetivo à Covid-19 em ambiente extra-hospitalar, por meio de medidas de promoção e prevenção em saúde, junto aos domicílios paraibanos”, explicou.

As informações completas da 10ª Avaliação do Plano Novo Normal, bem como a lista de municípios por bandeiras com suas respectivas avaliações para o critério e a íntegra da Nota Técnica estão disponíveis no site do Governo da Paraíba no endereço paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/novonormalpb

 

Fonte: Secom/PB

CoronaVac é a vacina em teste mais segura contra covid-19

por Damião Rodrigues publicado 20/10/2020 13h43, última modificação 20/10/2020 13h43

20.10.2020 às 12h50

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse hoje (19) que, dentre todas as vacinas que estão em desenvolvimento e que estão sendo testadas contra o novo coronavírus, a vacina chinesa, chamada de CoronaVac, é a que se mostrou mais segura. Isso significa que ela não vem apresentando efeitos colaterais graves.

"A vacina Butantan é a mais segura em termos de efeitos colaterais. É a vacina mais segura neste momento não só no Brasil, mas no mundo", disse Dimas Covas.

Estudos feitos no Brasil com 9 mil voluntários da área da saúde, com idades entre 18 e 59 anos, vem comprovando os resultados de segurança que já haviam sido registrados em testes de fases 1 e 2 na China. No Brasil, apenas 35% desses 9 mil voluntários tiveram reações adversas leves após a aplicação da vacina, tais como dor no local da aplicação ou dor de cabeça. Não houve qualquer registro de efeito colateral grave durante a testagem.

As reações mais comuns entre os participantes do estudo, após a primeira dose, foram dor no local da aplicação (19%) e dor de cabeça (15%). Na segunda dose da vacina, as reações adversas mais comuns foram dor no local da aplicação (19%), dor de cabeça (10%) e fadiga (4%). Febre baixa foi registrada em apenas 0,1% dos participantes e não há nenhum relato de reação adversa grave à vacina até o momento. “Das demais vacinas, nenhuma foi inferior a 70%. Todas, com exceção da vacina do Butantan, tiveram efeitos colaterais de grau 3, os efeitos mais importantes quando se avalia uma vacina. A vacina do Butantan não teve efeito colateral de grau 3”, disse Dimas Covas.

Os estudos de fases 1 e 2 feitos na China com 50.027 voluntários chineses, entre eles, funcionários da própria Sinovac, já haviam demonstrado que apenas 5,36% das pessoas vacinadas apresentaram efeitos colaterais, todos sem gravidade: dor no local da aplicação (caso constatado em 3,08% dos voluntários), fadiga (1,53%) e febre leve (0,21%). Efeitos um pouco mais graves foram observados em 0,03% dos voluntários, tais como perda de apetite, dor de cabeça, fadiga e febre.

Os resultados de eficácia, que são investigados nessa fase 3 de estudos, ainda não foram finalizados. Para tentar antecipar os resultados desses testes, o governo de São Paulo solicitou para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e teve aprovada, a inclusão de mais 4 mil voluntários. A expectativa do governo é de que esses novos voluntários possam ser vacinados até dezembro deste ano. Nessa ampliação do número de voluntários muda também o perfil dos voluntários. Desta vez, idosos, portadores de comorbidades e gestantes também poderão ser vacinados.

Eficácia

Segundo Dimas Covas, os resultados de eficácia ainda não foram finalizados porque eles dependem da ocorrência de um número mínimo de infecções por covid-19 [doença provocada pelo novo coronavírus] entre os voluntários. Para a CoronaVac, o número mínimo estipulado para uma primeira análise é de 61 infecções. Isso, segundo ele, só deverá ser atingido entre os meses de novembro ou dezembro.

De acordo com o diretor do Butantan,  Dimas Covas, não é possível hoje saber quantos dos voluntários dessa vacina já apresentaram infecção pela doença. Os dados, segundo ele, são sigilosos e analisados por um comitê internacional.

“O estudo é duplo cego [metade dos voluntários recebe a vacina e metade o placebo] e controlado por organismos internacionais, é esse comitê que avalia os dados que são remetidos diariamente. E é esse comitê que abrirá os estudos quando atingirmos 61 casos”, disse ele.

Devido os voluntários serem profissionais da área da saúde, com mais exposição ao vírus, Dimas Covas acredita que esses resultados de eficácia possam acontecer entre novembro e dezembro. “É possível que tenhamos esse número muito rapidamente. Mas na perspectiva de acontecer entre novembro e dezembro. Isso é possível, mas é evento que não controlamos”, esclareceu.

“Como a incidência no Brasil e no estado de São Paulo está caindo, é possível que isso tenha algum efeito na velocidade com que esses dados apareçam. A epidemia está em outra fase e isso pode ter impacto nessa velocidade. Por isso aumentamos o número de voluntários. E esse número de voluntários será aumentado, se necessário, para permitir que esses 61 casos iniciais apareçam o mais rapidamente possível”, disse Dimas Covas.

A vacina

O governo paulista, por meio do Instituto Butantan, tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a vacina CoronaVac. Por meio desse acordo, o governo vai receber 46 milhões de doses da vacina até dezembro deste ano. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan.

A CoronaVac está na fase 3 de testes com voluntários brasileiros desde julho deste ano. Na fase 3 é avaliada a eficácia da vacina, ou seja, se ela protege contra o novo coronavírus. Caso os testes de fase 3 comprovem que ela é uma vacina eficaz, a CoronaVac precisa de ser aprovada pela Anvisa para iniciar a vacinação. O governo paulista previa o início da vacinação a partir de 15 de dezembro deste ano, mas com o atraso no estudo de eficácia, essa data deve ser adiada.

 

Fonte:Agência Brasil (Por Elaine Patrícia Cruz - repórter da Agência Brasil - São Paulo/Edição: Valéria Aguiar) 

 

por Damião Rodrigues última modificação 21/10/2020 13h03

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por Damião Rodrigues última modificação 21/10/2020 13h04

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Governador da PB discute plano de vacinação contra a Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 21/10/2020 13h10, última modificação 21/10/2020 13h10

21.10.2020 às 12h17

 

O governador da Paraíba, João Azevêdo, participou, nesta terça-feira (20), de reunião, por meio de videoconferência, com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e demais governadores do país, ocasião em que foi iniciada a discussão sobre o plano nacional de vacinação contra a Covid-19, que deverá ser apresentado até o final deste ano.

A reunião foi marcada por apresentações da Fiocruz e do Instituto Butantan acerca da produção de doses das vacinas contra a Covid-19 que serão disponibilizadas à população brasileira. A Fiocruz deve produzir 210,4 milhões de doses em 2021 e o Butantan deve disponibilizar, inicialmente, 46 milhões de doses da vacina que serão adquiridas pelo Ministério da Saúde.

Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) explicou os critérios que serão levados em consideração para liberar as vacinas, e representantes do Ministério da Saúde detalharam a elaboração da estratégia de vacinação contra a doença e a aquisição de seringas. No encontro, os Estados garantiram recursos humanos qualificados, o armazenamento e a segurança das vacinas.

O governador João Azevêdo destacou a importância da reunião e da garantia de um ambiente seguro no país para assegurar a distribuição das vacinas. “É importante o Ministério da Saúde assumir a coordenação geral desse processo e isso nos tranquiliza porque teremos um trabalho muito grande pela frente e com essa garantia teremos êxito nessa caminhada”, pontuou o gestor.

Durante a reunião, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que a vacinação deverá ser iniciada em janeiro. “O Brasil terá uma vacina segura, registrada pela Anvisa dentro de um grande plano nacional de imunização e a vacina vai chegar a todos os brasileiros”, assegurou.

O secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, e o secretário executivo da Saúde, Daniel Beltrammi, também acompanharam a reunião virtual.

 

Fonte: Secom/PB

Foto: José Marques

por Damião Rodrigues última modificação 22/10/2020 12h31

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Paraíba realiza pesquisa inédita no Brasil para avaliar situação do coronavírus em todo Estado

por Damião Rodrigues publicado 22/10/2020 12h34, última modificação 22/10/2020 12h34

22.10.2020 às 12h05

    

O Governo do Estado da Paraíba realizará um levantamento pioneiro no Brasil para avaliar a situação do estado na pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Entre os dias 3 de novembro e 25 de dezembro, 9.600 pessoas serão entrevistadas e testadas para o vírus em 130 municípios paraibanos. O piloto deste projeto será realizado em João Pessoa, na terça-feira (27), por profissionais ligados à Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba – Fapesq. 

A pesquisa “Continuar cuidando – Observatório da Covid-19” tem o objetivo de conhecer o cenário epidemiológico do vírus na Paraíba e subsidiar retomada lenta e gradual de atividades futuras como o retorno das aulas presenciais. O quantitativo de pessoas escolhidas para a realização das entrevistas foi calculado com base na quantidade populacional do Estado e os municípios foram selecionados pelo porte – pequeno, médio e grande – e pela incidência do vírus, a quantidade de casos positivos para Covid-19.

De acordo com o secretário estadual de saúde, Geraldo Medeiros, é de extrema importância a adesão da população neste momento, pois é preciso que as famílias selecionadas recebam os entrevistadores para a realização da pesquisa e dos testes. “Os pesquisadores que visitarão as casas deverão estar identificados pelo colete do Sistema Único de Saúde (SUS), equipados com tablets, testes rápidos e de SWAB, para todos os residentes, e acompanhados pelo agente de saúde responsável pela localidade”, explica.

As equipes utilizarão todos os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários para evitar a contaminação cruzada, durante todo o levantamento. Serão abordadas 25 pessoas em cada setor contemplado com o levantamento, utilizando a metodologia censitária, por amostra de população. O questionário e a testagem levam em torno de 15 minutos por pessoa. O piloto será realizado em João Pessoa, que foi escolhido por ser um dos municípios com maior quantitativo de casos na Paraíba e também pelo contingente populacional. 

O secretário executivo de Saúde do estado, Daniel Beltrammi, frisa que a metodologia adotada servirá para que exista uma percepção de amostra do comportamento da doença em toda a população, desde os recém-nascidos, até os idosos de maneira geral. “A amostragem desta pesquisa será uma representação de todo o estado. Com este questionário sorológico, teremos um levantamento epidemiológico que vai possibilitar uma visão do panorama da doença em toda a Paraíba, e com isso poderemos avaliar as recomendações e retomada lenta, gradativa, para que possamos retomar algumas atividades com mais segurança para a população”, ressalta.

Pesquisa - A pesquisa “Continuar cuidando – Observatório da Covid-19” servirá exclusivamente para retratar a pandemia no Estado. A população deve ficar atenta, pois não há perguntas com direcionamento político-partidário. O questionário gira em torno do perfil de saúde e sócio demográfico das famílias. Em caso de dúvidas sobre as visitas, a população pode entrar em contato por telefone, através do “Ligue Corona”, no número: (83) 99146-9790. 

A Paraíba ultrapassou a marca das 3 mil mortes para o coronavírus e mais de 120 mil casos positivos para o agravo. As medidas tomadas pela SES reforçam a prevenção e o cuidado com a população para desacelerar os efeitos da pandemia no estado.  

 

Fonte: Secom/PB

 

Atualização Covid-19 | 22/10/2020

por Damião Rodrigues publicado 23/10/2020 12h41, última modificação 23/10/2020 12h41

23.10.2020 às 12h05

 

Paraíba confirma 317 novos casos de Covid-19 e 09 óbitos nesta quinta-feira: casos confirmados: 129.731; casos descartados: 178.939; óbitos confirmados3.029; casos recuperados: 105.850; total de municípios: 223

 

Nesta quinta, 22 de outubro, a Paraíba registrou 317 novos casos de Covid-19 e 09 óbitos confirmados desde a última atualização, 07 deles ocorridos nas últimas 24h. Até o momento, 129.731 pessoas já contraíram a doença, 105.850 já se recuperaram e 3.029, infelizmente, faleceram. Até o momento, 402.961 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 36%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 32%. Em Campina Grande estão ocupados 29% dos leitos de UTI adulto e no sertão 52% dos leitos de UTI para adultos. 

Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos. A diferença de casos de ontem para hoje é de 317, nos quais 10 municípios concentram 232 casos, o que representa 73,18% dos casos em toda a Paraíba. São eles:

João Pessoa, com 127 novos casos, totalizando 31.826; Cajazeiras, com 25 novos casos, totalizando 2.519; Patos, com 18 novos casos, totalizando 4.716; Boqueirão, com 12 casos novos, totalizando 481; Campina Grande, com 11 novos casos, totalizando 13.662; Cabedelo, com 09 novos casos, totalizando 3.154; Sapé, com 09 casos novos, totalizando 1.236; São Bento, com 08 novos casos, totalizando 3.291; Cruz do Espírito Santo, com 07 novos casos, totalizando 599; Olho D’Água, com 06 novos casos, totalizando 54.

*Dados oficiais preliminares (fonte: SIM, e-sus VE e SIVEP) extraídos às 10h do dia 22/10, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Até hoje, 172 cidades registraram óbitos por Covid-19. Os 09 óbitos registrados nesta quinta ocorreram em hospitais públicos entre os dias 19, 20, 21 e 22 de outubro, entre residentes de 09 municípios. Os pacientes tinham idade entre 50 e 85 anos. Hipertensão foi a comorbidade mais frequente.

Mulher, 78 anos, residente em Santa Helena. Hipertensa. Início dos sintomas em 05/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 22/10/2020.

Mulher, 66 anos, residente em Pirpirituba. Hipertensa e diabética. Início dos sintomas em 09/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 22/10/2020.

Mulher, 53 anos, residente em Piancó. Sem comorbidade. Início dos sintomas 04/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 22/10/2020.

Mulher, 85 anos, residente em Aparecida. Cardiopata. Início dos sintomas em 23/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 21/10/2020.

Mulher, 82 anos, residente em Patos. Portadora de neoplasia. Início dos sintomas em 15/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 21/10/2020.

Homem, 77 anos, residente em João Pessoa. Hipertenso, diabético e ex-tabagista. Início dos sintomas em 28/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 21/10/2020.

Homem, 75 anos, residente em Pilõezinhos. Hipertenso e diabético. Início dos sintomas em 13/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 21/10/2020.

Homem, 57 anos, residente em Campina Grande. Cardiopata e obeso. Início dos sintomas em 19/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 20/10/2020.

Mulher, 50 anos, residente em Queimadas. Cardiopata. Início dos sintomas em 15/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 19/10/2020.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus


Fonte: Secom/PB

por Damião Rodrigues última modificação 26/10/2020 12h50

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10,4% da população fizeram teste de Covid-19 até setembro no país

por Damião Rodrigues publicado 26/10/2020 12h53, última modificação 26/10/2020 12h53

26.10.2020 às 12h05

 

O número de pessoas que fizeram algum teste de diagnóstico da Covid-19 chegou a 21,9 milhões em setembro, o equivalente a 10,4% da população do país. Destas, 4,8 milhões testaram positivo. Os dados são da edição mensal da PNAD COVID19, divulgada hoje (23) pelo IBGE. Em agosto, 17,9 milhões haviam feito o teste e 3,9 milhões receberam o diagnóstico da doença.

“De agosto para setembro, foram mais quatro milhões de pessoas que fizeram o teste e cerca de um milhão a mais testou positivo”, diz a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

Por grupos de idade, o maior percentual de pessoas que fizeram algum teste para detecção da Covid-19 foi entre 30 a 59 anos de idade (14,3%), seguido pelos grupos de 20 a 29 anos (12,1%) e de 60 anos ou mais de idade (9,2%). Entre as pessoas sem instrução ao fundamental incompleto, 5,5% realizaram e, entre aqueles com superior completo ou pós-graduação, 21,5%.

O percentual de realização dos testes para diagnóstico da doença é maior no grupo das pessoas com maior rendimento domiciliar per capita, chegando a 25,1% para as pessoas na faixa de quatro ou mais salários mínimos. No mesmo período, apenas 5,9% das pessoas na faixa de menos de meio salário mínimo fizeram algum teste.

Três tipos de testes são abordados pela pesquisa: o SWAB, exame em que o material é coletado com cotonete na boca e/ou nariz; o teste rápido com coleta de sangue por um furo no dedo; e o exame com sangue retirado na veia do braço. Dos 21,9 milhões de pessoas que fizeram o teste, 8,8 milhões fizeram SWAB e, destas, 2,3 milhões receberam diagnóstico positivo.

O Distrito Federal (22,2%) foi a Unidade da Federação com maior percentual de testes realizados, seguido por Piauí (17%) e Goiás (16%). Os menores percentuais foram registrados em Pernambuco (6,8%), Acre (6,9%) e Minas Gerais (7,8%).

A pesquisa também apontou queda no contingente daqueles que relataram ter algum sintoma de síndromes gripais. Em setembro, 9,2 milhões de pessoas afirmavam ter algum dos sintomas abordados pela pesquisa, como tosse, febre e dificuldade para respirar. Esse número representa 4,4% da população brasileira. Em maio, quando a pesquisa foi iniciada, 24 milhões, ou 11,4% dos brasileiros, apresentavam algum dos sintomas.

Em 29,9 milhões de domicílios, algum morador recebeu auxílio emergencial

Em setembro, o percentual de domicílios onde algum morador recebeu algum auxílio para combater os efeitos da pandemia foi de 43,6%. Em agosto era de 43,9%. Foram atendidos 29,9 milhões em setembro frente aos 30,1 milhões de agosto. O valor médio do benefício recebido pela população foi de R$ 894 por domicílio.

“O percentual de domicílios onde algum morador recebia auxílio emergencial ficou estável nesses últimos quatros meses”, diz Maria Lucia. Entre os tipos de auxílio abordados pela pesquisa, estão o emergencial, destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, e a complementação do Governo Federal pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

Norte (59,8%) e Nordeste (58,8%) foram as regiões que tiveram os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílio. Entre os estados, o Amapá (68,4%) foi estado com maior proporção, seguido de Maranhão (63,7%) e Pará (63,3%).

“As regiões que têm mais domicílios com pessoas recebendo auxílio ainda são Norte e Nordeste, onde as pessoas estão mais dentro dos critérios para receber o auxílio. Esse percentual ficou estável em todas as grandes regiões”, diz a pesquisadora.

População desocupada e taxa de desocupação foram recorde

A PNAD COVID19 estimou a população ocupada do país em 82,9 milhões de pessoas em setembro, aumento de 1% frente ao mês anterior e retração de 1,7% em relação a maio. “A população ocupada era de 84,4 milhões em maio e caiu até o mês de julho, quando volta a ter variações positivas, chegando ao contingente de 82,9 milhões em setembro. Ainda está abaixo do número que tínhamos em maio, mas já mostrando uma leve recuperação nos meses de agosto e setembro”, diz a pesquisadora.

Já a população desocupada, que era de 10,1 milhões no começo da pesquisa, passou para 13,5 milhões em setembro, um recorde da série histórica. “Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, explica Maria Lucia.

Com isso, a força de trabalho, soma da população ocupada e desocupada, passou de 94,5 milhões, em maio, para 96,4 milhões em setembro. O número de pessoas fora da força de trabalho caiu 1,5% em relação a agosto, chegando a 74,1 milhões. Já a taxa de desemprego passou de 13,6%, em agosto, para 14%, a maior da série histórica da pesquisa.

Dos 82,9 milhões de pessoas ocupadas, 93,5% não estavam afastados do trabalho que tinham. Destes, 10,4% estavam trabalhando de forma remota.

Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/
Foto: Governo do Estado de São Paulo
Arte: Brisa Gil

por Damião Rodrigues última modificação 27/10/2020 12h53

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SUS tem reforço de mais de 11 mil ventiladores pulmonares

por Damião Rodrigues publicado 27/10/2020 12h55, última modificação 27/10/2020 12h55

27.10.2020 às 12h05

 

A rede pública de saúde amplia estrutura e assistência aos pacientes que necessitam de tratamento intensivo. Hoje o Brasil conta com mais de 58 mil equipamentos distribuídos em todas as regiões

 

A rede pública de saúde teve sua estrutura de assistência intensiva ampliada com a entrega, até o momento, de 11.661 novos ventiladores pulmonares adquiridos pelo Ministério da Saúde, para o tratamento de pacientes graves infectados com o coronavírus. Com as aquisições, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta agora com 58.324 ventiladores pulmonares distribuídos em todas as regiões do país. O montante pode ampliar o atendimento de pacientes que necessitam de procedimentos de alta complexidade, como cirurgias oncológicas, ortopédicas, cardiológicas entre outras. 

Os equipamentos fazem parte de um dos legados proporcionados pela pandemia ao SUS e dão aos gestores de saúde capacidade de criar leitos de UTI para atendimentos gerais, não somente para Convid-19. Contudo, não foi somente a rede pública de saúde que terá esse legado. A indústria brasileira se beneficiou ao desenvolver tecnologia de ponta para a produção de ventiladores pulmonares, a partir de uma parceria entre o Ministério da Saúde e os ministérios da Economia e Ciência e Tecnologia, além da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). 

A ação realizou um mapeamento do parque industrial nacional, quando foram identificadas as capacidades de cada setor para o fornecimento de ventiladores pulmonares. Nesse mapeamento, encontrou-se empresas que tinham escala pequena de produção, mas que tinham expertise e outras que poderiam contribuir para expandir as entregas em um menor espaço de tempo possível. 

Isso proporcionou ao Ministério da Saúde a assinatura de cinco contratos com empresas brasileiras para a produção de 16.252 ventiladores pulmonares. Até o momento, foram entregues 71,5% dos equipamentos anunciados pela pasta como parte do apoio estratégico do Governo do Brasil no atendimento aos pacientes com Covid-19 nos estados. 

Os mais de 11 mil ventiladores pulmonares foram distribuídos da seguinte forma: Acre (170), Alagoas (236), Amapá (105), Amazonas (242), Bahia (809), Ceará (354), Distrito Federal (273), Espírito Santo (279), Goiás (692), Maranhão (309), Mato Grosso (272), Mato Grosso do Sul (340), Minas Gerais (952), Pará (452), Paraíba (362), Paraná (701), Pernambuco (225), Piauí (205), Rio de Janeiro (1.337), Rio Grande do Norte (330), Rio Grande do Sul (874), Rondônia (283), Roraima (162), Santa Catarina (143), São Paulo (1.142), Sergipe (186) e Tocantins (197). 

A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência por conta da pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra em apoio aos gestores locais do SUS. A distribuição dos ventiladores pulmonares para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública - principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade.  

No início da pandemia, o Brasil contava com 65.411 ventiladores pulmonares, sendo que 46.663 estavam disponíveis no SUS. Além da aquisição de ventiladores pulmonares, o Ministério da Saúde já habilitou mais de 15 mil leitos de UTI em todo o Brasil para atendimento exclusivo a pacientes com Covid-19. 

TRANSPARÊNCIA

A população pode acompanhar o quantitativo de recursos dispensados pelo Ministério, a quantidade de EPI, medicamentos, testes e outros itens distribuídos a cada estado pelo Localiza SUS - painel on-line criado para dar transparência às ações no combate à Covid-19. Na plataforma também é possível acompanhar a quantidade de leitos habilitados, testes entregues e insumos disponibilizados.

 

Ventiladores pulmonares entregues em estados e municípios até 21/10/2020

VENTILADORES - até 21/10/2020

 

RJ

1.337

TOTAL ESTADO

923

 

TOTAL MUNICIPIO

414

 

AL

236

TOTAL ESTADO

190

 

TOTAL MUNICIPIO

46

 

BA

809

TOTAL ESTADO

193

 

TOTAL MUNICIPIO

616

 

DF

273

TOTAL ESTADO

273

 

MA

309

TOTAL ESTADO

95

TOTAL MUNICIPIO

214

MG

952

TOTAL ESTADO

371

TOTAL MUNICIPIO

581

MS

340

TOTAL ESTADO

179

TOTAL MUNICIPIO

161

MT

272

TOTAL ESTADO

87

TOTAL MUNICIPIO

185

AC

170

TOTAL ESTADO

70

TOTAL MUNICIPIO

100

GO

693

TOTAL ESTADO

219

TOTAL MUNICIPIO

474

RO

283

TOTAL ESTADO

115

TOTAL MUNICIPIO

168

RR

162

TOTAL ESTADO

107

TOTAL MUNICIPIO

55

PA

452

TOTAL ESTADO

339

TOTAL MUNICIPIO

113

TO

197

TOTAL ESTADO

80

TOTAL MUNICIPIO

117

AM

242

TOTAL ESTADO

166

TOTAL MUNICIPIO

76

AP

105

TOTAL ESTADO

105

TOTAL MUNICIPIO

0

PI

205

TOTAL ESTADO

112

TOTAL MUNICIPIO

93

PE

251

TOTAL ESTADO

121

TOTAL MUNICIPIO

130

PB

362

TOTAL ESTADO

155

TOTAL MUNICIPIO

207

SE

186

TOTAL ESTADO

156

TOTAL MUNICIPIO

30

CE

354

TOTAL ESTADO

95

TOTAL MUNICIPIO

259

RN

330

TOTAL ESTADO

160

TOTAL MUNICIPIO

170

ES

279

TOTAL ESTADO

156

TOTAL MUNICIPIO

123

SP

1142

TOTAL ESTADO

910

TOTAL MUNICIPIO

232

RS

875

TOTAL ESTADO

487

TOTAL MUNICIPIO

388

SC

143

TOTAL ESTADO

62

TOTAL MUNICIPIO

81

PR

702

TOTAL ESTADO

252

TOTAL MUNICIPIO

450

TOTAL BRASIL

11.661

Fonte: Ministério da Saúde (Por Bruno Cassiano)

Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasil

por Damião Rodrigues última modificação 29/10/2020 12h58

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Continuar Cuidando: Governo inicia piloto da pesquisa sorológica na capital

por Damião Rodrigues publicado 29/10/2020 13h01, última modificação 29/10/2020 13h01

29.10.2020 às 12h10

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), realizou nesta terça-feira (27) o piloto da “Continuar cuidando – Observatório da Covid-19”, pesquisa inédita a ser realizada no Brasil. Agentes comunitários de saúde (ACS), profissionais ligados à SES com o apoio do Observatório de Síndromes Respiratórias da UFPB visitaram algumas residências no Bairro das Indústrias, entrevistando famílias e realizando testes do novo coronavírus em uma espécie de ensaio do que vai acontecer nas próximas oito semanas em 130 municípios paraibanos.  A pesquisa irá iniciar formalmente no dia 3 de novembro. 

De acordo com o secretário executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, por meio da pesquisa, será possível conhecer aprofundadamente como a pandemia afetou, e está afetando, a vida das pessoas, as condições de saúde delas e a rotina das famílias. Ele pontua que, tendo conhecimento desse cenário, será possível definir o futuro do estado referente às atividades educacionais. 

Sobre a metodologia da pesquisa, Daniel Beltrammi explica que as equipes irão às residências sorteadas para o levantamento, utilizando a metodologia censitária, por amostra de população. “É o encontro de vários saberes. Eu tenho os pesquisadores que são da área de estatística de populações, com experiência na pesquisa do IBGE, mas tem também as equipes de saúde. O Estado vem com o aparato para garantir as testagens e o apoio de campo, e também nós vamos ter o apoio dos agentes comunitários de saúde, que conhecem a população daquela comunidade e representam ali o SUS dos municípios. E é esse encontro do SUS municipal, estadual e a equipe de pesquisa da UFPB que vai nos ajudar a fechar esse panorama”, destaca. 

A população poderá acompanhar os avanços da pesquisa diariamente, uma vez que eles serão emitidos dentro dos boletins da Covid-19 da SES. Quinzenalmente, será apresentado um relatório completo com informações mais detalhadas. “Seremos o primeiro estado do Brasil a fazer uma pesquisa que cobre todo o território estadual. Cada semana poderemos ter um raio X, uma fotografia de como está a Paraíba. Por isso, nós vamos poder conversar com todos os paraibanos ao longo dessas oito semanas e não somente ao final do estudo”, observa. 

A agente comunitária Sandra de Souza, que acompanhou as equipes durante o piloto, destaca o papel importante do ACS dentro da pesquisa e afirma que a “Continuar Cuidando” vem reforçar a seriedade da pandemia e ajudar às pessoas a ter mais consciência sobre os cuidados necessários para evitar a contaminação. “Nós somos o elo entre a unidade de saúde e o usuário, a comunidade. Nós temos acesso e damos a abertura para que a equipe venha e consiga chegar às pessoas, dentro das casas. Além do propósito final, a pesquisa vai reforçar junto à população os cuidados necessários para evitar a contaminação”, completa. 

O questionário gira em torno do perfil de saúde, sociodemográfico das famílias e sobre o retorno das aulas presenciais, por isso a população deve ficar atenta, pois não há perguntas com direcionamento político partidário. Em caso de dúvidas sobre as visitas, as pessoas podem entrar em contato por telefone, por meio do “Ligue Corona”, no número: (83) 99146-9790.

 

Fonte: Secom/PB

 

 

 

Brasil registra queda de 25% nos óbitos por Covid-19 nos últimos 14 dias

por Damião Rodrigues publicado 30/10/2020 13h02, última modificação 30/10/2020 13h02

30.10.2020 às 12h10

Na semana em que o Brasil alcança a marca de 90% de pessoas recuperadas da Covid-19, o país também apresenta nova queda nos registros de óbitos e de casos confirmados da doença. Dados do Boletim Epidemiológico nº 37 do Ministério da Saúde, apresentado nesta quinta-feira (29) durante a Comissão Intergestores Tripartite (CIT), apontam queda de 25% na média de registros de óbitos no país, passando de 4.211 notificações (4 a 10/10) para 3.228 (18 a 24/10). A queda também se estende aos registros de novos casos confirmados da doença no mesmo período. De acordo com o novo boletim, o país apresentou redução de 9% na média de casos, passando de 175.804 (4 a 10/10) para 156.273 registros (18 a 24/10).

“Quando analisamos os dados do país como um todo é possível observar essa tendência de redução dos números de casos e óbitos na maior parte do Brasil. Os números vêm caindo a cada semana. Temos que agradecer aos profissionais de saúde, que estão à frente e dedicam todo o tempo para essa nova realidade”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

Outro tema abordado na CIT foi a vigilância laboratorial do novo coronavírus. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o diagnóstico laboratorial se destacou como uma ferramenta essencial para confirmar os casos e, principalmente, para orientar estratégias de atenção à saúde, isolamento e segurança para profissionais de saúde. O Ministério da Saúde está realizando todas as ações necessárias para garantir a continuidade das testagens nos estados.  

Entre as ações para ampliar as testagens, a pasta lançou o Programa Diagnosticar para Cuidar que busca a ação integrada da Vigilância em Saúde e da Atenção Primária e Especializada à Saúde para identificar e tratar precocemente os casos de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e diagnosticar laboratorialmente a Covid-19. Além disso, foi ampliada a recomendação de testagem para todos os casos suspeitos de Covid-19 e para profissionais de saúde.

Até 24 de outubro, foram distribuídos quase 8 milhões de testes RT-qPCR para todos o país. Já foram realizados mais de 17 milhões de exames para Covid-19, entre PCR e sorológicos. Nas últimas cinco semanas (Semanas Epidemiológicas 37 a 41) foram realizados uma média de 27 mil exames por dia.

REFORÇO NAS ENTREGAS PARA O ENFRENTAMENTO À COVID-19

EPI

Mais de 300 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) já foram distribuídos para garantir a proteção dos profissionais de saúde que atuam na linha frente do combate à Covid-19 no Brasil. São máscaras, aventais, óculos e protetores faciais, toucas, sapatilhas, luvas e álcool. A medida é mais uma ação do Governo Federal para reforçar a segurança do atendimento na rede de saúde pública dos estados e municípios brasileiros.

RECURSOS

O Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal R$ 177,3 bilhões, sendo que desse total foram R$ 133,1 bilhões para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 44,2 bilhões para a Covid-19. A pasta da Saúde vem apoiando os estados e municípios na compra e entrega de equipamentos, habilitação de leitos de UTI e enviando recursos para o enfrentamento da Covid-19.

VENTILADORES PULMONARES

O Brasil conta agora com o reforço de 11.661 ventiladores pulmonares entregues pelo Ministério da Saúde para auxílio no atendimento aos pacientes com Covid-19. Os equipamentos foram entregues em todos os estados e no Distrito Federal. A distribuição para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local.

LEITOS

O Ministério da Saúde já atendeu os estados e habilitou 1.407 leitos de suporte ventilatório para Covid-19, com um repasse de R$ 20,2 milhões.

MEDICAMENTOS

O Ministério da Saúde tem realizado também a distribuição de medicamentos conforme as solicitações dos estados. Até o momento, foram distribuídos cerca de 24 milhões de medicamentos. Sendo 5,8 milhões de unidades de cloroquina e aproximadamente 18 milhões de Oseltamivir. A distribuições ocorreram em todos os estados brasileiros com investimento de mais de R$ 67 milhões.

Para alinhar as estratégias de vendas e distribuição dos medicamentos, o Ministério da Saúde informa semanalmente o Consumo Médio Mensal e os estoques em dias de coberturas por medicamentos por estado.  

Ainda de acordo com o balanço de entregas da pasta da Saúde, foram atendidas as demandas dos estados para Hidroxicloroquina. Ao todo foram distribuídos 289 mil comprimidos em 11 municípios para oito estados.

TRANSPARÊNCIA

A população pode acompanhar o quantitativo de recursos dispensados pelo Ministério, a quantidade de EPI, medicamentos, testes e outros itens distribuídos a cada estado pelo Localiza SUS - painel on-line criado para dar transparência às ações no combate à Covid-19. Na plataforma também é possível acompanhar a quantidade de leitos habilitados, testes entregues e insumos disponibilizados.

Fonte: Ministério da Saúde (Por: Nicole Beraldo e Bruno Cassiano)

 

Atualização Covid-19 | 02/11/2020

por Damião Rodrigues publicado 03/11/2020 13h08, última modificação 03/11/2020 13h08

03.11.2020 às 12h18

A Paraíba tem 34% dos leitos de UTI Covid-19 para adultos ocupados 

Casos Confirmados: 133.286

Casos Descartados: 185.349

Óbitos confirmados: 3.108

Casos recuperados: 108.785 

Nesta segunda, 02 de novembro, a Paraíba registrou 66 novos casos de Covid-19 e 01 óbito confirmado desde a última atualização. Até o momento, 133.286 pessoas já contraíram a doença, 108.785 já se recuperaram e 3.108, infelizmente, faleceram. Até o momento, 419.397 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados. 

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 34%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 39%. Em Campina Grande estão ocupados 25% dos leitos de UTI adulto e no sertão 41% dos leitos de UTI para adultos. 

Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos. A diferença de casos de ontem para hoje é de 66, nos quais 05 municípios concentram 35 casos, o que representa 53,03% dos casos em toda a Paraíba. São eles:

Água Branca, com 09 novos casos, totalizando 169; Campina Grande, com 07 casos novos, totalizando 13.786; João Pessoa, com 07 novos casos, totalizando 32.795; Baía da Traição, com 06 novos casos, totalizando 763; Rio Tinto, com 06 novos casos, totalizando 1.223.  

*Dados oficiais preliminares (fonte: SIM, e-sus VE e SIVEP) extraídos às 10h do dia 02/11, sujeitos a alteração por parte dos municípios. 

Até hoje, 175 cidades registraram óbitos por Covid-19. Apenas 01 óbito foi registrado nesta segunda, ocorrido no dia 01 de outubro: 

Homem, 73 anos, residente em Campina Grande. Sem comorbidade. Início dos sintomas 28/08/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 01/10/2020.  

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus


Fonte: Secom/PB

Brasil registra 5 milhões de pessoas recuperadas

por Damião Rodrigues publicado 04/11/2020 14h07, última modificação 04/11/2020 14h07

04.11.2020 às 13h12

          

Número é superior à quantidade de casos ativos, ou seja, pessoas que estão em acompanhamento médico. Informações foram atualizadas às 17h30 desta terça-feira (03/11)

Brasil já registra mais de 5 milhões de pessoas curadas da Covid-19. No mundo, estima-se que pelo menos 29 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já se recuperaram. O número de pessoas curadas no Brasil é superior à quantidade de casos ativos (377.337), que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa a grande maioria do total de casos acumulados (90,3%). As informações foram atualizadas às 17h30 desta terça-feira (03/11) e enviadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde. 

A doença está presente em 99,9% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (3.447) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 4.700 municípios tiveram registros (84,4%), sendo que 650 deles apresentaram apenas um óbito confirmado. 

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. 

Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde. 

O Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal R$ 177,3 bilhões, sendo que desse total foram R$ 133,1 bilhões para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 44,2 bilhões para a Covid-19. Também já foram comprados e distribuídos 23,7 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 301,5 milhões de EPI, mais de 15,5 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus. 

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 11.661 equipamentos para todos os estados brasileiros. 

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil registra 5.566.049 casos confirmados da doença, sendo 11.843 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h.

Em relação aos óbitos, o Brasil possui 160.496 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registrados 243 óbitos nos sistemas oficiais, sendo que 274 óbitos ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.316 permanecem em investigação. 


Fonte: Ministério da Saúde




por Damião Rodrigues última modificação 05/11/2020 13h12

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Um tipo de imunidade ao coronavírus dura pelo menos seis meses, diz estudo

por Damião Rodrigues publicado 05/11/2020 13h14, última modificação 05/11/2020 13h14

05.11.2020 às 12h22

 

Uma nova pesquisa esta semana oferece alguma esperança para pelo menos um aspecto de nossa imunidade ao coronavírus que causa COVID-19. O estudo, conduzido por pesquisadores no Reino Unido, encontrou evidências de que certas células T criadas para combater o coronavírus durante a infecção continuam a mostrar uma resposta “robusta” pelo menos seis meses depois. Acredita-se que essa resposta imune celular desempenhe um papel importante na prevenção de reinfecções ou na redução da gravidade de uma infecção subsequente, ao lado de outros componentes de nossa imunidade, como anticorpos.

A nova pesquisa faz parte do UK Coronavirus Immunology Consortium, um estudo nacional apoiado pelo governo do Reino Unido que envolve várias universidades. Como parte do projeto, os pesquisadores acompanharam 100 voluntários que testaram positivo para anticorpos contra o coronavírus em março ou abril. Embora algumas pessoas tenham desenvolvido sintomas no momento do diagnóstico, nenhuma necessitou de hospitalização.

As células T são uma das principais células do sistema imunológico. Eles realizam uma ampla variedade de funções durante uma infecção, desde tentar matar diretamente as células infectadas até ajudar outras células a fazerem melhor seu trabalho, incluindo aquelas que produzem as proteínas que chamamos de anticorpos.

Como os anticorpos, nosso corpo pode produzir células T que “lembram” especificamente de um patógeno anterior e são capazes de entrar em ação quando ele tenta nos reinfectar.

Em comparação com o estudo de como os anticorpos respondem a um germe, a resposta imunológica celular de uma pessoa é mais complexa e difícil de medir. Isso torna este estudo um dos mais importantes e maiores de seu tipo.

Os primeiros resultados, divulgados em um artigo no site de pré-impressão bioRxiv na terça-feira (3), certamente parecem animadores. Todos os voluntários pareceram desenvolver células T específicas para o vírus logo após o diagnóstico, descobriram os pesquisadores. E quando o sangue dos voluntários foi estudado seis meses depois, essas células T pareciam permanecer em seu sistema.

“Até onde sabemos, nosso estudo é o primeiro no mundo a mostrar que a imunidade celular robusta permanece seis meses após a infecção em indivíduos que experimentaram sintomas leves/moderados ou eram assintomáticos”, disse Paul Moss, hematologista da Universidade de Birmingham e um dos os principais cientistas do projeto, em comunicado divulgado pelo Consórcio na terça-feira.

A imunidade a uma doença como COVID-19, como discutimos antes, é complicada. Algumas pesquisas sugeriram que os anticorpos específicos do coronavírus podem desaparecer em apenas três meses, mas outras pesquisas sugeriram que os anticorpos mais importantes — aqueles que impedem diretamente o vírus de infectar novas células — podem ser mantidos na maioria dos sobreviventes por pelo menos cinco meses. E ainda existem outras partes do sistema imunológico relevantes para COVID-19 que não foram estudadas em muitos detalhes, como as células B de memória.

Os especialistas esperam que nossa imunidade natural ao coronavírus comece a diminuir eventualmente. Eles tomam como base nosso histórico com outros coronavírus que nos deixam doentes (ainda é incerto como a imunidade induzida pela vacina funcionará). Mas as descobertas desse novo estudo e de outros sugerem que algum nível de proteção deve durar mais do que alguns meses.

Essa proteção pode não necessariamente impedir a reinfecção em todos os casos (na verdade, estamos começando a ver casos esparsos de reinfecção relatados em todo o mundo), mas provavelmente diminuirá o impacto de uma segunda infecção se acontecer, disseram especialistas ao Gizmodo.

Ainda há muito a ser compreendido sobre nossa resposta imunológica ao COVID-19, e as descobertas desse estudo fornecerão novas pistas para os cientistas.

Por exemplo, o estudo descobriu que as pessoas que apresentaram sintomas tendem a ter uma resposta das células T mais forte do que aquelas que eram assintomáticas, o que pode sugerir que os sobreviventes sintomáticos estão mais protegidos.

O nível de resposta das células T das pessoas ao longo do tempo também está fortemente correlacionado ao seu nível de anticorpos contra o vírus, enquanto uma resposta maior das células T no início foi associada a um declínio mais lento dos anticorpos. Isso provavelmente significa que quaisquer vacinas futuras terão que provocar uma forte resposta de células T, além de uma resposta de anticorpos. Dessa forma, elas teriam a melhor eficácia possível.

(Por: Ed Cara)

Fonte: https://gizmodo.uol.com.br/tipo-imunidade-coronavirus-dura-seis-meses/ 

Foto: Vasily Maximov (Getty Images)

 

Atualização Covid-19 | 05/11/2020

por Damião Rodrigues publicado 06/11/2020 13h07, última modificação 06/11/2020 13h07

06.11.2020 às 12h18

 

Paraíba confirma 339 novos casos de Covid-19 em 24h: casos confirmados: 134.297; casos descartados: 186.866; óbitos confirmados: 3.138; casos recuperados: 109.721.

Nesta quinta, 05 de novembro, a Paraíba registrou 339 novos casos de Covid-19 e 08 óbitos confirmados desde a última atualização, 04 deles nas últimas 24h. Até o momento, 134.297 pessoas já contraíram a doença, 186.866 já se recuperaram e 3.138, infelizmente, faleceram. Até o momento, 423.058 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 36%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 40%. Em Campina Grande estão ocupados 16% dos leitos de UTI adulto e no sertão 66% dos leitos de UTI para adultos.

Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos. A diferença de casos de ontem para hoje é de 339, nos quais 10 municípios concentram 221 casos, o que representa 65,19% dos casos em toda a Paraíba. São eles:

João Pessoa, com 123 novos casos, totalizando 33.107; Rio Tinto, com 20 casos novos, totalizando 1.258; Campina Grande, com 19 novos casos, totalizando 13.821; Boqueirão, com 12 novos casos, totalizando 609; Patos, com 10 novos casos, totalizando 4.918; Água Branca, com 08 novos casos, totalizando 177; Sousa, com 08 novos casos, totalizando 2.470; Cabedelo, com 07 novos casos, totalizando 3.320; Guarabira, com 07 novos casos, totalizando 4.688; Santa Cruz, com 07 novos casos, totalizando 78;

*Dados oficiais preliminares (fonte: SIM, e-sus VE e SIVEP) extraídos às 10h do dia 05/11, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Continuar Cuidando: Até o dia 04/11 foram entrevistados 917 paraibanos, em 538 residências distribuídas por 35 cidades.

Até hoje, 176 cidades registraram óbitos por Covid-19. Os 08 óbitos registrados nesta quinta ocorreram em residentes de 06 municípios, entre 30 de outubro e 04 de novembro, 07 deles ocorridos nas últimas 48 horas. Os pacientes tinham idade entre 39 e 80 anos. Diabetes foi a comorbidade mais frequente. Dos locais, 01 ocorreu em hospital privado e os demais em hospitais públicos

Homem, 44 anos, residente em João Pessoa. Diabético e etilista. Início dos sintomas 26/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 04/11/2020.

Homem, 47 anos, residente em Campina Grande. Diabético e obeso. Início dos sintomas 16/10/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 04/11/2020.


Homem, 70 anos, residente em Queimadas. Cardiopata e portador de neoplasia. Início dos sintomas 18/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 04/11/2020.

Homem, 72 anos, residente em Cajazeiras. Diabético. Início dos sintomas 20/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 04/11/2020.


Homem, 80 anos, residente em João Pessoa.Portador de doença respiratória. Início dos sintomas 09/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 03/11/2020.

Mulher, 70 anos, residente em Santa Rita. Hipertensa, diabética, cardiopata e portadora de doença neurológica. Início dos sintomas 30/09/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 03/11/2020.


Mulher, 39 anos, residente em João Pessoa. Diabética e portadora de doença renal. Início dos sintomas 21/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 02/11/2020.

Homem, 72 anos, residente em Catolé do Rocha. Diabético e cardiopata. Início dos sintomas 22/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 30/10/2020.


Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

 

Fonte: Secom/PB

 

Covid-19: Brasil registra mais 10,5 mil casos confirmados em 24h

por Damião Rodrigues publicado 09/11/2020 13h19, última modificação 09/11/2020 13h19

09.11.2020 às 12h28

                                          

O Brasil chegou a 5,66 milhões de casos acumulados de infecção pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram 10.554 novos registros confirmados de covid-19, totalizando 5.664.115. Até ontem, o número de casos da pandemia estava em 5.653.561.

Os dados são do boletim do Ministério da Saúde, divulgado no fim da tarde de hoje (8). O órgão consolida diariamente as informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde de todo o país. Entretanto, devido a quedas dos sistemas internos ocorridas na última semana, o balanço apresentado neste domingo não acrescentou novos pacientes em acompanhamento, permanecendo o divulgado no boletim do dia 4, totalizando 364.575 pacientes. O mesmo vale para as pessoas que já se recuperaram da doença, um total de 5.064.344.

De acordo com a pasta, o total de mortes em razão da pandemia é de 162.397. Nas últimas 24 horas, as secretarias de saúde acrescentaram às estatísticas 128 novos óbitos.

Covid-19 nos Estados

O estado de São Paulo é o maior em número de casos e mortes pelo novo coronavírus no país, desde o início da pandemia. Ao todo, o estado acumula 1.125.936 casos confirmados de covid-19 e 39.717 mortes. Os dados de São Paulo também não foram atualizados e são os mesmos do boletim do dia 5.

O Rio de Janeiro vem em segundo lugar na estatística de óbitos com 20.905 mortes, seguido de Ceará (9.395), Minas Gerais (9.204) e Pernambuco (8.732). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (695), Acre (699), Amapá (751), Tocantins (1.114) e Rondônia (1.476).

Situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil 08/11/2020
Situação epidemiológica da Covid-19 no Brasil 08/11/2020 - Divulgação/Ministério da Saúde

 

Por: Andreia Verdélio - repórte da Agência Brasil - Brasília; Edição: Liliane Farias

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-11/covid-19-brasil-registra-mais-105-mil-casos-confirmados-em-24h#

 

 

Presidente diz: Brasil vai comprar qualquer vacina certificada pela Anvisa

por Damião Rodrigues publicado 10/11/2020 18h03, última modificação 10/11/2020 18h03

10.11.2020 às 17h10

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (9) que o governo federal vai comprar e disponibilizar qualquer vacina contra a covid-19 que passar pelo aval do Ministério da Saúde e for certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

"Passando pela [Ministério da] Saúde e sendo certificada pela Anvisa, o governo federal vai comprar e disponibilizar, mas não vai ser obrigatória de jeito nenhum", disse Bolsonaro em live transmitida pelas redes sociais. 

Nesta segunda, a Pfizer informou que sua vacina experimental contra a covid-19 mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença, com base em dados iniciais de um estudo amplo.

A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech são as primeiras farmacêuticas a anunciarem dados bem-sucedidos de um ensaio clínico em larga escala com uma potencial vacina contra o novo coronavírus. As empresas disseram que, até o momento, não encontraram nenhuma preocupação de segurança com a candidata a imunizante e que esperam pedir autorização para uso emergencial da vacina nos Estados Unidos neste mês.

Auxílio Emergencial

Bolsonaro citou ainda o auxílio emergencial como um dos instrumentos criados pelo governo federal para combater os efeitos provocados pela pandemia do novo coronavírus. 

"Se não fosse o auxílio emergencial de R$ 600 por cinco meses e agora, até o final do ano, complemento de R$ 300, acredito que a economia nossa tinha ido para o espaço, então foi muito difícil isso porque não tinha dinheiro o governo, nos endividamos", disse. 

O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de dar proteção emergencial durante a crise causada pela covid-19. O benefício começou a ser pago em abril, e, inicialmente, foi estabelecido em três parcelas de R$ 600.

Em junho, por decreto, o governo prorrogou o auxílio por mais duas parcelas, no mesmo valor. E agora, com mais quatro parcelas, em valor menor, o benefício vai se estender até o final do ano.

 

Fonte: Agência Brasil (Edição: Fábio Massalli)

por Damião Rodrigues última modificação 11/11/2020 14h53

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Rússia diz que sua vacina contra covid-19 é 92% eficaz

por Damião Rodrigues publicado 11/11/2020 14h55, última modificação 11/11/2020 14h55

11.11.2020 às 14h02

 

A vacina russa Sputnik V é 92% eficaz para proteger as pessoas da covid-19, de acordo com resultados provisórios de testes, disse o fundo soberano do país nesta quarta-feira (11), enquanto Moscou corre para acompanhar o ritmo de farmacêuticas ocidentais na corrida por uma vacina.

A leva de resultados iniciais é somente a segunda de um teste de estágio avançado com humanos a ser publicada em meio ao esforço global para produzir vacinas que consigam deter uma pandemia que já matou mais de 1,2 milhão de pessoas e devastou a economia mundial.

Os resultados se baseiam em dados dos 16 mil primeiros participantes do teste a receberem as duas aplicações da vacina de duas doses, informou o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), que está apoiando seu desenvolvimento.

"Estamos mostrando, com base nos dados, que temos uma vacina muito eficaz", disse o chefe do RDIF, Kirill Dmitriev, acrescentando que é o tipo de notícia sobre a qual os desenvolvedores de vacina conversarão um dia com os netos.

A análise foi realizada depois que 20 participantes do teste desenvolveram a covid-19 e foram examinados quantos receberam a vacina na comparação com os que receberam um placebo.

Comunidade Científica

A cifra é consideravelmente mais baixa do que as 94 infecções do teste de uma vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech. Para confirmar o índice de eficácia, a Pfizer disse que continuará seu teste até atingir 164 casos de covid-19.

O RDIF disse que o teste russo continuará durante seis meses e que dados do estudo também serão publicados em um periódico científico internacional destacado depois de serem revisados pela comunidade científica.

As ações europeias e os mercados de futuros norte-americanos ampliaram os ganhos ligeiramente após o anúncio da Rússia. Este veio logo depois de resultados publicados na última segunda-feira pela Pfizer e pela BioNTech, que disseram que sua vacina é mais de 90% eficaz.

Os resultados russos são mais um impulso a outras vacinas contra a doença atualmente em desenvolvimento e uma prova de conceito de que a covid-19 pode ser detida através da vacinação.

Mas especialistas disseram que o conhecimento a respeito do projeto e do protocolo do teste russo é escasso, o que torna difícil interpretar as cifras divulgadas nesta quarta-feira.

Por: Agência Reuters - Moscou

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-11/russia-diz-que-sua-vacina-contra-covid-19-e-92-eficaz

por Damião Rodrigues última modificação 12/11/2020 13h36

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Tire suas dúvidas sobre os tipos de testes para Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 12/11/2020 13h40, última modificação 12/11/2020 13h46

12.11.2020 às 12h50

Exames para identificar quem contraiu a doença têm diferenças e devem ser aplicados em situações específicas. Entenda como o SUS e os planos de saúde realizam cada um deles

A pandemia de Covid-19 que se alastrou de forma tão rápida pelo mundo desde o começo de 2020 também iniciou uma corrida da ciência atrás de respostas. Talvez a primeira delas tenha sido como detectar essa nova doença. Essa resposta é importante tanto no aspecto individual, para que o infectados possam receber os cuidados necessários, como no coletivo, para identificar a evolução do surto em uma região e permitir que as melhores medidas de enfrentamento sejam tomadas. 

Desde então os testes da identificação da Covid-19 começaram a surgir. São vários os modelos que podem ajudar na identificação da doença, mas atualmente existem dois mais usados em maior escala na população: o molecular, ou RT-PCR, que tem a coleta feita com secreção nasal ou da faringe; e o teste sorológico, que tem a coleta pela retirada e análise do sangue do paciente.

Além das diferenças no modo de detectar a doença, eles também diferem em outros aspectos. Por isso, relacionamos abaixo algumas das principais dúvidas sobre quando eles devem ser aplicados, suas recomendações, seus níveis de segurança e como o SUS e os planos de saúde entendem suas aplicações:

Quais são os tipos de testes? 

Atualmente são aplicados predominantemente dois tipos de exames para o diagnóstico da Covid-19: o chamado de RT-PCR, ou molecular, que detecta a presença do vírus no organismo humano e tem a coleta feita por meio de secreção nasal ou da faringe; e o teste sorológico, que detecta no sangue a presença de anticorpos e tem a coleta feita por retirada de sangue do dedo ou de uma veia.

Enquanto o RT-PCR detecta a presença efetiva do vírus no corpo, o teste sorológico detecta anticorpos produzidos por nosso corpo após o contato com o vírus. Estes testes podem, por sua vez, serem de 3 espécies: testes de imunocromatografia de fluxo lateral (também chamados de testes rápidos), testes imunoenzimáticos (ELISA) e testes de quimioluminescência (CLIA ou ECLIA).

Além disso, de maneira complementar, também existem outros exames que auxiliam no controle de sintomas ou complicações que podem ser causados dentro do quadro da síndrome respiratória aguda grave. São os seguintes:

  • Dímero D (dosagem);
  • Procalcitonina (dosagem);
  • Pesquisa rápida para influenza A e B;
  • PCR em tempo real para os vírus Influenza A e B;
  • Pesquisa rápida para Vírus Sincicial Respiratório;
  • PCR em tempo real para Vírus Sincicial Respiratório.

Não importa o tipo do teste, ele deve ser feito preferencialmente com indicação médica, porque a interpretação do resultado (feita por um profissional de saúde) é tão importante quanto o teste em si. 

Para que serve cada tipo de teste?

O teste do tipo RT-PCR é um exame laboratorial que detecta a presença do vírus no corpo a partir das secreções colhidas do nariz ou da faringe. É recomendado quando se avalia que a infecção está em seu período inicial - entre o 3º até o 8º dia de sintomas - e seu resultado pode demorar alguns dias para ser disponibilizado ao paciente.

Por sua maior sensibilidade, este teste é considerado o teste referência (também chamado de padrão ouro) para diagnóstico da Covid-19. É ele o mais recomendado pela OMS. Contudo, o RT-PCR tem um período ideal para ser realizado - em que ele tem mais chances de detectar o vírus no corpo - entre o terceiro e até o oitavo dias de sintomas. Fora desse período, os riscos de um falso negativo são mais elevados.

De todo modo, a ciência mostra que o RT-PCR capta bem o vírus, de modo que se você teve positivo para este teste, dificilmente estamos diante de um falso positivo. A questão é que nem sempre o teste negativo do RT-PCR indica que você está livre da doença, sendo necessário complementar o diagnóstico com um teste sorológico.

Os testes sorológicos possuem alguns modelos diferentes: testes de imunocromatografia de fluxo lateral (também chamados de testes rápidos), testes imunoenzimáticos (ELISA) e testes de quimiluminescência (CLIA ou ECLIA).

O chamado teste rápido verifica se o corpo teve contato com o vírus e tem a presença de anticorpos para combater a infecção, que podem ser de três tipos: IgG, IgM e IgA. Como leva um tempo entre o contato com o vírus até a produção do anticorpo, recomenda-se sua realização a partir do sétimo dia em que a pessoa desenvolve os sintomas da Covid-19. Se for realizado antes desse período, é grande a chance de um falso negativo. Ele é chamado de teste de imunocromatografia porque sua realização corresponde a uma alteração de cor a partir do contato do reagente do teste com o sangue colhido do paciente.

Esse sangue pode ser colhido do dedo (por uma punção digital) ou da veia (punção venosa) e não precisa de um aparato hospitalar ou laboratorial para sua realização. Embora possa ser feito em farmácias, com profissionais de saúde habilitados, a sua sensibilidade e especificidade são mais baixas. Ou seja, ele tem mais chances de dar um falso negativo, ou um falso positivo.

Diferentemente dos anteriores, o teste sorológico por imunoensaio enzimático (ELISA) e o teste sorológico por quimioluminescência (CLIA ou ECLIA) devem ser feitos sempre em ambiente laboratorial, com coleta por sangue da veia. Eles são especialmente utilizados em casos de avaliação tardia dos sintomas, quando o RT-PCR resultou negativo no acompanhamento de pacientes considerados do grupo de risco ou uma pessoa assintomática teve contato com alguém confirmado pela infecção do vírus.

Quais saõ as vantagens e desvantagens de cada modelo?

De acordo com a literatura especializada, o exame RT - PCR, chamado de padrão ouro, é o exame recomendado pela OMS para efetuar o diagnóstico da Covid-19 em função da sua precisão, principalmente quando realizado dentro da janela de tempo adequada.

Já os testes sorológicos ELISA e CLIA têm boa sensibilidade e especificidade. Possuem caráter complementar e não devem ser utilizados de maneira isolada para efetuar o diagnóstico de Covid-19. São importantes quando o RT-PCR resultou negativo e quando o prazo hábil para a realização do PCR foi superado.

Já o teste sorológico imunocromatográfico, conhecido como teste rápido, é o “padrão papel”, pela sua comparação com o padrão ouro. Não há consenso científico sobre sua qualidade eficiência. Especialistas afirmam que, dentro do contexto e análise adequadas, são exames importantes e úteis. Além disso, essas tecnologias vêm melhorando rapidamente com o passar do tempo.

Os resultados desses testes são seguros?

Recentemente, a Anvisa criou um painel para avaliar a conformidade desses testes e disponibilizou os resultados para o público em geral. Você pode checar essas informações aqui.

Os planos de saúde cobrem os testes de Covid-19?

Sim. A ANS, por meio das Resoluções Normativas 453/2020457/2020 e 458/2020, incluiu oito exames para detecção do vírus no Rol de Cobertura Obrigatória. 1) Pesquisa por RT-PCR; 2) Dímero D (dosagem); 3) Procalcitonina (dosagem); 4) Pesquisa rápida para influenza A e B; 5)/ PCR em tempo real para os vírus Influenza A e B; 6) Pesquisa rápida para Vírus Sincicial Respiratório; 7) PCR em tempo real para Vírus Sincicial Respiratório; 8) Pesquisa de anticorpos IgA, IgG ou IgM (exame sorológico).

A Resolução 458/2020, que trata de testes sorológicos, foi suspensa por determinação do Poder Judiciário e após deliberação da ANS. No entanto, o Idec entende que a indicação para realização de um exame ou de outro depende da avaliação do médico responsável pelo atendimento ao consumidor e que o fato de um procedimento não constar no rol não necessariamente indica que não deve ser coberto.

No dia 13 de agosto, a ANS determinou a cobertura dos testes sorológicos só para pacientes sintomáticos após o oitavo dia do aparecimento de sintomas. Além disso, esses exames (quando processados pela metodologia ELISA ou CLIA) devem ser cobertos apenas nas situações em que o RT-PCR deu negativo ou não pode ser realizado. Testes rápidos, feitos por imunocromatografia, foram excluídos.

Ainda que não estivessem previstos no Rol de Cobertura Obrigatória, estes e outros exames para detecção da infecção pelo coronavírus devem ser cobertos pelo plano, quando oferecidos no âmbito da saúde suplementar, conforme determinam os arts. 10 e 12 da Lei de Planos de Saúde, que obrigam a cobertura de diagnóstico e tratamento para todas as doenças previstas da Classificação Internacional de Doenças (CID). Basta, para isso, que o médico que acompanha o paciente justifique a necessidade do exame diagnóstico.

O SUS oferece esses testes?

Sim. Nacionalmente, o diagnóstico de Covid-19 é feito pelo RT-PCR e pelos testes por imunocromatografia de faixa lateral (testes rápidos). Nos Estados e municípios é possível que cada região faça o diagnóstico com uma das espécies sorológicas, além do RT-PCR.

Se eu tive um resultado positivo, eu estou com o vírus?

Nem sempre. Depende do tipo de teste. A leitura do exame e do diagnóstico depende de uma séria avaliação médica, conforme seu quadro clínico. Por isso é recomendado sempre que se consulte um profissional de saúde para avaliação do quadro individual e recomendações necessárias. 

Todos os tipos de teste são de uso profissional e os seus resultados devem ser interpretados por um profissional de saúde legalmente habilitado e devidamente capacitado, conforme definido pelos conselhos profissionais da área da saúde e por políticas do Ministério da Saúde. Esses testes não devem ser feitos por leigos. Os testes em domicílio podem ser realizados, desde que executados por profissional legalmente habilitado vinculado a um laboratório clínico, posto de coleta ou serviço de saúde pública ambulatorial ou hospitalar. 

O Idec cobra as autoridades que fiscalizem os testes comercializados no país e que exames seguros estejam à disposição dos serviços de saúde, para que tanto profissionais de saúde consigam realizar análises precisas, quanto pacientes recebam informações adequadas sobre sua saúde.

Se o resultado do teste sorológico for negativo isso indica que não tenho ou tive Covid-19

Não. Testes sorológicos negativos indicam que você não tem anticorpos contra a Covid19. Considerando que esses anticorpos somente surgem em quantidade detectáveis alguns dias depois da infecção, o teste somente tem alguma significância após esse período. 

Se sua carga imunológica (quantidade de anticorpos) for baixa, o teste pode ter um falso negativo. Assim sendo, esse teste isolado não serve para confirmar ou descartar infecção por Covid-19. O diagnóstico da doença deve ser feito por testes de RT-PCR. 

Quero fazer um teste mesmo não tendo um pedido médico. Posso fazer?

Sim. Laboratórios e redes de farmácias privados oferecem opções de testes sorológicos para o consumidor, mediante pagamento. Alguns são feitos em sistema de  coleta em domicílio e drive-thru. Os preços e os fornecedores variam. Se tiver dúvida sobre a conformidade ou não do teste aplicado, consulte as informações aqui

Estou com Covid-19. O que faço?

É importante que faça um sério acompanhamento médico, para verificar a evolução dos sintomas e se algum procedimento médico será necessário. Se há confirmação do diagnóstico para Covid-19 é importante que siga as regras de isolamento social e domiciliar por 14 dias para evitar o contágio da doença.

 

Fonte: https://idec.org.br/dicas-e-direitos/tire-suas-duvidas-sobre-os-testes-para-covid-19

 

por Damião Rodrigues última modificação 13/11/2020 13h20

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por Damião Rodrigues última modificação 13/11/2020 13h20

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por Damião Rodrigues última modificação 13/11/2020 13h21

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por Damião Rodrigues última modificação 13/11/2020 13h21

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por Damião Rodrigues última modificação 13/11/2020 13h22

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Centros de atendimento da Covid-19 estendem prazo de funcionamento

por Damião Rodrigues publicado 13/11/2020 13h25, última modificação 13/11/2020 13h25

13.11.2020 às 12h32

Ministério da Saúde prorrogou até o final de novembro de 2020 o prazo para que os Centros Comunitários e os Centros de Referência no âmbito do enfrentamento à Covid continuem recebendo incentivo financeiro de emergência. A pasta publicou nesta quinta-feira (12/11), a Portaria nº 3067, que amplia esse prazo para garantir o atendimento precoce de pessoas com sintomas de síndrome gripal.

Atualmente, existem 3.395 centros em funcionamento no país, sendo 3.265 Centros de Atendimento (portaria nº 1.445) e 130 Centros Comunitários de Referência para Enfrentamento da Covid-19 (portaria nº 1.444). Com a portaria publica hoje, poderão ser repassados R$ 439 milhões para garantir essa continuação da assistência feita nesses estabelecimentos. O financiamento federal dos centros está previsto para até este mês.

“A atuação dos centros de atendimento no enfrentamento da pandemia foi importante para conter a transmissão da Covid-19 e também para atender os casos leves de síndrome gripal. Este recurso do governo federal deu o apoio que os municípios precisavam para organizar os serviços da atenção primária, por isso foi prorrogado o repasse. O Ministério da Saúde do Brasil vai continuar dando todo o suporte necessário aos outros entes federativos para levar atendimento de qualidade à população brasileira”, destaca o secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente.

O Ministério da Saúde investiu em ações para organização do fluxo de atendimento na Atenção Primária à Saúde durante a pandemia da Covid-19. As unidades da Atenção Primária são estabelecimentos de referência em saúde nos municípios, atendendo os casos leves e referenciando os casos graves para as emergências e hospitais. Além de reduzir a circulação de pessoas com sintomas leves em outros serviços de saúde, a organização do fluxo de atendimentos nas unidades busca minimizar os impactos decorrentes da pandemia e permitir que os demais serviços da Atenção Primária continuem atuando normalmente. 

SAIBA MAIS

Os centros estão entre os incentivos feitos pela pasta para ampliar os atendimentos durante a pandemia. Os Centros Comunitários de Referência para Enfrentamento da Covid-19 possuem credenciamento exclusivo para os municípios que têm comunidades e favelas, conforme definição de aglomerado subnormal feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já os Centros de Atendimento para Enfrentamento da Covid-19, disponíveis para todos os municípios, atuam como ponto de referência da Atenção Primária dentro da rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma estratégia que busca ampliar diagnósticos e atendimentos dos casos de síndrome gripal, proporcionando maior resolutividade da assistência a pessoas com sintomas leves relacionados à Covid-19 e evitando sobrecarga das emergências e dos hospitais.

 Por: Karina Borges

Fonte: Ministério da Saúde (https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/centros-de-atendimento-da-covid-19-estendem-prazo-de-funcionamento)

por Damião Rodrigues última modificação 16/11/2020 13h27

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Novo Normal: Cai pela metade número de municípios em bandeira verde

por Damião Rodrigues publicado 16/11/2020 13h28, última modificação 16/11/2020 13h28

16.11.2020 às 12h40

Governo da Paraíba divulgou, neste sábado (14), a 12ª avaliação do Plano Novo Normal, que avalia as condições da retomada gradual e responsável das atividades durante a pandemia. A avaliação, que passa a vigorar a partir do dia 16 de novembro, aponta um o crescimento de municípios em bandeira amarela (85%) e laranja (8%) e a redução de municípios em bandeira verde (7%).

O secretário Executivo de Gestão de Rede de Unidades de Saúde, Daniel Beltrammi, destaca que "a literatura científica internacional aponta que os reflexos da adoção de comportamentos de alto risco, como o abandono do uso de máscaras e a ocorrência de atividades com grandes aglomerações, podem afetar os indicadores utilizados pelo Plano Novo Normal no prazo de uma semana, o que permite correlacionar a piora do contexto epidemiológico das capacidades do sistema de saúde e do comportamento social com as atividades e práticas assumidas ao longo desta última quinzena do período eleitoral na Paraíba".

É possível constatar, por meio da análise agregada da última quinzena, período compreendido entre a 11ª e a 12ª avaliações, que houve expressiva deterioração dos níveis de risco para disseminação da Covid-19, de forma geral, em toda Paraíba, com destaque para a 1ª e 3ª macrorregiões de saúde.

A Nota Técnica também chama atenção para o aumento da demanda por internação hospitalar dos leitos de UTI para adultos na Paraíba e destaca que a análise comparada entre a 11ª e 12ª avaliações, respectivamente, aponta para mais um novo e sucessivo comportamento de aumento de 4,71% (anterior de 8,72%) na 1ª Macrorregião de Saúde, fato que coloca a autoridade sanitária estadual em nível de atenção e ostensivo acompanhamento. Houve redução de 5,57% (anterior de 11,15%) na ocupação hospitalar dos leitos de UTI para adultos da 2ª Macrorregião de Saúde e uma retomada do crescimento de 10% nas ocupações dos leitos de UTI para adultos (redução de 5,15% anteriormente) na 3ª Macrorregião de Saúde.  

Beltrammi observa que "melhoras da situação da Covid-19 na Paraíba dependerão muito da ainda maior adesão de todas as paraibanas e paraibanos às três medidas que mais protegem a saúde e a vida das pessoas: usar máscaras, lavar as mãos e manter o distanciamento social, decisões e gestos que precisarão estar cada vez mais presentes em nossos cotidianos”.

Novo Normal Paraíba - A matriz de orientação para retomada das atividades em todo o estado indica os segmentos autorizados a retomar atividades com mudanças no formato de funcionamento, independe de bandeira/fase. O plano foi desenvolvido pela Secretaria de Saúde e pela Controladoria Geral do Estado e é baseado em indicadores como a quantidade percentual de novos casos, letalidade (óbitos), ocupação da rede hospitalar da região e percentual de isolamento social. É possível consultar toda orientação e análise dos municípios no endereço https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/novonormalpb

 

Fonte: Secom/PB

Brasil registra 5.322.406 pessoas recuperadas

por Damião Rodrigues publicado 17/11/2020 13h02, última modificação 17/11/2020 13h02

17.11.2020 às 12h15

Número é superior à quantidade de casos ativos, ou seja, pessoas que estão em acompanhamento médico. Informações foram atualizadas às 17h30 desta segunda-feira (16/11)

Brasil já registra 5.322.406 milhões de pessoas curadas da Covid-19. No mundo, estima-se que pelo menos 29 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já se recuperaram. O número de pessoas curadas no Brasil é superior à quantidade de casos ativos (388.044), que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa a grande maioria do total de casos acumulados (90,6%). As informações foram atualizadas às 17h30 desta segunda-feira (16/11) e enviadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde. 

A doença está presente em 99,9% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (3.447) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 4.700 municípios tiveram registros (84,4%), sendo que 650 deles apresentaram apenas um óbito confirmado. 

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. 

Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde. 

O Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal R$ 177,3 bilhões, sendo que desse total foram R$ 133,1 bilhões para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 44,2 bilhões para a Covid-19. Também já foram comprados e distribuídos 23,7 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 301,5 milhões de EPI, mais de 15,5 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus. 

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 11.661 equipamentos para todos os estados brasileiros. 

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil registra 5.876.464 casos confirmados da doença, sendo 13.371 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h.

Em relação aos óbitos, o Brasil possui 166.014 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registrados 216 óbitos nos sistemas oficiais, sendo que 114 óbitos ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.392 permanecem em investigação. 

 

Fonte: Ministério da Saúde

 


por Damião Rodrigues última modificação 19/11/2020 09h33

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Anvisa se reúne com responsáveis por vacina Sputinik V

por Damião Rodrigues publicado 19/11/2020 09h36, última modificação 19/11/2020 09h36

19.11.2020 às 8h40

Representantes de um instituto russo e da empresa União Química, que conduzem os estudos para o desenvolvimento da vacina Sputinik V, apresentaram o trabalho desenvolvido e a situação atual dos testes de imunização contra a covid-19 à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os representantes da Agência esclareceram dúvidas sobre os próximos passos e os procedimentos para o início de testes clínicos no Brasil.

Representantes da empresa disseram que responderão aos questionamentos dos técnicos da agência nos próximos dias.

O laboratório responsável pelo desenvolvimento da Sputinik V não submeteu à Anvisa, até o momento, o pedido para o registro da vacina. Essa ação é necessária para que qualquer empresa ou ente público possa comercializar um medicamento no Brasil.

A União Química entrou na Anvisa com um pedido de avaliação prévia. 

Paraná

Em agosto, o governo do Paraná assinou um convênio com o embaixador da Rússia, Sergey Akopov, para produção da vacina Sputnik. O acerto prevê o repasse de tecnologia para a fabricação da vacina pelo governo paranaense.

A vacina Sputinik V foi a primeira anunciada como eficaz contra a covid-19. Contudo, houve questionamentos pela comunidade científica pela falta de estudos publicados em periódicos de renome mostrando os resultados dos testes.

Na semana passada, o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) afirmou que a vacina é 92% eficaz. A entidade declarou que seguirá com os testes por mais seis meses e que os resultados serão publicados em periódico científico.

Outras vacinas

Ontem (17), o Ministério da Saúde se reuniu com uma equipe que atua no desenvolvimento da vacina pelas empresas Pfizer, dos Estados Unidos, e Biontech, da Alemanha. De acordo com a assessoria da pasta, foi apresentada a situação dos estudos.

O Ministério da Saúde tem na agenda desta semana encontros marcados com equipes de outras vacinas em desenvolvimento, como Janssen, Johnson & Johnson e Bharati Biotech (Vocaxin), além dos responsáveis pela Sputinik V.

Por Jonas Valente - repórter Agência Brasil - Brasília; Edição: Fernando Fraga

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Fonte:https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-11/anvisa-se-reune-com-responsaveis-por-vacina-sputinik-v


por Damião Rodrigues última modificação 19/11/2020 12h35

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Imunidade ao coronavírus pode durar anos, aponta estudo

por Damião Rodrigues publicado 19/11/2020 12h37, última modificação 19/11/2020 12h37

19.11.2020  às 11h48

 O estudo aponta que oito meses após a infecção, a maioria das pessoas que se recuperou ainda tem células imunológicas suficientes para afastar o vírus. (Crédito: Arquivo/Agência Brasil)

Prestes a completar um ano do surgimento, o coronavírus ainda tem aspectos desconhecidos pelos cientistas, como o tempo que pode durar a imunidade do corpo ao vírus. De acordo com um novo estudo esse prazo pode ser de anos ou, talvez, décadas.

O estudo aponta que oito meses após a infecção, a maioria das pessoas que se recuperou ainda tem células imunológicas suficientes para afastar o vírus e prevenir doenças. Uma lenta taxa de declínio no curto prazo sugere, felizmente, que essas células podem persistir no corpo por muito tempo ainda.

A pesquisa, publicada online, não foi revisada por pares ou publicada em uma revista científica. Mas é o estudo mais abrangente e de longo alcance da memória imunológica ao coronavírus até hoje.

As descobertas provavelmente serão um alívio para os especialistas preocupados com o fato de que a imunidade ao vírus pode ter vida curta e que as vacinas podem ter de ser administradas repetidamente para manter a pandemia sob controle.


Essa pesquisa está de acordo com uma descoberta recente de que sobreviventes da SARS, causada por outro coronavírus, ainda carregam certas células imunológicas importantes 17 anos após a recuperação, bem como com outras evidências encorajadoras emergindo de outros laboratórios.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/imunidade-ao-coronavirus-pode-durar-anos-aponta-estudo/

 

 

por Damião Rodrigues última modificação 20/11/2020 13h28

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Saúde faz balanço das ações no combate à Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 20/11/2020 13h29, última modificação 20/11/2020 13h29

 20.11.2020 às 12h45

Desde o início da pandemia, o Governo Federal vem fortalecendo a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) com entregas de equipamentos, insumos e recursos para o combate à pandemia. Por meio do Ministério da Saúde, o Governo do Brasil já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal R$ 178,3 bilhões. Desse total, R$ 134,16 bilhões foram para serviços de rotina do SUS, e os outros R$ 44,17 bilhões para o enfrentamento da Covid-19. A pasta vem dando apoio irrestrito aos estados e municípios na aquisição e entrega de ventiladores pulmonares, equipamentos de proteção individual (EPI), medicamentos, além da habilitação e prorrogação de leitos de UTI.

Até o momento, foram habilitados 15.685 leitos de UTI para o tratamento exclusivo de paciente com Covid-19, desses 237 são UTI pediátrica. Além disso, foram prorrogados a habilitação de 11.908 leitos de UTI. O valor investido pelo Governo Federal é de R$ 2,8 bilhões, para que estados e municípios façam o custeio dessas unidades pelos próximos 90 dias - ou enquanto houver necessidade em decorrência da pandemia.

A rede pública de saúde teve sua estrutura de assistência intensiva ampliada com a entrega, até o momento, de 11.797 novos ventiladores pulmonares adquiridos pelo Ministério da Saúde, para o tratamento de pacientes graves infectados com o coronavírus em todos os estados e no Distrito Federal. Com a compra, o SUS conta agora com 58.460 ventiladores pulmonares distribuídos em todas as regiões do país.

Foram assinados, até o momento, cinco contratos com empresas brasileiras para a produção de 16.252 ventiladores pulmonares. A distribuição para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública - principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade. 

LEGADO

Os equipamentos fazem parte de um dos legados da pandemia ao SUS e dão aos gestores de saúde capacidade de criar leitos de UTI para atendimentos gerais, não somente para Convid-19. A indústria brasileira também deixa um legado ao desenvolver tecnologia de ponta para a produção de ventiladores pulmonares, a partir de uma parceria entre o Ministério da Saúde e os ministérios da Economia e Ciência e Tecnologia, além da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). 

A pasta também habilitou, desde o início da pandemia, 1.430 leitos de suporte ventilatório voltados para o atendimento exclusivo aos pacientes confirmados ou com suspeita de Covid-19. Desse total, foram prorrogados 1.035 leitos, com investimentos de cerca de R$ 35,4 milhões por parte do Governo Federal. Os leitos são habilitados temporariamente por 30 dias, mas podem ser prorrogados em decorrência da situação epidemiológica do coronavírus no Brasil.

Os leitos possuem estruturas mais simples daqueles de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e devem receber pacientes com sinais de insuficiência respiratória. O tratamento nesses leitos também auxilia a evitar a piora no quadro da doença.

O custeio referente à diária da habilitação dos leitos de Suporte Ventilatório Pulmonar será feito por transferência Fundo a Fundo (do executivo para os fundos estaduais) em parcela única, no valor correspondente a 30 dias, a partir da publicação da portaria. Cada diária custa R$ 478,72.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

O Ministério da Saúde já distribuiu 301,5 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para garantir a proteção dos profissionais de saúde que atuam na linha frente do enfretamento à Covid-19 no Brasil. São máscaras, aventais, óculos e protetores faciais, toucas, sapatilhas, luvas e álcool. A medida é mais uma ação do Governo Federal para reforçar a segurança do atendimento na rede de saúde pública dos estados e municípios brasileiros. 

Ao todo, o Ministério da Saúde já entregou aos estados 564,9 mil litros de álcool; 3,1 milhões de aventais; 38,8 milhões de luvas; 26,5 milhões de máscaras N95; 210,6 milhões de máscaras cirúrgicas; 2,4 milhões de óculos e protetores faciais; e 19,3 milhões de toucas e sapatilhas. Os materiais foram entregues para as Secretarias Estaduais de Saúde, responsáveis por definir quais os serviços de saúde vão recebê-los, a partir de um planejamento local. 

A compra de EPI é de responsabilidade dos estados e municípios. No entanto, devido à escassez mundial desses materiais, neste cenário de emergência em saúde pública, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra para fazer as aquisições em apoio irrestrito aos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) e, assim, fortalecer a rede pública de saúde no enfrentamento da doença em todos os estados. 

Com a gradativa normalização dos mercados, a expectativa é que os gestores locais consigam novamente abastecer seus estoques com recursos que já são repassados pelo Governo Federal, além de recursos próprios. 

Os EPI são usados por profissionais de saúde que prestam assistência aos pacientes com Covid-19 - como médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem -, além da equipe de suporte que, eventualmente, precisa entrar no quarto, enfermaria ou área de isolamento. São de uso individual e se destinam a proteger os profissionais de possíveis riscos de contágio. 

SAÚDE INDÍGENA

Entre os dias 04 a 07 de novembro, a Equipe de Saúde Volante da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), composta por ginecologista, pediatra, clínico geral, reforçou o atendimento de saúde das comunidades indígenas Guajajara e Krikati, do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Maranhão. Foram 3,3 mil atendimentos realizados. O DSEI Maranhão atende uma população de 37.167 indígenas, de 11 etnias, em 629 aldeias. A SESAI enviou mais de 94 mil itens de suprimentos entre medicamentos, teste para Covid-19 e Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A ação reforçou o trabalho dos 754 profissionais de saúde do DSEI que atuam diretamente nas aldeias levando atendimento básico de saúde.

 Ainda em novembro, a SESAI realizou – entre 03 e 12/11, a missão interministerial no Alto Rio Juruá, na fronteira do Acre com o Peru. A ação teve apoio logístico e de profissionais de saúde do Ministério da Defesa em reforço às Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) do DSEI Alto Rio Juruá que atuam na região. Foram mais de 3 toneladas de medicamentos, insumos, EPI e testes para a Covid-19 e quase 15 mil procedimentos de saúde realizados.

OUTRAS AÇÕES

A pasta da Saúde também destacou ações que vem sendo realizadas no âmbito da Atenção Primária à Saúde, como o cuidado com as gestantes e puérperas; investimentos na saúde bucal, a pacientes com hipertensão, obesidade e diabetes. Além dos repasses estendidos para os Centros de atendimento da Covid-19 em favelas.

Outro destaque é a publicação da portaria que aumenta o custeio das Equipes da Saúde em Família Ribeirinhas.

ACESSE AQUI A APRESENTAÇÃO DA COLETIVA

TRANSPARÊNCIA

A transparência e o uso da tecnologia em prol da saúde pública são marcas da gestão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Por meio da plataforma Localiza SUS, a população pode acompanhar a quantidade de EPI, medicamentos, ventiladores pulmonares distribuídos a cada estado. O painel on-line também o número de leitos habilitados em todo país, testes entregues e insumos disponibilizados, informando o cidadão sobre tudo o que foi comprado, doado e distribuído para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Por: Bruno Cassiano

Fonte: Ministério da Saúde

Foto: Tony Winston/MS

por Damião Rodrigues última modificação 23/11/2020 11h29

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Ministério da Saúde prepara estratégia de vacinação contra a Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 23/11/2020 11h30, última modificação 23/11/2020 11h30

23.11.2020 às 10h48

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira (19), durante coletiva de imprensa, a primeira parte do Plano de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19. O documento relaciona os dez eixos prioritários que vão guiar a campanha de vacinação dos brasileiros, a fim de reduzir a morbidade e mortalidade pela doença, além de diminuir a transmissão do vírus entre as pessoas.

O objetivo é imunizar, tão logo uma vacina segura seja disponibilizada, os grupos com maior risco de desenvolver complicações e óbitos pela doença e as populações mais expostas ao vírus.

Ao apresentar o Plano, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, reforçou que o público-alvo será detalhado apenas após a conclusão dos estudos de fase 3 dos imunizantes testados. “Só assim conseguiremos avaliar em quais grupos (a vacina) teve maior eficácia”, afirmou. 

O documento foi elaborado no âmbito da Câmara Técnica Assessora em Imunizações e Doenças Transmissíveis, em parceria com instituições que auxiliaram na definição dos grupos de risco, estratégia de vacinação, atualização os estudos sobre a doença, entre outros.

Além do Ministério, integram esse grupo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), a Fiocruz, o Instituto Butantan, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), sociedades médicas, conselhos federais da área da saúde, Médicos Sem Fronteiras e integrantes dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde (Conass e Conasems).

Na coletiva, Arnaldo Medeiros disse que a importância da estratégia é dar transparência ao processo de elaboração da campanha, de modo que a população sinta segurança no processo. “Esse ministério tem um compromisso sério com a população brasileira de só vacinarmos quando tivermos certeza de que estamos diante de uma vacina registrada com garantia de eficácia”.

A campanha de divulgação do processo de produção e aprovação do imunizante, bem como da capacidade do país de distribuir os insumos, está prevista para ser lançada entre dezembro e janeiro. A mobilização para chamar os públicos prioritários para aplicação das doses e locais de vacinação é o passo seguinte, e deve ocorrer assim que houver definição sobre as vacinas.

EIXOS PRIORITÁRIOS

O desenvolvimento do plano de ação nacional e sua execução nos estados e municípios tem como base dez eixos prioritários: situação epidemiológica; atualização das vacinas em estudo; monitoramento e orçamento; operacionalização da campanha; farmacovigilância; estudos de monitoramento pós marketing; sistema de informação; monitoramento; supervisão e avaliação; comunicação e encerramento da campanha.

EIXO 1 – SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

O primeiro eixo busca identificar grupos de maior risco para adoecimento, agravamento e óbito pela Covid-19. Dentre os grupos prioritários estão: idosos e pessoas com comorbidades (Diabetes, HAS, Doenças cardíacas/cerebrovasculares, DPOC, Renal, Obesidade, Câncer, Transplantado e Anemia Falciforme).

Arnaldo Medeiros explicou que os profissionais de saúde também foram considerados grupos de risco “Estamos priorizado a manutenção do funcionamento dos serviços de saúde e esses trabalhadores estão entre os grupos mais expostos ao vírus”, disse.

Neste eixo, a Pasta também avalia as condições de armazenamento e duração da vacina e os dados de segurança.  Em relação à armazenagem dos imunizantes, as especificações serão orientadas pelo laboratório fornecedor.

Toda a rede de frio do Brasil dispõe de equipamentos para armazenamento de vacinas a -20°C, com exceção da instância local - que são as salas de vacinas e onde o armazenamento se dá na faixa de controle de +2°C a +8°C. Atualmente, o padrão de vacinas no mundo segue orientações de armazenamento entre +2°C e +8°C.

EIXO 2 – ATUALIZAÇÃO DAS VACINAS EM ESTUDO

Atualmente, há mais de 400 projetos em desenvolvimento. Destes, metade estão registrados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).  Ao todo, 154 estão em estágio de pesquisa pré-clínica e há 44 projetos em estudos clínicos, das quais 10, estão em fase 3. Neste eixo, a Pasta pretende acompanhar as plataformas em estudo, o panorama geral de vacinas em desenvolvimento e a descrição das vacinas brasileiras.

EIXO 3 – MONITORAMENTO E ORÇAMENTO

Avaliação da vacina – se entrará como rotina ou campanha anual - e os custos dessa operacionalização.

EIXO 4 – OPERACIONALIZAÇÃO DA CAMPANHA

Acompanhamento da estratégia de vacinação, distribuição de doses por unidade federada, público-alvo, meta, fases e prioridades.

EIXO 5 – FARMACOVIGILÂNCIA

Monitoramento dos eventos adversos pós-vacinação no pós-licenciamento da vacina (administração da vacina em massa).

EIXO 6 – ESTUDOS DE MONITORAMENTO E PÓS MARKETING

Os monitoramentos levarão em consideração os estudos de efetividade e segurança como vacinação de gestantes inadvertidademente, por exemplo. 

EIXO 7 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO

As vacinas precisam ter a rastreabilidade. Por meio dos sistemas como DataSUS será possível obter o registro nominal da população para avaliar a cobertura vacinal e o acompanhamento de eventos adversos pós-vacinação.

EIXO 8 – MONITORAMENTO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO

Neste eixo, será definido indicadores para avaliação da estratégia de vacinação desde a sua execução até os resultados.

EIXO 9 – COMUNICAÇÃO

Será definido o plano de comunicação da campanha de vacinação, com informação sobre o processo de produção e aprovação de uma vacina, informação sobre a vacinação, os públicos prioritários, dosagens, etc.

EIXO 10 - ENCERRAMENTO DA CAMPANHA
Neste eixo será avaliado os resultados da Campanha.

Por: Luara Nunes

Foto: Rodrigo Nunes/MS

Fonte: Ministério da Saúde



Saúde lança projeto de reabilitação de pacientes pós Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 24/11/2020 11h41, última modificação 24/11/2020 11h41

24.11.2020 às 11h02

Ministério da Saúde lança projeto focado em promover a retomada segura das atividades hospitalares eletivas. O projeto “Reabilitação Covid-19” dará apoio a cinco hospitais públicos em todo o Brasil na recuperação de pacientes pós-Covid-19. A iniciativa é executada pelo Hospital Sírio-Libanês no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, do Ministério da Saúde (PROADI-SUS).

O projeto piloto do “Reabilitação Covid-19” vai visitar inicialmente hospitais públicos em cinco estados brasileiros. São eles: Hospital Geral de Fortaleza (CE), Hospital de Base (DF), Hospital Municipal de Contagem (MG), Hospital Geral de Palmas (TO) e Hospital Geral do Trabalhador (PR).

Serão realizadas três visitas presenciais da equipe do Sírio Libanês para implementação de protocolos e metodologias usando as ferramentas de Lean e SCRUM, além de tutorias virtuais para acompanhamento dos indicadores que medirão a reabilitação, com intuito de que o paciente retorne à rotina normal. Esses indicadores demonstrarão, também, a evolução do projeto nos hospitais participantes.

A iniciativa também prevê a doação de diversos equipamentos de reabilitação, como andador de alumínio, exercitador de pernas e braços (mini bike), incentivador respiratório, kit de agilidade com cones e marcadores para treinos de equilíbrio e agilidade motora, válvula de fonação, eletro estimulador muscular entre outros. Esses equipamentos possibilitam a excelência do cuidado ao paciente no âmbito do projeto. A fase piloto começa em novembro de 2021 e terá a duração de 31 dias úteis.

Para o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Luiz Otavio Franco Duarte, a iniciativa reforça a importância do PROADI-SUS para o SUS. “Esse binômio muito bem aproveitado pelo sistema público e privado dá o alicerce para que o SUS alcance a excelência e promova qualidade de vida para seus usuários”, destaca o secretário.

Além disso, haverá entrega com cartilhas de orientações técnicas voltada a cada área da equipe multiprofissionas para reabilitação motora, funcional, psicológica, respiratória entre outras. Isso possibilitará a melhora no fator de utilização dos leitos voltados ao atendimento de pacientes com doenças crônicas, a redução do tempo médio de permanência dos pacientes críticos pós-Covid-19, e a capacitação das equipes e protocolo de Alta Segura.

De acordo com Andrezza Serpa, diretora do departamento de gestão de ações estratégicas, a ideia do projeto surgiu a partir da experiência bem-sucedida do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ). “A partir do modelo do Pedro Ernesto, notamos a necessidade da criação de protocolos bem definidos para oferecer aos pacientes após a internação em unidades de terapia intensiva, mais funcionalidade, minimizando sequelas simultaneamente com a capacidade de fazer melhor gestão dos leitos”.

Dados da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) mostram que a média de permanência de um paciente com Covid-19 na UTI do SUS é de 12 dias, especialmente por estes pacientes já apresentarem mais comorbidades. Eles demoram em média 20 dias para receber alta, mesmo após saírem da UTI. 

Também apoiam a iniciativa o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).

Sobre o PROADI-SUS 

 O PROADI-SUS foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde.

Atualmente, o programa reúne cinco hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. O PROADI-SUS é mantido com recursos dos hospitais participantes como contrapartida da imunidade fiscal.

Os projetos levam à população a expertise dos hospitais em iniciativas que atendem necessidades do SUS. Entre os principais benefícios do PROADI-SUS, destacam-se: redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil.

Com informações do NUCOM SAES

Fonte: Ministério da Saúde

Coronavírus hoje: Brasil registra a maior marca de novos casos desde setembro e média de mortes tem alta de 54%

por Damião Rodrigues publicado 25/11/2020 13h55, última modificação 25/11/2020 14h00

25.11.2020 às 12h55

 

O Brasil registrou 170.194 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta quarta-feira (25), de acordo com o levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Na terça-feira às 20h, o balanço indicou 170.179 mortes confirmadas, sendo 638 em 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 491. A variação foi de +54% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nas mortes por covid-19.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 6.121.449 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 33.445 desses comprovados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 30.350 novos diagnósticos por dia, a maior marca desde 20 de setembro. Isso representa uma variação de +34% em relação aos casos registrados em duas semanas, e também indica tendência de alta.

Segundo dados do Imperial College de Londres, no Reino Unido, a taxa de transmissão do novo coronavírus para esta semana no Brasil é a maior desde maio.

Veja os números consolidados: 170.194 mortes confirmadas; 6.122.527 casos confirmados

Estados Unidos

Os Estados Unidos registraram nas últimas 24 horas quase 173 mil novos casos de covid-19, segundo dados levantados pela Universidade Johns Hopkins. As hospitalizações por causa da doença bateram, pelo 15º dia consecutivo, um novo recorde no país.

No total, com a inclusão das infecções detectadas ontem, o país se aproximou de 12,6 milhões de casos confirmados de covid-19, cifra que vem crescendo em ritmo acelerado nas últimas semanas. Além disso, mais de 2 mil pessoas morreram após serem infectadas pelo vírus. Desde o início da pandemia, a covid-19 já fez quase 260 mil vítimas nos EUA.

O número de pessoas hospitalizadas por causa da covid-19 superou 88 mil na terça-feira, de acordo com o Covid Tracking Project. O total de pacientes que precisam de internação de unidades de terapia intensiva (UTI) ultrapassou a marca de 17 mil, também um novo recorde.

O novo surto está afetando especialmente as regiões Oeste e Sudeste. A Califórnia, Estado mais populoso dos EUA, registrou ontem quase 17 mil novos casos da doença. Nevada também quebrou seu próprio recorde, com mais de 2,8 mil infecções detectadas nas últimas 24 horas. No vizinho Arizona, o número diário de casos foi o terceiro maior desde o início da crise sanitária no país.

Em resposta ao aumento preocupante nas infecções e nas hospitalizações, as autoridades da Califórnia anunciaram que condados onde há alto risco de transmissão da doença teriam que respeitar um toque de recolher noturno. Desta forma, 41 dos 58 condados do Estado, onde vive cerca de 90% da população, estão sob a nova restrição.

As autoridades de saúde também estão preocupadas com o aumento das viagens por causa do dia de Ação de Graças, comemorado amanhã nos EUA. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) recomendou que os americanos ficassem em casa durante o feriado, mas milhões de passageiros já passaram pelos aeroportos do país nos últimos dias. Teme-se que o vírus se espalhe ainda mais pelo país.

União Europeia

Vacina

A farmacêutica Moderna anunciou uma parceria com a Comissão Europeia para a venda de 80 milhões de doses de sua vacina à União Europeia em 2021. O acordo permite à Comissão uma opção para a compra de mais 80 milhões de doses, podendo totalizar 160 milhões de doses em 2021.

As ações da empresa estão em alta de 0,90% no pré-mercado da Nasdaq, negociadas a US$ 99,50.

A Moderna divulgou no último dia 16 que sua vacina contra covid-19 (mRNA-1273) apresentou eficácia de 94,5% nos estudos clínicos de fase 3.

A empresa americana, com sede em Cambridge, no Estado de Massachussetts, já anunciou um acordo semelhante com o Reino Unido. A empresa afirmou também que mantém a projeção de produção de 500 milhões a 1 bilhão por ano a partir de 2021.

Na Europa, a Moderna está trabalhando com seus parceiros em Lonza, na Suíça e Rovi, na Espanha, para fabricação da vacina fora dos Estados Unidos. Esta é uma cadeia de suprimentos dedicada para apoiar a Europa e outros países, exceto os Estados Unidos, que firmam contratos de compra com a empresa.

Se as aprovações forem concedidas, a Moderna espera começar a fornecer a vacina para a União Europeia a partir de dezembro de 2020.

A vacina da Moderna foi desenvolvida com base em RNA, que contém instruções genéticas para a construção da proteína do coronavírus, conhecida como spike, que quando injetada nas células, faz com que elas produzam as proteínas spike, que são liberadas no corpo e provocam uma resposta imunológica.

A vacina da Moderna pode ficar armazenada por seis meses a uma temperatura de 20 graus celsius negativos e até 30 dias em condições normais de refrigeração, entre 2 e 8 graus celsius.

Alemanha

A Alemanha registou hoje (25) novo recorde de mortes por covid-19, com 410 óbitos em 24 horas, e espera-se que haja uma extensão das medidas restritivas atuais sobre a vida pública e econômica do país.

O número de novas infecções em 24 horas foi de 18.633, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI).

Esse número representa mais de mil casos em relação ao registados na quarta-feira da semana anterior, embora esteja abaixo do máximo absoluto de infecções diárias (23.648 casos na sexta-feira passada).

Mais alarmante é o aumento de mortes - 410 em 24 horas - bem acima do recorde diário anterior (315) registrado em meados de abril.

O número total de infeções verificadas pelo RKI desde o início da pandemia sobe, assim, para 961.320 - dos quais se estima que 656.400 pacientes estejam recuperados -, enquanto o número de óbitos sobe para 14.771.

A chanceler alemã, Angela Merkel, terá hoje nova reunião com líderes regionais.

Na semana passada houve uma reunião entre os líderes dos estados federados alemães, mas não foi alcançado um consenso para endurecer as medidas em vigor desde 2 de novembro - como pretendia Merkel - e apenas foi avaliado o número de infecções naquele momento.

Os governos regionais acordaram, em várias rondas de negociações ao nível dos dirigentes dos Länder - Estados Federados -, no início desta semana, estender as medidas em vigor até 20 de dezembro ou mesmo endurecer algumas delas, para aliviar um pouco durante as festividades de Natal e Ano Novo.

Desde 2 de novembro, as casas noturnas, a restauração, eventos culturais e desportivos estão fechados, mas a atividade escolar e a vida comercial permanecem em funcionamento, embora com lotação limitada.

Os cidadãos foram aconselhados a evitar todas as viagens não essenciais, tanto dentro do país quanto no estrangeiro.

A expectativa é que o governo federal concorde com os "Länder" sobre a prorrogação das medidas de restrição e até que endureça algumas delas, mas também que seja aprovada uma prorrogação da ajuda econômica liberada no início do mês para compensar os setores afetados pelos fechamentos.

Essas indemnizações - de até 75% das perdas calculadas em relação à receita de um ano atrás - podem atingir entre 15 milhões e 20 milhões de euros, divulgou nessa terça-feira a imprensa alemã.

Tanto o governo da chanceler Angela Merkel quanto os governos regionais têm sido alertados de que a evolução das infecções não permite, hoje, amenizar as restrições.

Entre as novas medidas que devem ser discutidas na reunião de Merkel está a manutenção do fechamento das casas noturnas, restauração e vida cultural, entre outras, pelo menos até 20 de dezembro.

Prevê-se também que o início das férias escolares do Natal seja antecipado, e a recomendação aos cidadãos é que se submetam voluntariamente a alguns dias de quarentena ou redução dos contatos sociais antes das festas.

Está sendo estudada uma fórmula mista de atividade escolar, entre presencial e pela internet, de modo que os alunos sejam distribuídos em pequenos grupos fixos que alternam a frequência escolar com os deveres em casa.

Para a semana do Natal, e até o final do ano, serão permitidos encontros com até dez pessoas - ou seis, segundo critérios de alguns "Länder" mais restritivos. Da mesma forma, será recomendada - embora não seja proibido -- a ausência de fogos de artifício em festas privadas, principalmente na passagem de ano.

Tóquio

A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, disse nesta quarta-feira que pedirá aos donos de restaurantes da capital do Japão que fechem mais cedo por três semanas para ajudar na resposta ao novo surto de covid-19 na região.

Koike informou que restaurantes que aceitarem diminuir o horário de funcionamento, fechando às 22h a partir deste fim de semana, receberão 400 mil ienes (US$ 3,8 mil) em apoio financeiro do governo.

O governo de Tóquio fez um pedido similar a restaurantes e a karaokês em agosto, quando a cidade enfrentou um segundo surto de casos da doença. Grande parte desses estabelecimentos topou fechar mais cedo na capital até meados de setembro.

Na época, as autoridades de Tóquio repassaram 200 mil ienes (US$ 1,9 mil) aos restaurantes em agosto e mais 150 mil ienes (US$ 1,42 mil) pelos dias com horário reduzido no mês seguinte.

Em entrevista coletiva, Koike explicou que não pediu ao governo federal a exclusão de Tóquio de um programa de subsídios a viagens, como solicitado pelos governadores de Hokkaido e Osaka, outras regiões afetadas pelo novo surto da doença.

Ontem, após os pedidos, o governo do primeiro-ministro do país, Yoshihide Suga, decidiu suspender, até 15 de dezembro, novas reservas para viagens a Sapporo, na ilha principal de Hokkaido, e para Osaka, no oeste do Japão.

Koike, no entanto, decidiu suspender a distribuição de cupons de desconto concedidos por outro programa estatal que visa incentivar que os japoneses comam fora de casa.

O pedido de Tóquio para reduzir o horário de funcionamento dos restaurantes veio após a confirmação de 401 novos casos de covid-19 em um único dia, número mais alto desde que o estado de emergência decretado nacionalmente foi suspenso em maio.

Na semana passada, Koike já havia colocado a cidade no nível mais alto de alerta contra a doença.

Venezuela

A Venezuela atingiu, nessa terça-feira (24), 100.143 casos confirmados de covid-19, desde o início da quarentena no dia 13 de março. Nas últimas 24 horas foram registrados mais 308 casos.

Segundo o ministro venezuelano de Comunicação e Informação, Freddy Ñáñez, há 873 mortes associadas ao novo coronavírus e 94.985 pessoas se recuperaram da doença.

Pelo Twitter, o ministro informou que estão ativos 4.285 casos, dos quais 2.897 de pacientes que se encontram em hospitais, 1.362 em centros de Diagnóstico Integral e 26 em clínicas privadas.

Com 21.007 casos confirmados, a capital Caracas é a região com maior número de casos, seguindo-se os estados de Miranda (12.553), Zúlia (8.829), Táchira (7.972), Apure (5.534), La Guaira (4.979), Yaracuy (4.522), Arágua (4.292), Nova Esparta (3.922), Carabobo (3.621), Bolívar (3.594) e Lara (3.291).

Seguem-se Mérida (2.953), Sucre (2.125), Barinas (1.793), Anzoátegui (1.749), Monágas (1.231), Trujillo (1.215), Falcón (1.039), Portuguesa (966), Cojedes (776), Amazonas (743), Guárico (721) e Delta Amacuro (689).

Segundo os dados oficiais, o arquipélago de Los Roques teve até agora quatro casos do novo coronavírus.

Quarentena radical

A Venezuela iniciou segunda-feira (23) uma semana de "quarentena radical", para que a partir de 1º de dezembro haja um período de um mês de flexibilização generalizada em todo o país, devido às festas de fim de ano.

A Venezuela está, desde 13 de março, em estado de alerta, o que permite ao Executivo tomar "decisões drásticas" para combater a pandemia.

No dia 11 de novembro o país autorizou as operações comerciais com o México, a República Dominicana, o Irã, a Turquia e o Panamá.

No dia 23 deste mês, as autoridades venezuelanas anunciaram a abertura do espaço aéreo para voos comerciais para a Rússia e a Bolívia, suspensos desde março de 2020, devido à pandemia.

 

Por Valor, G1, Agência Brasil e RTP 

Fonte:Valorinveste(https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2020/11/25/coronavirus-hoje-brasil-registra-a-maior-marca-de-novos-casos-desde-setembro-e-media-de-mortes-tem-alta-de-54percent.ghtml)


Atualização Covid-19 |25/11/2020

por Damião Rodrigues publicado 26/11/2020 13h45, última modificação 26/11/2020 13h45

26.11.2020 às 12h59

 

Paraíba registra 717 novos casos de Covid-19 e 07 óbitos nesta quarta-feira: casos confirmados: 143.615; casos descartados: 196.170; óbitos confirmados: 3.268; casos recuperados: 114.020. 

Nesta quarta, 25 de novembro, a Paraíba registrou 717 novos casos de Covid-19 e 07 óbitos confirmados desde a última atualização, 04 deles nas últimas 24h. Até o momento, 143.615 pessoas já contraíram a doença, 114.020 já se recuperaram e 3.268, infelizmente, faleceram. Até o momento, 455.002 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 46%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 54%. Em Campina Grande estão ocupados 37% dos leitos de UTI adulto e no sertão 59% dos leitos de UTI para adultos.

 

Os casos confirmados estão distribuídos por todos os 223 municípios paraibanos. A diferença de casos de ontem para hoje é de 717, nos quais 10 municípios concentram 343 casos, o que representa 47,83% dos casos em toda a Paraíba. São eles:

João Pessoa, com 121 novos casos, totalizando 36.380; Campina Grande, com 40 novos casos, totalizando 14.329; Conceição, com 36 novos casos, totalizando 714; Patos, com 31 novos casos, totalizando 5.553; Cajazeiras, com 27 novos casos, totalizando 2.986; Pombal, com 26 novos casos, totalizando 837; Monteiro, com 19 novos casos, totalizando 1.116; Santa Rita, com 19 novos casos, totalizando 3.751; Cabedelo, com 17 casos novos, totalizando 3.596; São Bento, com 17 novos casos, totalizando 3.510. 

 

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 25/11, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

 

Continuar Cuidando: Até o dia 24/11 foram entrevistados e testados 9.304 paraibanos, em residências distribuídas por 88 cidades.

 

Até hoje, 182 cidades registraram óbitos por Covid-19. Os 07 óbitos registrados nesta quarta ocorreram em residentes de 07 municípios, entre os dias 19 e 23 de novembro, quatro deles nas últimas 24 horas. Os pacientes tinham idade entre 35 e 82 anos. Dos locais, um ocorreu em hospital privado e os demais em hospitais públicos.

Mulher, 82 anos, residente em Barra de Santa Rosa. Diabética, cardiopata e portadora de doença neurológica. Início dos sintomas 14/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 25/11/2020.

Mulher, 66 anos, residente em Vieirópolis. Obesa. Início dos sintomas 29/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 25/11/2020.

Homem, 58 anos, residente em Santa Cecília. Sem comorbidade. Início dos sintomas 31/10/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 25/11/2020.

Homem, 35 anos, residente em João Pessoa. Sem comorbidade. Início dos sintomas 03/10/2020. Foi a óbito em hospital privado no dia 24/10/2020.

Mulher, 74 anos, residente em Coremas. Hipertensa. Início dos sintomas 17/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 21/11/2020.

Homem, 68 anos, residente em Belém do Brejo do Cruz. Sequelado de AVC. Início dos sintomas 12/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 20/11/2020.

Homem, 82 anos, residente em Patos. Diabético e cardiopata. Início dos sintomas 08/11/2020. Foi a óbito em hospital público no dia 19/11/2020.

 

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Fonte: Secom/PB

 

por Damião Rodrigues última modificação 27/11/2020 11h11

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Estado elabora plano de ação e amplia em 100% leitos de UTI para tratamento da covid-19 no Hospital de Clínicas de Campina Grande

por Damião Rodrigues publicado 27/11/2020 11h17, última modificação 27/11/2020 11h17

27.11.2020 às 10h26

 

O aumento na taxa de ocupação no Hospital de Clínicas (HC) de Campina Grande e a possibilidade de uma segunda onda da covid-19 levou a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PB) a elaborar um plano de ação e ampliar a quantidade de leitos para tratamento da doença na unidade.

De acordo com dados da última atualização, dos 15 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis no HC, 14 estão sendo utilizados, chegando a 93% de ocupação. Dos leitos de enfermaria, 11 dos 15 leitos também estão com pacientes, o que representa 66% de ocupação.

Segundo o diretor técnico do Hospital de Clínicas, Dr. Jhony Bezerra, o plano de ação da SES está dividido em duas etapas. A primeira prevê um acréscimo de mais 15 leitos de UTI e 25 leitos de enfermaria, atingindo assim 30 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e 40 leitos na enfermaria.

“Com esse plano de ação esses leitos podem ser ocupados a qualquer momento, a medida que houver aumento da demanda, não só em Campina Grande, mas como em toda a região, haja vista que o Hospital é referência para todo o interior do estado,” destacou o diretor.

A segunda etapa só será ativada caso o Hospital de Clínicas atinja uma ocupação acima de 85%. Nessa fase, o Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes faz uma readequação dos leitos destinados ao tratamento da covid-19, sendo disponibilizados 15 leitos da Unidade de Terapia Intensiva, mais 15 leitos de enfermaria. Além disso, haverá a preparação da equipe com acréscimo de profissionais nas escalas.

Observando o último boletim coronavírus do estado, a Paraíba já registra 143.615 casos confirmados e 717 novos casos foram contabilizados em apenas 24 horas. Em Campina Grande, a taxa de ocupação dos leitos é de 37% UTI adulto e 18%, enfermaria.

Dr Jhony esclareceu que os leitos do Hospital de Clínicas já estão prontos para serem ativados assim que necessário. “Todo o equipamento já está no Hospital de Clínicas, os leitos já estão prontos, nós dispomos de 35  ventiladores mecânicos, então temos uma sobra de cinco ventiladores para suporte, e toda a equipe já está sendo reorganizada, escalas médicas e de todos os profissionais de saúde, para que a qualquer momento a gente possa ir ativando esses leitos, a medida que houver demanda pela Central Estadual de Regulação de Leitos”.

 

Fonte: Secom/PB

 

Brasil registra 5.578.118 milhões de pessoas recuperadas

por Damião Rodrigues publicado 30/11/2020 10h45, última modificação 30/11/2020 10h45

30.11.2020 às 9h55

Brasil já registra mais de 5,5 milhões de pessoas curadas da Covid-19. No mundo, estima-se que pelo menos 29 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já se recuperaram. O número de pessoas curadas no Brasil é superior à quantidade de casos ativos (563.789), que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa a grande maioria do total de casos acumulados (88,3%). As informações foram atualizadas às 17h30 deste domingo (29/11) e enviadas pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde. 

A doença está presente em 99,9% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (3.447) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 4.700 municípios tiveram registros (84,4%), sendo que 650 deles apresentaram apenas um óbito confirmado. 

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. 

Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde. 

O Ministério da Saúde já destinou aos 26 estados e o Distrito Federal R$ 177,3 bilhões, sendo que desse total foram R$ 133,1 bilhões para serviços de rotina do SUS, e outros R$ 44,2 bilhões para a Covid-19. Também já foram comprados e distribuídos 23,7 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 301,5 milhões de EPI, mais de 15,5 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus. 

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 11.661 equipamentos para todos os estados brasileiros. 

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil registra 6.314.740 casos confirmados da doença, sendo 24.468 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h.

Em relação aos óbitos, o Brasil possui 172.833 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registrados 272 óbitos nos sistemas oficiais, sendo que 307 óbitos ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.177 permanecem em investigação.

 

Fonte: Ministério da Saúde 

Arte: Bené Lima

João Azevêdo anuncia abertura de mais 36 leitos de UTI para atender pacientes diagnosticados com Covid- 19 na Paraíba

por Damião Rodrigues publicado 01/12/2020 10h39, última modificação 01/12/2020 10h39

01.12.2020 às 9h55

 

O governador João Azevêdo anunciou, nesta segunda-feira (30), a ampliação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Estado. A iniciativa tem o objetivo de se antecipar ao crescimento da demanda provocada pelo aumento de casos da Covid -19. No total, serão mais 36 leitos abertos nos próximos 15 dias para garantir o atendimento necessário e adequado à população, em caso de necessidade. 

De acordo com o gestor, serão disponibilizados, a partir das 7h desta terça-feira (1), mais 10 leitos no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita; e mais seis leitos no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos, até a próxima segunda-feira (7). 

Também receberão mais leitos de UTI o Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa, com a oferta de cinco vagas até o próximo dia 10 de dezembro; e o Hospital de Clínicas de Campina Grande, com a abertura de mais 15 leitos a qualquer momento. 

“Essa é uma das formas de garantir que a Paraíba continue sem colapso na rede pública, mas é fundamental que a população entenda o momento que estamos vivendo e colabore com as medidas de segurança e distanciamento social”, pontuou o gestor.

 

Fonte: Secom/PB

Plano preliminar de vacinação contra a Covid-19 prevê quatro fases

por Damião Rodrigues publicado 03/12/2020 10h30, última modificação 03/12/2020 10h30

03.12.2020 às 9h44

Ministério da Saúde apresentou, nesta terça-feira (01), definições preliminares da estratégia que vai pautar a vacinação da população contra a Covid-19. Pontos como grupos prioritários, eixos estratégicos do plano operacional, expectativas de prazos, investimento na rede de frio para armazenamento das doses, processos de aquisição de agulhas e seringas para atendimento da demanda e as fases da vacinação dos grupos prioritários foram tratados durante o encontro.

Na ocasião, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, frisou a importância de viabilizar o Plano de Vacinação e reforçou que o Ministério e entidades parceiras possuem ampla base técnica para elaboração das estratégias de forma a atender com excelência a todos os objetivos propostos no plano. “É um grande desafio que temos pela frente. Mas temos capacidade técnica, tempo, expertise e pessoas reunidas com vontade de fazer o melhor plano do mundo”, afirmou.

O ministro Pazuello reforçou, ainda, que o SUS tem hoje o maior programa de vacinação do mundo, o que fortalece a estratégia de vacinação contra a Covid-19. 

O secretário de Vigilância em Saúde da Pasta, por sua vez, salientou que o plano apresentado hoje é preliminar e que sua estrutura final dependerá das vacinas disponibilizadas. “É importante destacar que o plano que está sendo discutido ainda é preliminar e sua validação final vai depender da disponibilidade, licenciamento dos imunizantes e situação epidemiológica”, disse. Todas essas questões serão relevantes, inclusive, para definição final dos grupos prioritários, onde são levados em consideração os critérios de testes realizados por cada laboratório que disponibilizar vacinas”.

Além do Ministério, integram o grupo de discussão a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), a Fiocruz, o Instituto Butantan, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), sociedades médicas, conselhos federais da área da saúde, Médicos Sem Fronteiras e integrantes dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde (Conass e Conasems) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Eles fazem parte da Câmara Técnica para elaboração do plano, implementada a partir de Portaria nº28 de 03 de setembro de 2020.

QUATRO FASES

Durante a reunião, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério, Francieli Fontana, detalhou que a vacinação deve ocorrer em quatro fases, obedecendo a critérios logísticos de recebimento e distribuição das doses. As fases desenhadas pela equipe técnica priorizam grupos, que levam em conta informações sobre nuances epidemiológicas da Covid-19 entre os brasileiros, bem como comorbidades e dados populacionais.

Na primeira fase, conforme a coordenadora do PNI, devem entrar trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena. Em um segundo momento, entram pessoas de 60 a 74 anos. A terceira fase prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras). A quarta e última fase deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

Ao todo, os quatro momentos da campanha somam 109,5 milhões de doses, sendo que os esquemas vacinais dos imunizantes já garantidos pelo Ministério da Saúde – Fiocruz/AstraZeneca e por meio da aliança Covax Facility – preveem esquema vacinal em duas doses. Na reunião, Francieli reforçou que o planejamento dos grupos a serem vacinados e fases é preliminar e pode sofrer alterações, a depender de novos acordos de aquisição de vacinas com outras farmacêuticas, após resultados dos estudos das vacinas candidatas e regulamentação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

SERINGAS E AGULHAS 

A coordenadora do PNI também detalhou que o Ministério da Saúde negocia aquisições de seringas e agulhas para atender à demanda para vacinação contra o coronavírus. Segundo ela, no momento, encontra-se em andamento processo de compra de 300 milhões de seringas e agulhas no mercado nacional para aplicação das doses, e outras 40 milhões no mercado internacional. Para a aquisição interna, já foi realizada pesquisa de preços e emissão de nota técnica para elaboração do edital de compra, que será lançado na próxima semana. 

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde é o maior programa de vacinação do mundo e atende, atualmente, uma população de 212 milhões de pessoas. Durante a reunião, Francieli lembrou que o programa já possui ampla expertise em vacinação em massa e está preparado – tanto no âmbito técnico quanto no de infraestrutura – para a vacinação contra a Covid-19, sem que a demanda do calendário normal de vacinação da população seja afetada.

Apenas em 2020, mais de R$ 42 milhões foram investidos para estruturação da rede de frio que armazena as doses do PNI, e que hoje atende na faixa de temperatura preconizada de 2ºC a 8ºC para todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, com exceção da Vacina Oral Poliomielite, armazenada a -20ºC na instância nacional. O recurso serviu à compra de câmaras refrigeradas, computadores e novos aparelhos de ar-condicionado.

Em novembro, a Pasta realizou um workshop junto às secretarias municipais e estaduais de Saúde a fim de preparar a rede de frio nacional, em suas diversas instâncias, para introdução das doses contra a Covid-19. Foram tratados no treinamento temas como as entregas das cargas, investimentos na rede de frio, riscos de armazenamento, as vacinas contra a doença em fase 3 de pesquisa e orientações técnicas sobre qualidade. Atualmente, o Brasil possui 38 mil salas de vacinação espalhadas por todo o país.

Os eixos prioritários que guiam o Plano de Vacinação são: situação epidemiológica, atualização das vacinas em estudo, monitoramento e orçamento, operacionalização da campanha, farmacovigilância, estudos de monitoramento pós marketing, sistema de informação;  monitoramento, supervisão e avaliação; comunicação; encerramento da campanha. 

O Brasil já possui atualmente garantidas 142,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 por meio dos acordos Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões) e Covax Facility (42,5 milhões). No mês passado, o Ministério da Saúde sediou encontros com representantes dos laboratórios Pfizer BioNTech, Moderna, Bharat Biotech (covaxin) e Instituto Gamaleya (sputinik V), que também possuem vacinas em estágio avançado de pesquisa clínica, para aproximação técnica e logística.

O ministro Eduardo Pazuello disse, na reunião, que nenhuma delas está descartada. “Estamos na prospecção de todas as vacinas. Todas são importantes”. Ele aproveitou também para frisar a importância do tratamento precoce como aliado contra a Covid-19 até que sejam disponibilizadas vacinas para toda a população. “Enquanto a vacina não chega, precisamos focar no diagnóstico clínico do médico, no tratamento precoce e no manejo correto do paciente”, disse.

 

Fonte: Ministério da Saúde

Arte: Bené Lima

 

por Damião Rodrigues última modificação 04/12/2020 10h28

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Secretaria Municipal de Saúde realiza 4ª ciclo de monitoramento epidemiológico da covid-19 neste sábado

por Damião Rodrigues publicado 04/12/2020 10h30, última modificação 04/12/2020 10h30

04.12.2020 às 9h46

                                     

A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), inicia neste sábado (5) o quarto Ciclo do Inquérito Epidemiológico em João Pessoa, que será dividido em duas etapas: nos dias 5 e 12 de dezembro. Neste sábado, serão 31 equipes de profissionais de saúde que irão realizar 200 visitas domiciliares para aplicação dos testes rápidos que detectam a presença do anticorpo da covid-19 e 100 domicílios para realização do exame RT-PCR/SWAB.

As equipes que realizam o trabalho de campo, com a investigação epidemiológica da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), já visitaram nos três primeiros ciclos da pesquisa, 1.498 domicílios com a realização do monitoramento e busca ativa de sintomáticos de covid-19. Destes, 186 tiveram o resultado positivo para presença do anticorpo do novo coronavírus. Também foram realizados 648 exames RT-PCR como parte do inquérito, com 159 resultados positivos e 206 seguem em análise.

O levantamento, feito por coleta de dados por amostragem, e as notificações com informações devem apontar a circulação viral e a soroprevalência de casos de covid-19 na Capital. As atividades do inquérito e investigação epidemiológica acontecem a cada duas semanas, aos sábados, alcançando 64 bairros da cidade, com visitas domiciliares.

“Neste último ciclo dentro de uma avaliação técnica decidimos dividir em duas etapas com ampliação da realização dos exames RT-PCR/Swab, intensificando as buscas ativas de casos sintomáticos, para que possamos avaliar a circulação viral do momento atual e, com base no diagnóstico e orientação das equipes, conter transmissibilidade do vírus”, destacou Daniel Batista de Araújo, gerente de Vigilância Epidemiológica do município.

Dados Epidemiológicos – Desde o início da pandemia do novo coronavírus, na rede municipal de saúde já foram realizados 23.331 exames RT-PCR e 7.541 foram detectáveis, com a presença do RNA do vírus covid-19. Do total de exames realizados, 18.456 são residentes de João Pessoa.

Em João Pessoa, até o dia 3 de dezembro, dados da Vigilância Epidemiológica contabilizou 34.876 casos confirmados para Covid-19 e 956 óbitos pela doença. O boletim epidemiológico pode ser acessado no Painel COVID-19, pelo link: https://experience.arcgis.com/experience/3be82460176d4046b0c827d4d65e81a4 .

Atividade de Campo – As visitas são realizadas em residências sorteadas por amostragem. O residente responderá o questionário epidemiológico, por meio de entrevista, com a finalidade de obter informações sobre sua suscetibilidade, riscos de contaminação em ambiente profissional, contato prévio com indivíduos contaminados pelo coronavírus, entre outras informações técnicas e sociais.

Se sintomático e, em tempo de coleta do exame SWAB, a equipe de apoio será imediatamente acionada. Caso, no momento, já tenha passado por sintomas, e esteja assintomático, será realizado teste sorológico para estudo da soroprevalência no município. Além do trabalho técnico e de pesquisa, os profissionais também orientam sobre os cuidados, forma de prevenção e que os sintomáticos de qualquer síndrome viral procurem um serviço de saúde de referência, para que seja garantida a assistência e evitar o agravamento da doença.

Todos os profissionais envolvidos na ação utilizam crachás de identificação e portam um documento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa, explicando sobre o inquérito epidemiológico. Em casos de dúvidas, ou para mais informações, a população pode também ligar para o número (83) 3214-7938.


Texto: Ascom SMS

Edição: Cristina Cavalcante

Fotografia: Arquivo/SECOM


por Damião Rodrigues última modificação 07/12/2020 12h00

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Em ação conjunta, Secretarias de Saúde da PB e de JP intensificam orientação e fiscalização no combate à Covid-19

por Damião Rodrigues publicado 07/12/2020 12h02, última modificação 07/12/2020 12h02

07.12.2020 às 11h25

Secretaria de Estado da Saúde (SES) anunciou, neste sábado (05), uma ação conjunta com a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa, para intensificar o cumprimento das recomendações sanitárias no combate ao coronavírus. Em entrevista coletiva, os secretários de Saúde da Paraíba e do Município alertaram para o avanço da Covid-19 no estado e pediram a colaboração da população com relação às festividades de fim de ano. 

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, pontuou que a intensificação de fiscalização e orientação é para evitar um retrocesso nas ações de flexibilização no estado. Ele reforçou que este é um momento de sacrifício, dedicação e envolvimento com a causa exercida e que vem alertando a população há algum tempo. “Não é surpresa para nós esse cenário que estamos observando na Paraíba. Nós já alertávamos, há quatro semanas, o que ocorreria em dezembro e janeiro”, observou. 

Geraldo Medeiros alertou para a alta incidência do agravo no Sertão, onde a ocupação de leitos de UTI chegou a 90%. Ele explicou que uma série de fatores contribuiu para a situação epidemiológica em que o estado se encontra e destaca o relaxamento das pessoas com relação às medidas de proteção nas últimas semanas. O secretário também fez um apelo à população: “Não há outro meio de conter o vírus que não seja o distanciamento entre as pessoas, o uso de máscara e a lavagem da mão com água e sabão. Esse é um momento preocupante. Convoco o cidadão paraibano para que ele seja o guardião da saúde agora e denuncie aos órgãos responsáveis todo tipo de aglomeração e descumprimento das recomendações sanitárias”.

Na ocasião, a SES também anunciou a ampliação de leitos exclusivos para a Covid-19 na Rede Hospitalar. Até o momento, a Paraíba dobrou a quantidade de leitos de UTI do Hospital de Clínicas de Campina Grande e mais 10 leitos de terapia intensiva foram ativados no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, com possibilidade de expansão. Para esta semana serão abertos mais leitos de UTI em Cajazeiras, em Patos e em João Pessoa, no Complexo Hospitalar Clementino Fraga.

O secretário executivo da Saúde da Paraíba, Daniel Beltammi, afirma que a SES já tem uma próxima etapa de ativação do plano de contingência com crescimento de leitos de enfermaria no Hospital e Maternidade Frei Damião II. “Temos a possibilidade de abrir mais 60 leitos na unidade. Além disso, suspendemos a realização de cirurgias eletivas na 3ª Macrorregião de Saúde, pois passamos a barreira psicológica dos 90% de ocupação. Não sabemos até quando isso vai acontecer, pelo menos até a redução dessa taxa”, destacou.  

Os secretários também falaram sobre as festividades de fim de ano, recomendando evitar confraternizações com aglomeração e a presença de pessoas que não sejam do convívio diário. A orientação é que as festas de Natal e Ano Novo sejam realizadas em casa, com o seu núcleo familiar. O protocolo completo com as orientações está disponível no Plano do Novo Normal Paraíba, no site do governo, e pode ser acessado pelo link: https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/arquivos/fim-de-ano-1.pdf

 

Fonte: Secom/PB

 

Governador da PB discute plano de vacinação contra a Covid-19 com ministro da Saúde, Eduardo Pazuello

por Damião Rodrigues publicado 09/12/2020 10h26, última modificação 09/12/2020 10h26

09.12.2020 às 9h42

O governador João Azevêdo participou, nesta terça-feira (8), por meio de videoconferência, de reunião do Fórum de Governadores do Brasil com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ocasião em que foram discutidas a aquisição de vacinas contra a Covid-19 e a logística de distribuição das doses no território nacional. 

De acordo com o secretário executivo da Gestão da Rede de Unidades de Saúde do Estado, Daniel Beltrammi, que também participou da reunião, o Ministério da Saúde informou que já existem memorandos de entendimento para aquisição da vacina em fase adiantada com a Astrazeneca e Covax Facility e início de prospecções de compra com a Pfizer. 

“O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ratificou a intenção de disponibilizar as vacinas que, eventualmente, tiverem o registro da Anvisa. Segundo ele, esse período levaria 60 dias. O governo brasileiro informou ter um memorando de entendimento para 8,5 milhões de doses da vacina da Pfizer no primeiro semestre e 61,5 milhões a partir do mês de junho. No que diz respeito ao Covax Facility, consórcio da Organização Mundial da Saúde, o Brasil fez um aporte de R$ 830 milhões, mas ainda não há uma definição das vacinas eleitas. O Brasil fez uma opção de compra de R$ 1,2 bilhão da Astrazeneca, vacina da Fiocruz, que teve alguns contratempos na sua fase três e agora vai concluí-la para apresentar a documentação para registro”, explicou. 

Beltrammi também afirmou que a logística de distribuição das doses das vacinas e de seringas também entrou na pauta de discussões da reunião. “O ministro informou que amanhã haverá uma reunião sobre a logística de distribuição, principalmente, em relação à malha aérea, e informou que já há uma aquisição realizada de 130 milhões de seringas”, falou. 

Ainda segundo o secretário executivo da Saúde, as reuniões para debater a imunização dos brasileiros contra a Covid-19 devem ser intensificadas a partir de agora. “Ainda ficou pactuado que ocorrerão reuniões com maior periodicidade com as equipes de Saúde dos Estados e também foi solicitado que o Ministério da Saúde pudesse fazer um aperfeiçoamento da comunicação sobre o plano de vacinação para deixar mais claro para a população brasileira”, finalizou.

 

Fonte: Secom/PB

 

Primeiro caso de reinfecção por Covid-19 no Brasil foi identificado pelo Lacen-PB

por Damião Rodrigues publicado 10/12/2020 11h16, última modificação 10/12/2020 11h16

10.12.20202 às 10h32

Paraíba identificou o primeiro caso de reinfecção por Covid-19 no Brasil. A paciente é uma mulher, 37 anos, profissional de saúde, residente do Rio Grande do Norte e que trabalha na Paraíba. As amostras foram coletadas e analisadas pelo Laboratório de Vigilância Molecular Aplicada (LAVIMAP) da Escola Técnica de Saúde da UFPB em trabalho conjunto com o Lacen- PB.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou Nota Técnica em outubro, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde que orienta os profissionais de saúde sobre os critérios de definição de caso suspeito de reinfecção pelo SARS CoV-2. Desde então, fortaleceu seus processos de vigilância para identificação de casos que possam se adequar aos critérios. Até o momento, a Paraíba possui um total de 16 casos em investigação.

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, explica que o caso confirmado não está incluso entre os casos da Paraíba, uma vez que a paciente reside no Rio Grande do Norte. Ele chama a atenção para a qualidade dos processos de trabalho da Vigilância Epidemiológica e do Lacen – PB. “A Gerência Executiva de Vigilância em Saúde da Paraíba e o Lacen vêm fazendo um trabalho de investigação intenso desses casos suspeitos em parceria com o LAVIMAP da UFPB. E isso está sendo possível devido novo parque tecnológico do Laboratório e às novas instalações, além da qualificação dos técnicos do Lacen."

Das amostras recebidas, oito já foram investigadas e enviadas para referência que é a Fundação Oswaldo Cruz- no Rio de Janeiro. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou Nota Técnica em outubro, com diretrizes de conduta e fluxo frente aos casos suspeitos de reinfecção pelo novo coronavírus, seguindo orientações do Ministério da Saúde.

O diretor do Lacen-PB, Bergson Vasconcelos, disse que para a abertura de protocolo de casos de reinfecção é necessário que eles atendam aos seguintes critérios: o mesmo paciente ter dois resultados de RT-PCR detectáveis para SARS CoV-2, com intervalo maior ou igual a 90 dias; ou dois resultados de RT-PCR detectáveis para SARS CoV-2, com intervalo menor que 90 dias, desde que, tenha um terceiro resultado de RT-PCR não detectado para SARS CoV-2 entre o intervalo dos dois exames positivos.

O caso confirmado nesta quarta-feira (09) é de uma paciente do sexo feminino, profissional da saúde e sem comorbidades preexistentes. As amostras tinham intervalo de coleta de 116 dias. A primeira coleta foi em junho e a segunda em outubro. Em ambas as vezes, a paciente teve sintomas leves da doença. A análise feita confirmou a reinfecção após sequenciamento do genoma completo viral com linhagens distintas.

O secretário Geraldo Medeiros afirma ainda que este evento é resultado de uma investigação epidemiológica que irá dar suporte a estudos e tomadas de decisões de interesse de saúde pública.

“Não há a necessidade de pânico. Apelamos para a população que continuem com todos os cuidados de proteção e higiene pessoal, mantendo o distanciamento social, usando máscara e lavando as mãos com água e sabão”, afirmou o governador João Azevêdo.

 

Fonte: Secom/PB

 

Saúde reforça fluxo de notificação para casos suspeitos de reinfecção por Covid - 19

por Damião Rodrigues publicado 11/12/2020 10h08, última modificação 11/12/2020 10h08

11.12.2020 às 9h24

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) registrou o primeiro caso de reinfecção confirmada por Covid-19 no país, nesta semana. Diante desta realidade, a SES reforça as medidas para identificar e investigar os casos de pacientes acometidos pelo agravo mais de uma vez. Até o momento, a Paraíba possui um total de 16 casos em investigação e a confirmação deles depende de critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde e de uma investigação rigorosa por parte da vigilância em saúde estadual.

A Saúde do Estado realiza a conduta recomendada conforme a Nota Técnica 05/2020 emitida, desde o mês de outubro, pela Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, sobre a condução de protocolos diante de caso suspeito de reinfecção da Covid-19. Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, o documento orienta profissionais de saúde sobre os critérios de definição de caso suspeito de reinfecção pelo SARS CoV-2 e fluxo para sinalização dos casos. Todas as recomendações estão disponíveis no site https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/profissionais-de-saude/boletins-e-notas-tecnicas .

Os casos suspeitos de reinfecção pelo novo coronavírus se caracterizam quando o paciente em questão apresenta dois resultados de RT-PCR detectáveis para SARS CoV-2, com intervalo maior ou igual a 90 dias, ou três exames de SWAB em um intervalo menor que três meses, sendo dois detectados e um não detectado no intervalo entre os dois positivos. Caso não exista a disponibilidade das duas amostras biológicas, com a conservação adequada, a investigação laboratorial não poderá ser complementada, o que inviabiliza a análise do caso e abertura do protocolo de investigação.

Todos os casos de pacientes que se enquadrem nos critérios devem estar notificados de acordo com as recomendações dispostas nas notas técnicas anteriormente divulgadas, sendo os  casos de síndrome gripal na ficha de notificação para investigação de Covid-19, no sistema e-SUS notifica, e os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na plataforma do SIVEP-Gripe, seja o paciente de rede pública ou privada. 

É importante reforçar que o caso suspeito deve ser informado imediatamente pelo profissional de saúde ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Paraíba (Cievs-PB) pelo telefone (83) 99146-5074 de segunda a sexta-feira no horário das 8h às 16h30 e pelo e-mail: notifica.ses.pb@gmail.com . A população também pode comunicar um caso suspeito de reincidência do vírus por meio destes canais oficiais, desde que se enquadrem nos parâmetros estabelecidos.  

De acordo com o secretário executivo de Saúde do estado, Daniel Beltrammi, a Paraíba mantém um programa de vigilância rigoroso para os profissionais de saúde, o que tornou possível identificar dentro do próprio quadro a primeira reinfecção pelo vírus, com a confirmação da Fiocruz. Para ele esta é uma contribuição importante da Paraíba para o cenário nacional e um momento de reforçar as medidas de prevenção, uma vez que não há de fato, ainda, uma imunização contra a doença. 

“Este é sem dúvida um marco para que possamos reforçar o combate ao vírus e reforçar que não é o momento de deixar de usar máscaras ou relaxar as medidas de prevenção. Quem contraiu a Covid-19 pode contrair novamente e é fundamental o autocuidado, a higiene das mãos com o uso do álcool, água e sabão e, sobretudo, o distanciamento social. Estas medidas simples, que repetimos exaustivamente para a população, podem evitar a contaminação ou a reinfeção pelo novo coronavírus”, enfatiza Beltrammi.


Fonte: Secom/PB

 

por Damião Rodrigues última modificação 14/12/2020 11h30

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Plano Novo Normal: 14ª avaliação volta a apresentar municípios na bandeira vermelha

por Damião Rodrigues publicado 14/12/2020 11h33, última modificação 14/12/2020 11h33

14.12.2020 às 10h48 

A 14ª avaliação do Plano Novo Normal volta a apresentar municípios na bandeira vermelha, o que não acontecia desde a 3ª avaliação, ocorrida em julho. Este indicador é o resultado da elevação da transmissibilidade do vírus em todo Estado da Paraíba. As novas definições de bandeiras têm início nesta segunda-feira (14). 

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), 95% dos municípios se concentram nas bandeiras laranja e amarela, 5% na vermelha e apenas 3% na verde, cenário similar ao da primeira avaliação divulgada no dia 15 em junho. 

O secretário executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, ressalta que as transições para bandeiras laranja e vermelha significam piora da classificação. Ou seja, houve expressiva deterioração dos níveis de risco para disseminação da Covid-19, de forma geral, em toda Paraíba, com destaque para a 1ª e 3ª macrorregiões de saúde. Fazendo uma análise agregada das últimas três quinzenas, ele aponta que houve redução expressiva da participação da bandeira amarela, de 80% para 55% dos municípios paraibanos, e crescimento exuberante da bandeira laranja, de 6% para 37%, com proporcional redução dos municípios em bandeira verde, de 14% para 3%; além do crescimento de 11% da participação dos municípios em bandeiras vermelha, amarela e laranja, de 86% para 97%.

“A literatura científica internacional aponta que os reflexos da adoção de comportamentos de alto risco, como o abandono do uso de máscaras e a ocorrência de atividades com grandes aglomerações, majoritariamente entre a população das faixas etárias de 19 a 59 anos, afetam os indicadores utilizados pelo Plano Novo Normal no prazo de uma semana. Isso permite correlacionar a piora do comportamento social, quanto à adoção de medidas protetivas, com a deterioração do contexto epidemiológico e das capacidades do sistema de saúde, na forma de maiores ocupações dos leitos hospitalares para os cuidados à Covid-19 na Paraíba”, pontua. 

Quanto às ocupações hospitalares dos leitos de UTI adulto na Paraíba, os dados apontam crescimento de 7,86% na 1ª Macrorregião de Saúde, 12,72% na 2ª e um expressivo crescimento de 24,71% na 3ª Macro. O secretário executivo reforça que, embora atualmente a Paraíba tenha mais leitos de UTI, 15 novos abertos recentemente, e saiba manejar melhor o paciente, a população está colaborando cada vez menos. 

“É importante lembrar que essa é uma doença evitável. Pode-se ampliar leitos todos os dias, mas esse recurso é finito e todas as pessoas, quando se cuidam, usam máscara, evitam festas e aglomeração, se protegem e protegem outras pessoas. Apelamos para a colaboração de toda a população, especialmente nas festividades de fim de ano”, reforça. 

As informações completas da 14ª Avaliação do Plano Novo Normal, bem como a lista de municípios por bandeiras com suas respectivas avaliações para o critério, a íntegra da Nota Técnica e os Protocolos Sanitários para diversas atividades, em especial paras as festas de fim de ano, estão disponíveis no site do Governo da Paraíba no endereço paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/novonormalpb.

 

Fonte: Secom/PB